Arco E Flecha ( Trilogia Do Conto Do Cupido, Saga:Plantar)

capítulo 24

— Olha, aqui tem uma borboleta transparente.--- (olhares encantados e brilhantes.)(Talia)

— Greta oto, a borboleta de cristal. Aqui tem todas as  borboletas que deveriam ter se espalhado pelo mundo, mas preferiram ser felizes ao invés de curiosas.— enquanto a borboleta estava na rosa bem próximo de Talia, ela então resolveu descontrair, e voltar ao seu jeito comum e curioso. O que era bem comum em seus tempos em Itália.

— Como você tem olhos verdes com cabelo castanho? Seus pais todos tem olhos escuros até seu irmão—

—É, sou realmente uma beldade entre as raízes podres da minha família.—(ela rir)_ Olha, eu não sou irmão cem por cento do luigi, não que seja uma coisa ruim, é sinal que não tenho capacidade de ser tão frio(ele tenta descontrair). A minha mãe era uma condessa, às vezes um pouco como você, era rabugenta, precipitada, fria. meu pai foi cruel, se apaixonou sem pensar duas vezes, a engravidou e só quando eu nasci ele assumiu. Contudo, nós nunca chegamos a morar com ele, meus avós e os pais da rainha também não aceitaram. Com a morte de meus avós, e minha mãe também ficava doente muito facilmente, eles se foram. Ganhei o título de conde, e fui trazido para morar aqui, tinha cinco anos. A minha mãe tinha olhos verdes cristais.---

--- Agora estou sem palavras, deu para entender. ao meu ver, você e luigi tem algumas coisas em comum, tirando que não se pode respirar ao lado dele que algo sempre ocorre, vocês são bem parecidos.---

---Ai... para de me envenenar com suas palavras( sorriem juntos).--- Estava divertido, mas ainda assim ela está curiosa, o que ela está sendo em armênia, não é bem "ela", na itália perguntava tudo sem pensar, era impulsivamente curiosa. Tanto que chegava a ser inconveniente, e hoje foi um dos únicos e últimos dias, que seu jeito se acalmou como o antigo. Posso dizer que foi obra das crianças, ou do jardim.

— É...me trouxe a um local bonito, me ajudou a vim para cá, está mostrando tudo de lindo mesmo eu estando de castigo nesse país. Não tem receio que eu me apaixone por você? Sabe eu também leio bastante livros de ficção como você, mas por favor não tente criar algo comigo. Não quero que alguém se apaixone ou eu mesma me apaixone por alguém.--- Ela revira o rosto que estava para ele, para o nada.

—"Ela é bem direta" (ele não se contém e se esbanja de risos, até caem lágrimas de tanto rir) Eu... Eu...( rir mais).—ela começa a se envergonhar do que disse, olha para cara dele e um pimentão.

—Desculpa, você não está errada, na verdade, está. estou falando de não estar errada sobre isso acontecer nos livros, mas não imagine coisas. Você não faz meu tipo._ ele tenta para de rir, ela envergonhada pela sua má interpretação e sinceridade abruta dele, se levanta e tenta sair aos poucos enquanto ele rir.  Logo percebe a puxa para baixo se aproxima bem perto de seu rosto.

—Calma, acontece, que eu gosto de homens.— agora sim, o choque. sem palavras nenhuma ela reagiu a isso.

— Verdade? eu nunca, sabe, não que eu tenha algo contra, mas eu nunca vi isso.—

— Por favor, não se refira como se eu fosse um objeto. Sabe o primeiro a descobrir foi meu irmão, ele me chamou de aberração, naquela época ainda estávamos na igreja. Então como é  a segunda, mesmo eu sendo mais seguro em relação a isso, não haja indiferente comigo.— Ele abre um meio sorriso com os olhos. para ela foi um alívio.

—"Amados, amemos uns aos outros, pois o amor procede de Deus. Aquele que ama é nascido de Deus e conhece a Deus. Quem não ama não conhece a Deus, porque Deus é amor.(joão 4:7-8) então ele não era dá igreja, quem não sabe seguir as ordens de deus, o mínimo, não se deve ser chamado de cristão.eu nunca tinha um amigo nessa situação, mas tenho certeza que vai ter alguém aqui nesse mundo que vai fazer você bem feliz.

—Está falando como minha mãe falaria, após o choque. Está tudo bem, dizem que morremos tão sozinhos quanto nascemos. Porém, assim que nasci fui colocado aos braços de alguém,e de certa forma espero morrer nos braços de alguém, não em completa solidão.  Sou como você, não procuro incansavelmente alguém, eu quero mais é conhecer o mundo. Sou encantado por isso. 

— É, quem sabe se até lá eu não estiver tão irritada com seu jeito e me acostumar, eu  vá com você.—

—Há nem acredito, está querendo amizades condessa?—

—Eu? e quem disse isso, não falei isso, é melhor irmos né? está escurecendo.— ela se levanta, bate a grama  de seu vestido e vai saindo do jardim. Enquanto ela subia, logo em seguida ele ia com ela, mas pensandoo como difícil e complicado será fazer ela ficar ao lado de Luigi. O que começou a ser uma dúvida, certas palavras que ouviu estão cantarolando pela sua memória.

— Se considerarmos, eles tem um passado bem em comum... Tá explicado. É difícil a aproximação de imãs iguais.— e os dois voltaram para o caminho, por volta das seis da tarde.

— Gostou de conhecer a cidade?—

— Bem, ouvi algumas coisas que me deixaram bastante curiosa, e estressada de fato. Poderia não brincar ou jogar trocadilhos para me embaralhar, mas me responder?—
— E qual é a pergunta.— (ele já sabia qual seria, não era o que se colocava colado as páginas de deveres,mas sua mente era bem inteligente. Para um preguiçoso.)

— Quem levou as crianças?— andando pela estrada, a caminho do castelo.

— Eu posso explicar, mas seria difícil porque nunca veio para esse país ou morou aqui. aqui  a monarquia não é a que domina, é a que é dominada. Luigi estuda todos os dias ele quer mudar isso, já eu não acho que tenha jeito, temos muito poucos suprimentos ou forças. Geralmente, os que dominam sequestram indefesos para satisfazerem seu egos. Se quer saber quem são, e como ajudar as crianças que você conheceu hoje, seria bom uma trégua temporária entre os dois. Assim que chegarmos, vai ver ele, tente conversar, se disse que somos iguais então provavelmente também conseguirá conversar com ele. Talvez até trabalhem juntos pelo país.— ela ouviu, e o resto do caminho não pronunciou mais nenhuma palavra. Contudo,sua mente orgulhosa estava trabalhando para não travar.