Ele pega o espelho, com raiva vê o corte que ganhou, mas, para a manipulação que ele está tramando à condessa deixou uma marca pequena e boa demais. -Sou fraco porquê não tenho força? então vejamos se sua mente também será tão forte quanto seu corpo.- Isso tudo era para proteger o país, ou era uma desculpa para explicar o sentimento de raiva e satisfação que ele estava sentindo ao mesmo tempo? A única coisa que sei, é que ele manteve sua mente ocupada a noite inteira, para dormir sem lembrar do beijo. de certo, foi um dia bem bagunçado e diferente, mas o destino estava se apressando, não tinha porquê ser lento. Afinal não é um amor que tem que dar certo, então mais uma noite passou... Nisso só tinha passado três dias desde da chegada de Talia a armênia. Na manhã seguinte, acordou entusiasmada para conversas com a rainha. Ela se arrumou, colocou o vestido que deixava ela com um ar de maturidade, e fez uma maquiagem leve. ao passar o batom... Foi castigada pelo prazer.
- Juro que se eu pensar sobre aquele beijo novamente, pego minha adaga e esmago os miolos na minha cabeça.-ela se deu um tampa no rosto e passou novamente uma cor rosinha, para não aparentar. isso foi bem engraçado, como alguém será capaz de esquecer o primeiro beijo? quase impossível, ainda mais um beijo tão... mas tão... não irei voltar aos detalhes. Por mais que eu goste desse romance, não é o foco do momento. Talia pronta, anda com a cabeça erguida até a sala do trono real, mas, antes dela outra pessoa já havia sido chamado.
- você entende a grave situação de ontem?-
-sim rainha.-
-como você deixou que ela treinasse crianças, sem meu consentimento! você não é o futuro rei, não haja como se tivesse autoridade nesse país.-
- deixando claro que eu não sabia que treinaria crianças, pensei que fosse fazer coisas mais delicadas que provavelmente são ensinadas as condessas."óbvio que eu sabia que ela ensinaria isso"-
-narek não deboche da minha cara, todos sabemos os detalhes minímos dela, não sou uma tola que colocaria qualquer um dentro do meu castelo!-
- rainha, qualquer ato dela foi pensando nas crianças, e a senhora já havia estipulado que eu poderia fazer o que bem entendesse, contanto que não machuque ou prejudique os aldeões.-
-"mãe" o certo é esse, não se esqueça, não me humilhe fazendo todos no reino saber que fui traída.-
- esqueço que devo ser o pobre adotado de um orfanato, que logo descobriram que vinha de uma familia rica e instinta. claro que ninguém sabe, minha mãe vinha em todas as festas, ficava em outros cômodos ao invés do salão,e só voltava três dias após todos irem embora. É uma mentira tão estapafúrdia, fico lisonjeado com a burrice alheia.- ele virá as costas para a rainha e vai embora.
- eu ainda não terminei, volte aqui! é uma ordem real!-
-a senhora, ainda não é o "rei" desse país, ele ainda está vivo.-
- um rei é aquele que trabalha por seu país, não aquele que carrega alguma coisa entre suas pernas.- ela iria gritar os guardas, para que impedissem a saída de narek( um pouco irritado com o descaso que a rainha fez à sua falecida mãe), mas, a rainha começou a ter uma forte dor de cabeça. deixando passar esse incidente. quando narek saiu, Talia estava indo em direção a porta de entrada do trono real. foi aí que deu de cara com narek, pela primeira vez ela ô viu tão irritado.
- o que foi?- ele deu uma meia parada e respondeu olhando para frente.
- se você entrar, ela descontará em você a raiva que estar de mim. mas se não entrar, nunca vai ajudar aquelas crianças, porquê ela não se importar em ajudar as crianças. para mim a ordem da rainha, são apenas imitações baratas de livros de educação. mas para você, terá que abaixar a cabeça e obedecer a essas palavras. sei como é inteligente, haja como uma adulta e use essa inteligência o máximo possível, confio em você.-Talia ficou um pouco preocupada com a frieza de narek, uma que não pensou que um dia veria, mas também ficou lisonjeada com a confiança dele por ela.
-porque ele nunca fala olhando nos meus olhos?- se perguntou para fugir da felicidade de sua mente, ao saber que alguém finalmente lhe entregou confiança. entretanto, também fiquei curiosa sobre essa pergunta dos olhos. Ao entrar no salão real, a rainha ainda com raiva de narek, olhou com arrogância para Talia.
- desejo saber o motivo da condessa está no saguão do trono real, sem ter sido chamada - Talia com seu vestido bege, seu cabelo preso e suas mãos juntas na posição correta para uma apresentação.
- vossa majestade(ela curva-se) venho pedir a senhora que me conceda a possibilidade de treinar as crianças desse reino-
- vejo que não sabe as regras desse país," não é permitido, que qualquer donzela, condessa ou princesa levante, erga, ou aponte uma espada ou qualquer arma afiada contra alguém,por mais que seja em sua própria defesa"-(rainha)
-senhora... " De novo, quase xingo ela" quero dizer, majestade. Eu já estou ciente dessa regra e por mais que a senhora não goste,fiquei sabendo de relatos sobre sumiços de crianças. Os próprios amigos dessas crianças sumidas, pediram esse favor, Não posso negar atenção a um pedido de misericórdia.( Ela se ajoelha)
- levante-se!-
- eu não posso vossa majestade( berra), suplico a senhora em nome do meu poderio e de meu cargo como condessa na realeza italiana. Me deixe ter a guarda, e posse de treinamento dessas crianças.( Ela abaixa a cabeça)- depois de botar seu cargo e título em jogo, a rainha não podia fazer nada além de aceitar,caso contrário ela poderia enviar uma carta ao conselho monárquico italiano pedindo permissão,mas, isso deixaria claro o quão indefeso e hipócrita o país está. Um país que não mantém suas crianças a salvo...
- não use seu título achando que não posso negar esse pedido"eu realmente não posso"...
-"mas vc realmente não pode"( pensamentos de Talia)
- eu posso negar,mas, vou deixar que afunde, assim, além de expulsar do meu reino, como a Itália também não te quis, irei ter feito algo para melhorar aqueles que ganham título de nobreza e não sabem o seu devido lugar. Condessa plater, eu lhe dou a permissão de treinar as crianças do reino, mas não poderá usar o dinheiro real para forjar armas, e qualquer machucado indevido ou reclamações dos tutores dessas crianças, levará a sua exoneração monárquica. Agora pode se retirar, tenho deveres para seguir, e não posso ficar brincando como você.-
- isso não é brincadeira...( Sussurrou engolindo toda sua raiva) é claro vossa majestade!- de cabeça erguida ela saiu do saguão, um pouco recessiva sobre a carta que ela jogou na mesa. Sua única segurança em um país desconhecido.
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Arco E Flecha ( Trilogia Do Conto Do Cupido, Saga:Plantar)
Romancea vingança é fácil de encontrar, admitir que está sendo consumida por ela, é o difícil. o conto do cúpido é uma trilogia entre um garoto que negou acreditar em sua primeira mulher, e a viu morrer, e entre uma garota que não conseguiu salvar a mãe de...