Ao chegar no castelo, narek foi direto para seu quarto, logo bocejou e já sabemos o que há de acontecer... Talia tinha que falar com Luigi hoje, por mais que não seja algo que ela pudesse resolver e que parece proposital para aproximação deles, ela não conseguia parar de pensar na amiga das crianças que ela visitou hoje. No entanto, eles queriam ela de volta, o tipo de amizade que não deve ser impeça. Passar pela porta de Luigi vê-la aberta, com ele olhando para janela na mesma posição de todos os dias, era dê dar nervosismo. Que bom que era ela.
—Por quê está entrando no meu quarto?—ele direciona seus olhos fixamente para os dela.
—vim para fazer uma pergunta—
—Da última vez que tentei conversar, disse que não estava segura de estar no mesmo quarto que eu, agora entra livremente, como se ele fosse seu. Não quero discussão, não vou devolver sua adaga, saia por favor.—Ele vira as costas para ela, e ela se aproxima. Ele não olha para atrás, então ela continua se aproximando.—Não dê mais um passo.—
—Você continua repetindo isso, sempre as mesmas palavras, não gosto de seguir os mesmo atos repetidos.— ela anda para frente dele, então como antes avisada, ele a puxa pelo pulso. Na janela grande aberta ele a coloca contra ela, segurando seu pulso.
—Não vai reclamar? Jogar riachos de palavras em mim, cortinas, puxar meu cabelo ou tentar me jogar janela abaixo?— ele continua olhando atentamente aos olhos dela, com ela pressionada na parede.
—Já disse que quero conversar, por favor solte, sabe que está errado. Quero falar sobre as crianças.— ela desvia o olhar, e vira o rosto. Ele a solta.
—"Eu não sei, se é a segunda vez que ouço isso, ou é a segunda vez que pressiono alguém tão forte assim, por puro impulso. Porque isso continua prosseguindo?" Não entendi, sobre o que exatamente?—
—Solte— ele solta o pulso dela, e se afasta, uns cinco passos distante.
—Hoje fui com narek na cidade e ele mandou que eu perguntasse direto a você...---
—Outra artimanha dele para jogar-lá a mim?--- (curioso e desconfiado)
—Algumas crianças vieram falar comigo que sua amiga sumiu, não conheço por aqui, mas sei que à amiga deles não desapareceu assim tão fácil. O que está acontecendo nesse país?—
—A condessa já conheceu armênia antes? Ou ouviu falar?— perguntou o príncipe enquanto olhava para lua minguante.
—Não.—
—Pois é, não somos importantes, é um país fácil de dominar. No entanto, foi o primeiro a ser catolizado. Em 1863 foi formada a assembleia nacional de armenia, e logo veio leis, a lei básica criada por um grupo deles. "Jovens otomanos" a quatro anos atrás, meu pai aceitou, a lei dizia que estabelecer a liberdade de crença e a igualdade dos cidadãos perante a legislação. Entretanto, não foi o que ocorreu, parecia que havia aceitado que eles fizessem qualquer ato, com total liberdade e sem quaisquer punições. A dois anos estou estudando os mapas, para diminuir as invasões de seu povo, mas, não estou tendo muito resultados. Estou buscando novas formas de salvar esse país. Por enquanto, há muitos mais sumiços, do que esses que você escutou frente a frente. Não temos muito que fazer condessa, então...—
—"Não se intrometa" eu não posso escutá-lo, sei que falei para conversarmos, não é uma forma de aproximação para deixar claro, mas não posso fazer o que está dizendo.— ele olhou para ela, calmo, queria ele ainda saber quem de verdade era ela.
—Porque está sempre se intrometendo em algo que não é da sua vida?—
—Quando se aprende a enxergar as crueldades da monarquia, não há um momento em que você não deva se intrometer. Não gosto dos tempos em que vivemos. —algo eles concordaram, mesmo que não afirmar-se isso em palavras.
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Arco E Flecha ( Trilogia Do Conto Do Cupido, Saga:Plantar)
Romancea vingança é fácil de encontrar, admitir que está sendo consumida por ela, é o difícil. o conto do cúpido é uma trilogia entre um garoto que negou acreditar em sua primeira mulher, e a viu morrer, e entre uma garota que não conseguiu salvar a mãe de...