Capítulo 5

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-Então é para mim também. Realmente... palavras são apenas maldições ditas pela língua, deve ser ruim cair no truque e artimanhas delas, por isso prefiro atos. - Narek volta a tentar colocar a gravata, e Luigi começa a ficar agoniado com isso, mas por hora não reagia a seus impulsos de toque.

- O erro não está nas palavras irmão, está apenas na boca mau articulada em que ela caí.- Luigi finalmente tira o seu olhar da perdição do infinito da noite, e o direciona a bagunça em pescoço de Narek

-Nem isso você faz direito? preste atenção, pois vai ser a última vez que eu irei ensinar.-

-Tire-me uma dúvida, e a pedra valiosa? não ouvi comentar mais sobre ela, talvez se apaixone novamente ...-

-Ela não é uma pedra, é uma rocha, bem dura, feia e grossa.-

-A então seu olhar te enganou novamente, já disse para aprender à controlar ele.-Luigi da um sorriso e aperta a gravata no pescoço de nareck bem forte.

-Eu irei tê-la, sabe que tudo que quero consigo.-

-Bom se ela é tudo que você disse, receio que deve ter cuidado. Como diz um poeta desconhecido de um dos livros que achei na biblioteca desse castelo, "Se ela for a faca, deixe que o sol bata na lâmina e a faça brilhar, observe tu o brilho dela da maneira mais distante que conseguir olhar. Mas, enquanto você for de carne não se aproxime dela, pois ela estará avida para te esfaquear -nixx''.-

-Vejo que sabe ler, pensei que fosse completamente burro.- quando narek iria entrar em outra discussão com Luigi, Luigi saiu do quarto e foi andar um pouco pelos corredores à caminho do salão.

Passar o natal em outros locais pode ser encantador, claro, apenas se a pessoa souber aproveitar o momento. Luigi já havia de ter sido no passado um garoto que se apaixonou, mas pela pessoa errada, foi de certo modo um amor correspondido em ambas as partes. Porém, algumas armações cegou algo que não era forte o suficiente para lutar, e agora provar da mesma ambição que ele teve um dia, não vinha a ser um bom ganho para ele. O corredor tinha muita gritaria, para ele era um tormento, um hospício em mil línguas, para Alizeh era um encanto. Os dois estavam no mesmo corredor, ele pronto de terno e ela com suas roupas em farrapos, que combinavam bem com as cortinas e os carpetes do palácio. Alizeh vinha do quarto de Talia que ainda estava respirando depois de ter conseguido entrar em seu vestido, e ele se aproximava intrigado.

-Por qual motivo essa gritaria que tanto me dar dor de cabeça faz você ficar animada?.-próximo a ela com suas mãos nos bolsos um olhar baixo e arrogante (devido a dor de cabeça) no caso ele realmente se intrigou em conseguir animar um pouco mais seu dia ou sua viagem. Ah eu disse dois? esqueci de avisar, tem um terceiro observando.

- Não é bem animada, só é reconfortante ver alegria hoje, geralmente não ando muito por essa alas do castelo, posso perguntar quem faz uma pergunta a uma criada de um olhar tão perdido?-

- Seu olhar não está perdido, se encantar por simples detalhes deveria ser algo feito por todos do mundo inteiro. É a única dama até agora que encontro com etiquetas, sou o príncipe Luigi da armênia. -

- Eu sinto muito (reverência) eu não sabia que o senhor era um príncipe, está com uma cara tão triste enquanto todos estão sorrindo, e sem querer ser intrometida, mas já sendo. Quem ousou incomodar o senhor?-

-Quem?... uma mendiga eu acho, deve realmente avisar a sua senhoria e a governanta que um dos portões do castelo está quebrado, um com chaminé, qualquer um pode entrar e sair a hora que bem entender. -

- Que horror, sinto muito pelo incomodo que o senhor sofreu aqui, agora se me der licença tenho que voltar a limpar as taças de vinho para o baile.- Alizeh curva-se e saí do salão de baile, alguém naquele dia realmente fez com que as férias de Luigi vale-se apena, mas fingir sutileza com belas mentiras não combinam a ele. Não era está elegância que ele devia ter, mas de alguma maneira foi a que ele escolheu.

todos estavam prontos, o baile estava prestes a começar. Talia que estava na cama ainda esgotada olhando para o teto, cansada demais para levantar.

