- Bom, já que todos lixaram, vamos começar. formem uma dupla, arev fica comigo.- com todos ao lado de seus pares, ela ensinou a eles posições.A forma que deveriam segurar uma arma, de certo não foi fácil no começo, alguns deles tinham medo de atacar, outros faziam de qualquer forma. Quando foi se tornando irritante, a tarde também já estava quase indo embora com a presença de um por do sol. assim que ela viu o sol descer, se despediu das crianças e foi direto correndo para o sul. Foi andando... E andando... Até que o encontrou sentado no chão da rua, lendo.
-É assim que você ajuda eles?--E o que tem? tenho acesso a livros que eles não tem, e gosto de compartilhar com eles.- ele levantou do chão, se despediu das pessoas que nem estavam prestando atenção nele, e foi até ela.
-"Isso não é ajudar"-ela pensou, e até sorriu, algo surpreendente para quem chorou por conta de paisagem. Quando narek olhou para ela, só conseguiu pensar no livro que ele não achou. A biblioteca da cidade se tornou algo vazio, um telhado com portas e janelas destruídas por roubos e assaltos. Assim que ficaram perto o bastante, ele a puxou pelo braço e foi levando ela para um local.
- Calma aí, para onde estamos indo agora? narek!- ele riu da situação, como sempre, sorrir era fácil. Chegou um certo ponto que já estava tão distante da cidade, que ele soltou a mão dela.
-Estamos perdidos né? O dia estava ótimo, por que me lembrou que somos cercados de pedras? Você me odeia muito.- ele olhou para atrás e respondeu
- Para de ser pessimista, não sou luigi, não iria gastar meu tempo dando atenção para te irritar. Espera um pouco vai valer apena.-
-Narek, já está quase descendo o por do sol, não conheço aqui no escuro. Você é fraco demais para me defender, ou me ajudar a nós defendermos.-
- Também não precisa pegar pesado.- Logo ele viu que já estava perto, então pegou no braço dela novamente, e a levou voada para lá. Cansada ela chegou, e exausta nem percebeu.
-Olha, veja- logo ela percebeu de primeira que o por do sol tinha descido enquanto seus olhos acompanhavam a descida, ela viu um campo enorme. Não era um campo de mato vazio, era um imenso jardim. Dava para ver as rosas, as tulipas, as margaridas, os brotinhos, dentes de leão, e muito mais. Era o paraíso, ela ficou encantada, e petrificada.
-Vem, tem que descer correndo.-
- Tem certeza que não tem nenhum buraco ou algo do tipo.-
- Você faz muita pergunta, só desce.- então ele a empurra, e ela corre freando. Nesse momento foi de brilhar, as borboletas subiram das flores e ela rodava em volta de tudo, era esplendamente encantador. Quando olhou para atrás, ele estava sorrindo para ela. Foi um momento para se apaixonar.
-"Para se ter amor, deve primeiro ser feliz"--- Para ele foi uma tática, tudo sempre bem preparado. Quando ela cansou, o que foi demorado, eles sentaram na grama pequena no meio das flores, e ficaram observando o céu escurecer.
- Posso fazer uma pergunta?-
-"Me trouxe a um local bonito, não para de sorrir para mim, e agora quer me fazer uma pergunta. Será que a tática dele é que eu me case com ele, que maluco" pode.-
-Quem te deu a adaga?-
-"Ainda bem" foi meu pai-ela está sentada com as pernas juntas, olhando com a cabeça abaixada deitada no joelho.
-Seu pai tinha noção de que você é uma garota?-
-Foi por isso que ele me deu uma adaga, ele iria me dar uma espada, mas eu era bem magra e não consegui levantá-la. uma longa historia para ser sincera -
- Não se preocupe com o tempo, no castelo há bem outras preocupações. Se você puder, eu gostaria de saber.- isso fazia parte do plano dele, para ser mais exata, ajudaria ele a entender o porquê que luigi e ela não se dão bem.
-Quando eu era criança costumava andar pelos corredores da igreja depois da missa,meu pai brincava comigo de pique esconde. Teve um dia, que fui me esconder de meu pai, eu ouvi uma criança gritando e chorando, quando entrei, fui abrir a porta devagar porque fiquei com medo, aí vi dois padres segurando forte uma menina, ela estava sem roupas eu logo quis entrar e impedir. Mas meu pai me puxou tampou minha boca e me levou embora,eu não consegui enxergar a menina, meu pai me explicou o que foi a situação. Eu chorei e chorei... Me atormentei tanto, que ele pediu que eu escolhesse uma arma, por mais que seja proibido ele me ensinaria, avisou a todos da corte que não retirasse a arma de minhas mãos quando vissem, e todos cumpriram com isso, inclusive a rainha. Isso foi dois anos antes de ele ir para a batalha e morrer, assim que recebemos a notícia da morte dele,eu estava no jardim real treinando luta, fui correndo para os braços de minha mãe. Minha mãe me abraçou, choramos muito, e eu caí no sono, quando acordei... Novamente ouvi choro e fui andando na direção, quando vi minha mãe estava em cima de uma cadeira,com os olhos fechados e inchados,e uma corda amarrada em seu pescoço. Eu peguei outra cadeira, subi nela e com a adaga que meu pai me deu tentei cortar a corda, mas logo minha mãe abriu os olhos, empurrou minha cadeira e se jogou da dela. De certa forma essa adaga foi inútil, perdi minha mãe. No entanto, foi meu pai quem me deu, e consegui me defender com ela recentemente, por isso preciso dela ao meu lado.-
- " O que eu trouxe para cá? O que é que eu fiz"- sem reações, sem algo a dizer, narek não sabia como reagir. Mal conhecia a garota que ele fez estar ao seu lado. Então sem controle, olhou para ela com espanto.
- Não precisa me olhar assim, isso já foi algo que aconteceu, não sou um perigo...-
Ela continua falando,mas a mente de narek interrompe as palavras dela.- " Perigo... Realmente,se ele pensou igual eu pensei agora,ele deve estar bolando um plano para descobrir mais sobre ela. Considerando que para ele tudo se envolve em Planos, e sempre um caminho mais longo... Isso pode aproximar-los. Mas eu deveria?agora estou em dúvida."- Então seus ouvidos e olhos confusos voltaram a ouvir os desabafos da condessa.
- Você tinha razão, aqui realmente é bonito quando se explora.- ela depois de Tanto falar,sorrir. Isso o acalma
- Sabe, me pergunte qualquer coisa, depois de tudo o que me falou, responderei a você Qualquer coisa que queira saber.-
Antes dela perguntar, um presente meu os distrai.
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Arco E Flecha ( Trilogia Do Conto Do Cupido, Saga:Plantar)
Romancea vingança é fácil de encontrar, admitir que está sendo consumida por ela, é o difícil. o conto do cúpido é uma trilogia entre um garoto que negou acreditar em sua primeira mulher, e a viu morrer, e entre uma garota que não conseguiu salvar a mãe de...