Capítulo 39

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_droga, DESGRAÇA ME BATE, GRITA COMIGO, BERRA, CHORA... tinha que fingir um modelo monarquico? devia mesmo ser minha inimiga, mas está tão educada não faço a menor ideia de onde deveria estar começando a perguntar a ela, nem perto dela estou gritando, estou enlouquecido gritando por dentro de mim, e ela está lentamente encaixando dentro de, dentro da minha mente, sem ter que quebrar algo por que estou deixando isso ocorrer._ avisei a vocês, ele sem perceber ou percebendo, deve! esquecer o passado, é uma lei contida no tempo. mesmo querendo não podemos impedir. é como ver uma maldição formando-se, depois de fragmentos de dissipando, de longas e duras lembranças, luigi vestiu-se para cavalgar, saiu nervoso, por sorte tália já estava em seu quarto, e foi com o primeiro cavalo que viu, o já cansado cavalo de tália.

~minutos antes~ 

 tália saiu da sala, e logo suspirou, sorriu e gritou sem barulho.

_ isso, isso, isso, consegui!_ olhou para cima e soltou todo o ar que havia se estreitado por sua incapacidade de poder agir normalmente,

_ETIQUETA SIGNIFICA CONTROLAR SUA LOUCURA. Esconder tudo abaixo de panos e vinhos. E eu irei a partir de hoje, obrigar-me a usar o circo a favor dessa palhacinha aqui! veremos, o quanto de palha servirá para eu poder queimar o castelo...

_ não acho essa ideia muito atraente, gosto de viver aqui_ respondeu narek atrás de tália, em sorte eu diria, pois só conseguiu obter essa parte das palavras ditas por ela. ela então o ignorou e continuou andando, então ele se jogou nas pernas dela e segurou.

_ larga._ disse ela olhando para ele.

_ nem pensar, se eu largar vai tratar a mim como o vilão e deixar de ser minha amiga, nunca vai me perdoar, sei que sua magoa cresce como um poço d'agua._ então ele agarrou mais um pouco. e ela balançou a perna, umas quatro vezes. olha, não sei se era esse o caso, mas ele tem uma firmeza grande.

_ LARGAAAAAAA!!!!!!!_ (grita enfurecida)

_já disse que nãooooooooooooooooooooooo!!!!!!!!_ então ela morde a mão dele para ele soltar.

_ nem tente me acusar, meu corpo é uma propriedade minha, qualquer coisa encostando em mim é de meu direito escolher o modo de reagir._

_e precisa morder tão forte? colocou ouro nós seu dentes por acaso (sussurrou a dor em sons quase mudos)_só me escuta uma única vez, também faço parte da aula de etiquetas._ Ela olha para ele, com uma cara meio fartar. 

_sabe, eu sei que planejava, percebi, planejou desde o inicio usar isso dele contra mim, mas esperou que eu fizesse um papel de boba tentando uma reconciliação e calma com os dois, me acha infantil nesse ponto? pode usar a aula para me deixar feliz, tentar todas as táticas, não mudará o fato que nunca pensei que faria isto comigo, apenas para não querer ele perto de mim. e de certo modo entendo seus motivos, mesmo assim...usou-me para magoá-lo_ ela se afasta e deixa ele ajoelhado no chão, com a cabeça baixa.

*lá vai a condessinha, fazendo um furacão em copo d'agua para nossos senhores* responderá as criadas bem perto de tália, e distantes de narek. tália fingiu que nada ouviu e entrou dentro de seu quarto.

_ nunca tive problemas com mulheres, mas eu tenho um ódio imenso de mulheres que perseguem as outras por homens. saudade de alizeh..._ assim que entra no quarto se taca na cama, com todo peso que sentiu.


voltando ao momento de saída do luigi

começou a ventar e todas as folhas de arvores, estavam caindo para atacar luigi e sua raiva infantil e imatura, digna de confusões de uma criança com 15 anos. Para onde ele estava indo? eu me perguntei, isso faço em todo o momento, "para onde vão os perdidos que saem sem rumo?" qualquer lugar serve? qualquer lugar seria pior? ou não haverá lugar que pioraria esta situação? logo foi me respondido, pois ele parou, na vdd o cavalo resmungou e expulsou ele de cima.

_ ei ei, cavalinho..., por que está parando?_ ele desceu do cavalo, tentou conversar com o cavalo para ele se levantar, Mas o cavalo virou a cara e fechou os olhos sentado ali mesmo. O luigi olhou indignado para ele, e suspirou inconformado com a situação, luigi olhou para os dois lados da estrada, já não dava para ver o castelo. que por sinal se encontra encima de um morro bem alto. e o outro lado da estrada era só mais estrada, também não havia vestígios de casas ou vilarejo. ou ele teria ultrapassado os limites ou ainda estaria em um caminho contrário ao seu próprio caminho, o que veio a ser uma graça. ele amarrou o cavalo na arvore sem folhas no meio do caminho em que pararam, tirou os sapatos e pela primeira vez  correu descalço até algum lugar da estrada, qualquer que fosse esse lugar, ele correu gritando uma hora isso cansaria, e cansou. então avistou o jardim, um que nunca tinha visto, até por quase nunca ter ido mais distante que o vilarejo. e o seu olhara brilhou, radiou e sorriu apenas com a paisagem de tantas flores e rosas  que haviam no local, de todas as espécies, então ele teve uma brilhante ideia.

_ é aqui, aqui ela sorrirá para mim, com toda aquela desconfiança, mas sorrirá. e é isso que importa_ então começou a pular e voltar para subir no cavalo e ir direto para o castelo. só que as milhares vezes que mandou o cavalo se levantar o cavalo negou-se e deitou mais ainda.

_ vai coopera, só por alguns instantes._ e luigi novamente sorriu, o peso havia ido embora, nunca mais, há tanto tempo não vi isso que se existisse na época eu teria registrado com uma fotografia, mas está bem guardado em minha memória, é o que importa...


Arco E Flecha ( Trilogia Do Conto Do Cupido, Saga:Plantar)Onde histórias criam vida. Descubra agora