foi esse amanhecer, dentre todos, o que achei mais intrigante.
luigi tinha ido dormir ao amanhecer, então não acordou no clarão, tália havia ido dormir cedo e narek tentou pensar em alguma forma, qualquer forma, uma que tirasse tália de perto de luigi. que não fizesse ocorrer o mesmo que antes... se eu conta-se, perderia a graça, visto que já não tem. o que eu diria? bom dia, é segunda feira, e faz oficialmente 3 meses desde que tália foi parar em armenia.
--- condessa, acorde, levante! precisamos..." o que precisamos? preciso pensar em algo, por qual motivo não pensei em algo antes? tá" ACORDE TÁLIA,SEQUESTRARAM AS CRIANÇAS.--- se isso era pra ser ele preocupado, desculpe-me tem algo de errado, como pode existir um ser assim? bom, mas palerma quanto, ainda está para nascer. Tália levantou, amarrou em um lençol, facas, bombas, granadas caseiras, e alguns dardos de ouro, deixado de herança quando criança por seu falecido pai. abriu a porta com mais sangue nos olhos, do que um bicho ao ver suas crias serem caçadas.
---vamos!--- de pijama, sem nenhum corpete para ajudar, ou qualquer tecido, apenas um pijama branco.
--- é mentira!--- ela olha para ele, e deixa o lençol com todas as armas cairem, inclusive a bomba caseira.
--- caiu---( olhar de espanto)
--- todas as suas armas? deu para perceber, nem sabia que havia trazido tantas, é bom esconder para que não descubram--- ele se abaixa para pegar as armas dela, enquanto isso a bomba estava caindo para perto da escada, indo moderadamente rápida.
--- não é isso, a bomba caiu narek! uma bomba caseira que estava forjando, iria aproveitar e testar nos sequestradores.--- narek é empurrado por ela, e ela larga o lençol, afasta-se da porta, lentamente esquece que não pode correr, pois cada detalhe de barulho poderia fazer a bomba rolar a escada inteira, e os fiapos do carpete da escada puxar o cordão da bomba.
--- isso é loucura.--- ele tenta se levantar rápido e quase berrar.
--- fica quieto, ou enfio esse lençol na sua boca.--- ele fica surpreso, nem tanto, não digo pelo jeito ou forma dela, mas por um segundo atrás ela ter literalmente feito um impacto no chão, empurrando-o.
--- desculpa, não é bem isso, não podemos fazer som, se acaso o barulho soar a bomba irá por escada à baixo, isso vai fazer todo o castelo destruir-se em pedaços.--- ele faz uma cara de curioso, e ela age normal, sussurrar o ocorrido para nenhuma pessoa(as paredes com ouvidos do castelo)não escutarem.
---então o que vamos fazer?--- narek chega perto dela.
--- não faço ideia, não planejei desativar ela.--- narek começa a ficar com medo, os dois começam a andar para a escanda, quando narek deu um passo para o lado esquerdo de tália a bomba caiu um degrau. tália correu para conseguir pegar, e ela desceu mais dois degraus. o que era um risco, estava quase na hora das servas passarem com o sino (momento em que ela trazem as águas para lavagem dos pés, mãos e rosto). foi quando lembrou, uma régua com a ponta capaz de pegar qualquer coisa redonda ,o problema era entrar no quarto dele. tália caminhou nas pontas dos pés, faltavam menos de 15 minutos para as se as empregadas irem, e ela chegou na porta dele. narek desviou o olhar, não podia se mover para atrás.
--- tudo leva a eles... que merda eu fiz.--- não foi culpa dele, foi bem usado, muito bem utilizado, creio não ter sido ele que fez as próprias palavras de seu corpo soarem.
ela olhou a porta, teve de breve pequenas lembranças,
---"ignorar" ignorar tudo, até ele, é assim, sem discussão, apenas ignorar.--- luigi geralmente não dorme de roupa, e sendo sincera não há nada para amostrar, a não ser um garoto com corpinho fino e magro.
--- está dormindo como uma princesa(ela deu um leve sorriso)--- passou por ele, pelos livros aberto no chão, pela meia, pelos sapatos perto da beirada da janela, e embaixo do tapete estava a régua. todo o caminho que passo, foi o mesmo que ela fez para retornar. na saída ele pensou... e segurou a saia do pijama branco dela, ela não rebateu, ou gritou, foi uma das poucas cenas calmas que presenciei, foi realmente serena. olhou para ele e sabia que ele iria soltar, então esperou.
--- saf...
--- sai fora?--- ela resmungou, mas sabemos que não foi isso. nem se quer esse vocabulário existia para época. ela só deixou ele cair, já que ao falar, automaticamente ele abriu as mãos. ela voltou bem devagar para narek, ele estava quase chorando.
--- o que foi?--- talia pergunta
--- eu nunca fiquei tanto tempo parado-- e começa a chorar frio, e sem emoção, mas tália sorrir afinal a cena foi engraçada e não tinha muito o que fazer naquele momento. eles foram, tentaram aproximar-se da bomba, mas os tapetes pareciam escorregadiços e o tempo tava correndo como o escorregar da bomba no tapete, cada vez mais que eles desciam a bomba descia também, chegou um momento que só restava um degrau, e a régua não serviu para nada, quando finalmente tentaram usar ela a bomba caiu no chão... E fez...
nenhum som, nada saiu, ela não estava pronta para ser ativada, faltou algo. narek começou a chorar mais um pouco, tália ficou raivosa e também começou a chorar, isso já estavam vindo milhares de passos.
--- por que tá chorando condessa?---
--- a bomba não funcionou, eu sou um fracasso(lágrimas caem do rosto dela)--- ele se espanta para de chorar e olha para ela, isos só fez começar a rir a situação inteira, ISSO TUDO, apenas para ela entrar no quarto de luigi e lembrar futuramente de "safi"pois é, algumas tomadas são deixadas de fora para depois ter acrescento.
--- deixa disso, sorrir, não morremos, se eu tive medo é porque você tem capacidade.--- ela olhou para ele.
--- você tem medo de tudo que não venha acompanhado de palavras( desviou o olhar, até lembrar). se não era o sequestro das crianças por que bateu tão cedo na minha porta?-- ele até iria fazer a pergunta bem ali, não haveria problema algum, não havia ninguém. mas ficou em dúvida, muita emoção para uma manhã embaralhou a cabeça dele. quando as empregadas(servas) chegaram, não havia como os dois estarem juntos, ao não ser que programarão o acaso. então novamente ele planejou algo incrivel.
--- senhor e senhorita, o que estão fazendo aqui embaixo? e apenas com vestimentas de dormir.
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Arco E Flecha ( Trilogia Do Conto Do Cupido, Saga:Plantar)
Romancea vingança é fácil de encontrar, admitir que está sendo consumida por ela, é o difícil. o conto do cúpido é uma trilogia entre um garoto que negou acreditar em sua primeira mulher, e a viu morrer, e entre uma garota que não conseguiu salvar a mãe de...