- Se Alizeh soubesse quanta sorte ela tem de não ter que ser forçada a caber em um vestido tão apertado, certeza que ela não reclamaria. É tão complicado ela e Matteo, na verdade seria simples se ela fosse verdadeira, receio que ele possa acabar se casando com outra para esquecer-lá. Por que é tão difícil para as pessoas concordarem com seus pensamentos? parece que vivo um livro, um conto igual daquele de Shakespeare se eu me lembro bem é ''romeu e julieta'' um de meus favoritos. A diferença é que os dois são pobres e que são apaixonados e não estão juntos, bem queria eu que eles fossem mais impulsivos como romeu e julieta .- pensativa ficou ainda até uns dez minutos após o baile começar, mas os anfitriões sempre eram os mais demorados a descer pelas escadas do palácio. Já havia descido para o baile Luigi, Narek e muitos outros condes; lordes; reis e rainhas na quantidade exata para duas mesas de banquete, quase do tamanho do carpete de noivado em dias de casamento na sala do trono real.

após uma das criadas ter terminado de arrumar o príncipe Vítor Emannuel, ela mandou que ele esperasse a rainha vir busca-lo para descer a escada, mas o príncipe arteiro não ficou sentado, ele correu para a direção do quarto de uma professora bem qualificada que o educou deverás inapropriadamente.

-Toque toque-Talia já sorriu sabendo quem era e se aproximou da porta.

-Ora, de quem és essa voz tão linda, que ao invés de bater está sendo modesto em chamar-me.-

- Eu sou o futuro rei da Itália.- Talia abre a porta

- Pois não meu rei, sua súdita se curva a vossa graça- (riu) sendo apenas três anos mais velha que ele, dessa mesma forma aos olhos dela ele sempre será seu pequeno irmão e único aprendiz.

- Está bem, eu lhe mostro misericórdia, vamos logo? eu estou cansado de esperar. -

- Só você? se surpreenderá ao longo dos anos quanto mais tempo terá que fazer isso milhares de vezes, não tenho muito o que fazer Vítor, temos que esperar. - então com uma cara descontente com a resposta dela, os dois ficavam a espera da rainha. Passando uns dois minutos a rainha pegou na mão de Vítor deu um sorriso e o levou.

-Espere um pouco para descer e seja educada hoje no jantar.-

-Sim majestade, ''é sempre isso, sempre as mesma palavras os mesmo modos o mesmos acontecimentos, me vejo presa imensamente em um paradoxo sem
fim''.- e de longe a condessa observa os mesmo acontecimentos mais uma vez. A descida pela escada, as mesma palavras do povo de alta nobreza, as mesma críticas, ela só foi descer para o baile 20 minutos depois da descida dos mais paparicados. Creio que não percebeu que de longe também estava sendo observada.

A condessa realmente encantava os olhares, não tinha uma pessoa naquele dia que não direcionou seus olhares para ela, matteo ficou petrificado o único que não estava olhando para a rainha e o príncipe herdeiro, e sim para uma bela de cabelos pretos olhos azuis, em um belo vestido vermelho com mangas Bishop bem largas valorizando os ombros combinando com o salão de baile, foi propositalmente causado por ela mesmo, aonde ela iria realmente passar a ceia não estaria diferente de nenhum.

Arco E Flecha ( Trilogia Do Conto Do Cupido, Saga:Plantar)Onde histórias criam vida. Descubra agora