Capítulo 18

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Marquei de encontrar com Scott na praça perto da butique, para almoçarmos

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Marquei de encontrar com Scott na praça perto da butique, para almoçarmos. Mas, estou mortal arrependida. Para ser sincera, me arrependo de ter levantado da cama. Passei  a manhã toda tonta, é como está em uma cama elástica com outra pessoa pulando ao seu lado. E agora toda essa luz solar, esse barulho dessas crianças a essa hora do dia, está me deixando mil vezes pior.

— Hey! — Scott sentou meu lado no banco da praça. Estou com a cabeça apoiada no encosto do banco, os olhos fechados, antebraço sobre os olhos. — Cochilou?

Não consegui mover um músculo do corpo. Com muito esforço, doendo cada célula, fiz um joinha.

— Da para gente adiar esse almoço? Não estou me sentindo bem.

— O que está sentindo? — tentei me sentar mais ereta, resmungando no processo.

— Tanta coisa que eu nem sei. Mas é apenas um mal-estar. Isso vem acontecendo a uns dias.  — ele tocou na minha testa.

— Rebecca me falou que passou mal.

— Foi toda essa correria da pequena reforma e mexendo com tinta, essas coisas me deixaram desse jeito.

— Acho que não é apenas isso. — neguei. — A minha mulher também tem essas... "Reações", quando  se emocional é atingido. — Neguei novamente agora arrumando coragem e abrindo os olhos.

— Do que você está falando?

— Ah! Lívia você está passando por um momento que mexe com qualquer um. — Bufei.

— Você está enganado. Essa coisa toda com... Com seu cunhado, já acabou.

— Você sabe que seu cérebro não entende negativo, não é?

— O quê?

— Você está se negando a admitir que ficou abalada.

— Não estou negando. Eu fiquei. Já passou. — Me alterei um pouco, ele sorriu isso me deixou irritada. — Isso não tem nada a ver com o Ivan. Não posso e não vou ficar remoendo uma coisa para sempre. Acabamos. Qual a dificuldade de entender isso?

— Eu entendi. — Ele ergueu as mãos, o sorriso ainda lá. — Mas isso não quer dizer que seu corpo não irá reagir.

— Tá! Deixa eu ver se entendi... Você está dizendo que estou me sentindo mal o tempo todo, por sentir falta dele? — Ele concordou de leve — Isso é um absurdo!

— Pode ser que estamos escolhendo as palavras erradas. Mas o X da questão é que seu corpo está reagindo ao seu emocional abalado.

Fechei os olhos novamente, a tontura agora um pouco mais forte.

— Para chegar a esse ponto, essa coisa teria que ser... Maior do que eu.

— Esse é outro ponto. Você também já admitiu que...

Inevitável paixão (concluída)Onde histórias criam vida. Descubra agora