Arco E Flecha ( Trilogia Do Conto Do Cupido, Saga:Plantar)

Capítulo 33

__ ela é sonâmbula, descobri no navio, todas as noites eu devia levar ela para cama, se não sua alma sonhava que estava se tacando em alto mar. --- tália olha para narek e essa historia absurda, não tinha outra reação, a não ser ficar confusa. As criadas falavam baixo entre sí que jamais viram um ato tão tenebroso vindo de uma dama sem traumas. mas narek continuou

--- certo dia eu à vi tentando comer páginas de livros, rodando na biblioteca real, e dizendo que seria uma fada com poderes de magna...__ ela riu, todas as criadas começaram a olhar para ela, e ela descordando com a cabeça, mas a imaginação fértil dele não parava.

--- é serio, um dos melhores dias foi quando ela arrastou a barriga pelo carpete no meio da madrugada no salão dos quartos.--- tália não aguentou a ultima história e o beliscou sutilmente. ele então olhou para ela e deu um leve sorriso.

--- virão, ela deve estar ainda sonhando, irei levar ela para os aposentos. por favor, voltem assim que der uns minutos de descanso pela minha perdida madrugada... sabem que sou um homem muito bom, e até perco meus sonhos para ajudar pobre pessoas de almas perdidas, mas sem meu sono de beleza não consigo prosseguir com tal ato.--- a governanta e as criadas se afastaram para à ala de serventia, tália com todas suas armas com ajuda de narek colocou tudo em seu quarto.

--- me encontre no jardim do palácio quando o sol estiver em meio ponto, precisamos ter uma conversar.--- pela primeira vez, ele olhou nos olhos dela assim que pronunciou essa frase, foi o primeiro contato dos dois, o primeiro e único... ela entendeu e apenas concordou com a cabeça, seu coração acelerou como um parada cardíaca e se apertou como se estivesse correndo de uma guerra no meio do fogo.

--- o que será? pode ser que seja, mas até ele julgará meus atos? será que acabarei jogando meu cigarro, ainda acesso, por baixo do lençol e serei queimada após deste feito?--- o dia correu, tudo sempre corre no mundo da narração, mas nada sempre é rápido, na maioria das vezes é lento e sem segundos para simbolizar que o tempo passa rápido. é como o relógio do coelho "que horas são? ó! estou atrasado, estou atrasado para o chá, é tarde, é tarde". nada nunca é tarde quando não se tem um tempo andando e não há chá entre o tempo, e as vidas que ele subsidia. tália foi para o jardim de galhos, não há rosas no castelo, a rainha não gosta que tenha símbolo de alegria na realeza, enquanto há tristeza entre seu povo, mas de que adianta? o que será ser rainha por imagem, ter tristeza em imagem, perturbar a cabeça de adolescente para dizer que eles também devem sentir a dor do povo. suprimir e resguardar dor em um pote de compota, é isso que essa rainha faz. Mas se por acaso ela resolvesse, será que ainda teria o povo implorando que ela os ajude? não, ela teria ajudado ele, não haveria o por que disso. e isso ela não fazia, a rainha, com mil afazeres não feitos. mas este não é o nosso caso, viemos falar de tália e narek. tália em ponto foi para o jardim de galhos, dentro do palácio, faltava meio ponto de luz para findar sua curiosidade.

--- vamos--- minto, novamente narek buscou ela, olhando aos olhos dela. ele levou ela, para baixo da janela de luigi, a conversar será lá. mas ela não sabia que havia uma janela alí, era perto de uma torre muito alta, que encobria essa janela, ela só passava despercebida.

--- sente por favor_ havia dois bancos de tronco de árvore, chegou-me a ser bem familiar quanto no inicio da história, mas a conversa alí não seria direcionado a alizeh. sendo bem sincera, assim que tália saiu de itália, ela finalmente começou a ter vida.

--- não precisa estar nervoso, já sei aonde quer chegar, ouvi seus passos me vigiando e seguindo-me até em casa. até que ponto você viu?--- ele olhou para ela, respirou.

__ tudo... quase completamente tudo. vocês tem clima, tem um romance rápido e repentino, não acha isso estranho?---

--- o que quer dizer?---

_ não acha estranho ele recuar e ter um leve surto ao te beijar? ele ter uma certa adrenalina, acha que viveram o bastante para chegar a esse ponto?---

---não.---

--- então por que está deixando? é por ser novo? se for por ser uma novidade não irei me preocupar, mas não chegue à aprofundar isso.---

--- aonde que chegar narek?--- abrir o jogo... ser sincero? dizer a ela o que ele pensou dela desde o inicio? o por que ajudou uma estranha.

--- está bem. Quando vi você, fez lembrar a safira, não de aparência, nem de olhar, mas da forma que enfrentava o luigi, da forma que atacou ele na frente de todos, e sem excitar. Da forma como conseguiria se aproximar dele aos poucos, e com certeza, por ser ingênua apaixonar-se. então, fiz a proposta de trazer você até mim, até meu reino. e não sou tão bom ao ponto de poder não pensar em te usar, a cada passo que você dava, eu tentei usá-la. falei que ele iria apaixonar-se por você em cada instante a cada segundo. fiz você sentir que estava bem aqui, que estava bem comigo...

--- de tudo o que está me dizendo, não faço a noção do por que, agora que está saindo como bem entende, por que não quer eu perto dele?

--- certamente ele falou de safira, ouvi ele pronunciar o nome dela, mas ele jamais dirá a você o que fez ela morrer, o que chegou a ser de fato a morte dela. somos princípes complicados, e a partir do momento em que vi um sorriso em seu rosto, tive a certeza que deveria e é minha obrigação manter você longe de luigi. Ele vai usar você, fazer o que eu disse " amor" mas sem haver amor, apenas para ter em mim um gostinho de fazer-me ódio. você está tornando-se uma ratinha entre as garras de gatos sozinhos, solitários e esfomeados. merece mais tália, bem mais do que eu, meu irmão e este reino.---

--- se está dizendo para eu não olhar em seus rostos, ignorar ambos, por que não diz como posso ir embora? quando devo voltar? e para onde ainda voltaria... é meio injusto pedir-me isso agora, agora que criei laços entre as crianças e não consigo deixar elas aqui nas mão de um reino, sem cabeça, apenas com um corpo andarilho.

--- tália..._ok, pode estar perto dele, fique, finja por alguns meses que tem felicidade, mas será manipulada pela rainha e pela monarquia. Se não gosta da monarquia tente ir contra ela, se quiser, também apenas largue-a, largue as ordens, vire-se contra esse mundo cruel. junto a ele, jamais trará o que essas crianças desse reino merece. sim, sou cruel em usar elas por mais que seja verdade, mas será bem cruel ver você murchar. não poderei alcançar você, pegar sua semente e plantar novamente, se quer assim, tudo bem, mas estará fora de meu alcance