Bônus 2 - Leopoldo Aquino e Aurora Santini

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Fechando os trabalhos de "Glacial" (finalmente!) hoje trouxe o último bônus da história, estrelando o futuro da máfia, e como Leopoldo e Aurora vão lidar com o fato de que foram prometidos em casamento.

Teremos algumas surpresas no meio do caminho e mais uma vez, agradeço pelo apoio de sempre, comentários e por acompanhar minhas ideias por aqui! :)

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Ninguém precisava saber que Leopoldo Aquino estava se divertindo em uma boate, apenas alguns dias antes da festa de noivado.

Ele, como todo homem jovem de 28 anos, tinha uma coisa na cabeça: se divertir. Responsabilidades haviam: Leopoldo se atualizava com seu pai e futuro sogro a respeito da rotina na GS Holding, para quando assumisse sua parte na diretoria – o que seria em breve, já que Ivan Aquino queria descansar e aproveitar a infância dos filhos mais novos – além de Leopoldo, ele e Jasmim tiveram Elisa, de 21 anos; Cristina, de 15, e mais quatro crianças: Paulo, Ezequiel, Afonso e Ícaro, entre dez e cinco anos. Para completar, a esposa estava grávida de novo, e adiantou a Ivan:

- Depois de Ivana, chega.

- Só mais um, meu amor...

- "Meu amor?" Nós temos oito filhos! Eu vou pedir ao Dr. Carbonara para ligar as trompas... E exijo que você faça a sua parte também!

Além de substituir o pai nos negócios, Leopoldo também iniciaria a transição dentro da máfia Aquino, como esperavam tanto os pais quanto os futuros sogros. Afinal de contas, ele seria o marido da princesa da máfia Santini, e braço direito do futuro capo dei capi.

Não que o futuro sottocapo, Luigi Agnelli, ainda um menino de 15 anos tímido e apaixonado por livros, ficaria de fora da equação, mas a posição dos Aquino se modificara bastante nos últimos anos – e a habilidade de Leopoldo, conhecido por sua inteligência e personalidade forte, refletia isso.

- É hora de acordar, meu querido...

- Tô cansado- Desculpa, mãe, pensei que era-

- Não, você não está cansado. Você está de ressaca. – Jasmim Aquino era chamada de "mãe" por Leopoldo, algo que ela não havia incentivado, mas surgira naturalmente dos lábios do menino, que era apaixonado por sua mãe. - Não se esqueça de que hoje é a festa de noivado na casa dos Santini, e você finalmente vai assumir sua responsabilidade em ter um bom relacionamento com Aurora.

Leopoldo virou-se para o outro lado da cama, sabendo de suas responsabilidades no casamento. Ele deveria se casar com Aurora Santini, e já estava perto da hora de reclamar a mão de sua futura esposa em casamento. O noivado poderia ser um pouco mais extenso, já que era necessário os dois se conhecerem melhor.

Ele se lembrava vagamente de uma menina tímida, de maria-chiquinha, agarrada à barra da calça de Vittorio Santini nas festas da famiglia, mas jamais associou a criança à pessoa com quem um dia se casaria. Sua mãe o atualizava, porém, a respeito das conquistas da noiva: ela era formada em contabilidade, substituiria a mãe no setor financeiro da GS Holding, era uma moça muito gentil, honesta e com o mesmo temperamento discreto da Signora da Máfia.

Leopoldo gostou da informação – ela seria uma boa esposa e esperava que também fosse companheira, da mesma forma que os pais do herdeiro o eram. Precisava que o casamento fosse algo equilibrado, onde os casais se respeitassem o máximo possível. O fato de ele não ter tanta convivência com Aurora era uma missão difícil, se ela realmente tivesse os mesmos arroubos de temperamento que Mercedes, uma mulher que mantinha as emoções recolhidas diante da organização.

Mas ele gostava de desafios.

Mas ele gostava de desafios

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