Capítulo 11

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Umas horas após deles saírem do castelo, chegaram ao navio que os encaminhará durante três dias até armênia, Luigi logo entrou em sua cabine e nela ficou até escurecer, Alizeh ainda não percebeu o quão distante já estava do seu refúgio. mas narek estava tão feliz, que até eu me perguntei em que mundo esse príncipe estar, mas ele está emocionado em fazer a fantasia do casal que ele formou em sua cabeça ser real na realidade, e o destino amou a determinação dele, pois ele precisa desse casal para destruir e formar sua satisfação. já eu, duvidei que aconteceria o amor cobiçado primeiro por fantasia, bem antes de realidade. 

Na cabine onde Luigi está, é bem aconchegante então ele decidiu dormir nem se importando com o sentimento de preocupação em que teve no dia anterior. Talia por outro lado  não quis ir para sua cabine e nem quis ficar no  convés, então foi para uma ala do navio, onde tem varias e longas almofadas bem levantas na altura da janela,  donde dá para observar o mar. o mar  calmo e bonito sem devaneios atraiu de primeira o olhar de Talia, que ficou horas debruçada da janela sentindo o vento de brisa do mar. mas como o tempo é valioso, logo foi aproveitado por narek.

— Olha, uma pedra.— imediatamente Talia posicionou e debruçou seu rosto, janela afora, seus olhos caçaram e caçaram, mas nada eles viram. até que ela voltou e sentou novamente na almofada e quem está na sua frente? acertaram, narek.

— Onde o senhor viu uma pedra?— ela o reconheceu, não ficou muito estressada pelo aparecimento repentino de narek, já se acostumou com os de seu irmão das várias vezes que ela tentou ficar calma em algum lugar. Então para não ser inimiga de ambos, ela simplesmente tentou ser gentil.

--- Bem na minha frente.— mas as brincadeiras de narek... um pouco infantis às vezes, eu poderia dizer que ele sabe aproveitar as alegrias em momentos não propícios, mas em momentos não propícios brincadeiras são apenas vista como insultos, não como para aliviar a dor.

— Não estou tão surpresa, não vai conseguir me irritar como seu irmão, lamento dizer. até pelo motivo de estar percebendo como são as recepções dessa familia...já pensaram em montar um teatro? gostam tanto de piadas, aparenta ser um excelente clown— Talia voltou o olhar para a janela, e narek sorriu.

— Quer dizer que ele te afrontou? nunca soube que ele seria piadista com alguém, pensei que esse dom de família fosse apenas meu.— sabendo que não estava certo, ele ignorou a afrontação dela. Talia olhou novamente para ele, e até que ficou surpreendida por ele não ter se alterado com a forma dela falar.

— Hm, olhou novamente para mim. Não vim aqui irritar à senhorita, só não gosto de palavras cultas, prefiro as que fogem do cotidiano e não são esperadas.—  continuou olhando, nunca viu um garoto tão leve e calmo como ele, a graça realmente fez bem em cerca-lo. a brisa que cerca ele dois, de fato também ajudou a calmar a situação, que de primeira...Não foi muito bem executada.

—Eu sou o narek, é um prazer— ela prolongou a mão estendida dele, sem dizer quaisquer palavras, nem retrucar seu nome como apenas cortesia. então ele sussurrou a bons sons para que alcançar-se somente os ouvidos dela.

—''Quem não se da bem comigo, não se dar bem com ninguém no castelo''— e ela idêntica a Luigi, não se deixou levar pela provocação, logo retrucou no mesmo nível.

—''E quem disse que eu quero me dar bem com alguém no castelo.''— ele ainda continua com sua mão estendida.

—''Bom, nunca pensei que alguém gostaria de desistir de uma oportunidade tão rápido, para ir correndo se tornar freia num convento''— desde do inicio da viagem, este foi o único momento em que Talia sorriu, então se rendeu ao fracasso.

— Meu nome é talia, condessa Talia— os dois apertaram a mão, Talia apertou tão forte, que narek já estava puxando sua mão para soltar o aperto.

— Não precisa ficar na defensiva, deve ser difícil sair da sua zona de conforto. Mas não devia ter se intrometido e logo de cara, ter jogado vinho e vidro em meu irmão.— narek de certa forma tenta entender a pessoa que ele ajudou.

— O senhor sabe o que ele fez, duque? ele agrediu a pessoa mais importante de minha vida.—

— E chorou nos braços dessa pessoa. eu sei muito bem o ocorrido, ajudei a senhorita a não ir para o convento, porque sei que o atrevimento de meu irmão às vezes é bastante inadequado, mas, não acho que você está certa. Deveria ter ao menos pensado antes de agir por impulso, por qual motivo um homem choraria aos braços de uma mulher? ele estava em vantagem poderia ter feito algo com ela, nada justifica o ocorrido, mas ele não ousou fazer nada além de usar a força para conseguir desabafar com alguém.—

— Se quer defende-lo eu não tenho a intenção de ouvir, nada vai mudar, eu já recebi o castigo e ele nem prejudicado foi.—

— Não estou defendendo ele, ele só foi criado entre pessoas que agem da mesma forma, um jeito diferente de se expressar, não é fácil para ele. Você não teria recebido o castigo, se tivesse pensado e chama-lo para um canto mais escondido, poderia até ter matado-o, que ninguém ousaria suspeitar de você.—

— Está me dando ideias?—

— De forma alguma, quero e venho pedir, que tenha mais calma em julgar os atos deles e não haja por impulso. Irei dar um exemplo, você me julgou agora mesmo e fez o aperto de mão mais forte dos que eu já senti nada vida, eu poderia tê-la tacado dessa janela e ninguém saberia que havia de sido eu o culpado, no entanto acho que uma pedra como a senhorita vai ser o diamante mais bem lapidado, que já apostei em meus contos.—

— Não sei o que o senhor apostou e nem com quem fez tal ato, mas saiba que seu olhar podre o enganou.—

—Está bem, (ele se levanta) mas tenta não ser odiada, veja meu reino como um começo, ele é muito lindo para estar levando  discórdia adentro dele.— narek levanta e saí, virar-se um pouco e fala só mais uma vez.

— Seu cabelo de verdade, fica lindo brilhando ao sol, se eu tivesse ele... iria ficar horas sentado na janela como você, mas não me depreciando com o que eu não posso mudar.— então com longo e elegantes passos ele saiu da ala, das janelas e almofadas, e depois de tanto trabalho também foi descansar.

— Garoto peculiar, ou estranho, perdi até o raciocínio.— se aproxima mais para a janela e tenta colocar seu cabelo ao sol. realmente se encanta com o contraste de cor brilhosa dele. Por um bom período de tempo ela distrai sua mente.

 Ambos não saiam de seus lugares, mas a noite descia. narek filho do cansaço não acordou nem tão cedo para apreciar a noite. Já luigi despertou como se fosse a própria noite, assim que ela desceu ele levantou e foi para o convés, apreciar o ar frio dela. Talia acordou de seus pensamentos, pois começou a doer ficar tanto tempo sentada, logo, também andou para o convés.

Arco E Flecha ( Trilogia Do Conto Do Cupido, Saga:Plantar)Onde histórias criam vida. Descubra agora