— Sei que estou no erro de ter, sem qualquer noção, estragado o livro desta senhorita. Está adaga... Como ela não teve nojo de arrancar do corpo necroso do bandido? ainda por cima a limpou. Por mais que isso a intrometa em minha vida, não posso devolver algo tão perigoso a uma mulher de sangue-frio. O que mais me deixa encucado, é que ela não aparenta ser o tipo de garota corajosa para matar com uma adaga, contudo, eu estaria fugindo dos fatos ocorridos. Afinal, o que uma dama passa para chegar a esse nível?.— com adaga na mão, ele olha minunciosamente para ver se realmente era a mesma adaga que foi enfiada na perna do bandido, e de fato era. o que o assustou um pouco, ele não conseguindo desvendar apenas de olhar como é uma pessoa? Quase nunca ocorria. Uma coisa que o empurrou para iscas de sonhadores. Pensamentos levam a uma curiosidade ansiosa, que rodeá a mente a enchendo de perguntas sem fim... Por mais que ele tenha dito que não haverá intromissões ou amizades entre os dois, a sua curiosidade estava puxando as palavras para serem invalidas. Bom, sentado estava sentado ele ficou, por um tempo. A parte difícil de ser uma observadora é a questão que meus olhos só podem estar em um local, então perdi alguns pensamentos de Talia, o que me fez chegar nela, no instante que ela irá ver o vestido. Antes de eu continuar, digo a voz que o preocupado narek, voltou ao seu quarto e acabou caindo ao cansaço.
— Senhora por favor suba no pódio, para eu poder dar apenas uma medição em detalhes de sua cintura, assim farei os últimos ajustes e trarei a sua vestimenta.—
— Claro .— talia subiu no pódio e seus pensamentos tinham uns segundos para enlouquece-la, e por assim fizeram, tantos truques em sua cabeça para reatar sua melhor adaga. Ela tem duas adagas, mas a que ele roubou é a mais preciosa. Uma ainda estava guardada em sua mala, não totalmente desfeita. Assim que a costureira terminou, ajustou o vestido e trouxe para Talia.
— Perdoe-me, depois de tantas guerras por terra não tenho tido materiais para fazer um lindo vestido trabalhado, então espero que a senhora me desculpe.—
— Está tudo bem, pegue este vestido e venda. Ele é lindo, não estou me desfazendo dele, mas eu já tenho vestidos para ir a bailes, em momentos de crise não é importante um novo vestido apenas para um novo ano.— com o vestido em suas mãos a costureira ficou indecisa com as palavras que ouviu.
—Condessa, por mais que seja simples e não venha ter o gosto da senhora, é um presente da rainha.—
—Eu penso que ela ficará feliz em saber seque tive a consciência de usa-lo para uma ocasião mais apropriada. Eu não gosto da palavra "é uma ordem", porém... Espero que entenda. Não se preocupe irei usar um vestido tão simples quanto esse, não esbanjarei nada.— a costureira abaixou a cabeça e se afastou, Talia desceu do pódio e foi direto ao seu quarto. Devido o horário faltavam segundos para se arrumar. Dessa vez sem criadas( riso) todas odeiam ela, pelo motivo de estar tão próxima do príncipe, teria que ser mais cuidadosa com os detalhes minuciosos que todos da realeza, monarquia, alta classe, eu diria, criticariam com força e sem dó.
— Vamos luigi, já estão todos prontos, sabe que essa noite não é apenas um baile, mas serve também para acalmar a situação do reino.—
—Andou lendo sobre isso? Nunca chegou a tentar ser o inteligente—
—Nem você tinha voltado a ser tão impulsivo, mas olha onde estamos... tenho que me garantir em alguma coisa, se não pensaram que somos gêmeos.—
—Vá à frente, logo irei descer.— os dois estavam conversando na porta de luigi, costume tipico de narek, também para pedir que ele faça sua gravata. Depois de algum tempo, o pedido nem precisa mais ser dito, é apenas feito como um costume. Talia estava observando com a porta de seu quarto um pouco aberta, o momento certo para vasculhar o quarto de luigi.
—Vista-se e saia, como um mero escravo das regras_ (mente perversa de talia)
Passou então 5 min...
Depois 10min...
Depois 15 min...
Nesse momento ela já tinha se entregado e sentado do lado de fora da porta, no caso o corredor.
—Bom, não seria estranho seu eu passasse e olhasse rapidamente( planejou) calma, é isto. posso descer, danço, espero ele descer, digo que estou cansada e volto antes deles.— e assim ela fez, quando ela passou viu algo por trás da cortina e quando o vento balançou, viu ele na ponta da janela olhando encantado para cima. Revirou o olhar e então desceu para multidão de iguarias. Sem perceber, ela não viu a adaga na mão dele... Ele a pontou para lua, e de lá começou a admirar duas de suas coisas favoritas ao mesmo tempo.
Narek estava esperando companhia, andava em círculos, de preferência perto da mesa de petiscos. Sua mão estava gordurosa, mas sua cabeça já alimentada... Pensava na tática perfeita, o clichê dos Clichês. O famoso, "troca de casais no baile". comia só de pensar.
— Uma já estar entrando para se posicionar... Falta o outro...—narek esperou... E esperou... Mas nenhum sinal que ele desceria, então decidiu chamar a condessa para dançar, que não muito contente com seu plano falho, só observava a escada. Eram dois olhos secando a pobre escadaria.
---O que está achando?—
—Do baile? é ele é bom, é um baile comum como os outros.—
--- A noite terá um enxame de balões soltos no céu---
--- uhum que interessante--- enquanto eles dançam, bem desconcertados, algo que todos estavam olhando. A condessa esperava ser rodada para não desviar o olhar da escada, porém narek percebeu. a rainha se estressou tanto, que tentou se conter para não surtar.
—O que tanto espera?— ela olha aos olhos dele, e minuciosamente ele desvia o olhar.
— Quero algo, que ele tirou de mim, aquele paspalho—
— A você quer a adaga?— e eles rodavam
— Como sabe?— agradeciam a valsa
— Tenho que consertar o livro que a senhora apunha-loou — se levantam
— Eu não tive a intenção de fazer algo com o livro dele, se estava na gaveta deveria ser precioso, mas quero minha adaga.— se afastam e saem da pista de valsa.
— Acha mesmo que é precioso?( um leve sorriso de canto se abre)"Se soubesse de quem é o livro... Poderia acabar banhando ele com sangue''—
—Este não é o assunto, me ajude, como faço para ter minha adaga—
— Primeiro, de quem é a adaga que você quer retomar?—
— És surdo? Não está ouvindo eu pronunciar "minha"—
---À adaga é mesmo sua? "ferrou, diz que não"—
—Sim, ela é. agora irá me ajudar?—
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Arco E Flecha ( Trilogia Do Conto Do Cupido, Saga:Plantar)
Romantizma vingança é fácil de encontrar, admitir que está sendo consumida por ela, é o difícil. o conto do cúpido é uma trilogia entre um garoto que negou acreditar em sua primeira mulher, e a viu morrer, e entre uma garota que não conseguiu salvar a mãe de...