Capítulo 43 - final

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O dia está meio nublado, mal dando para ver atrás das janelas lá fora, a noite caiu uma tempestade das grandes, mal consegui pregar o olho

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O dia está meio nublado, mal dando para ver atrás das janelas lá fora, a noite caiu uma tempestade das grandes, mal consegui pregar o olho.

— Está tudo bem com o bebê. — falou a médica  anotando algo. — Conversei com doutor Kenny sobre os últimos acontecimentos e concordo com ele, sobre continuar com repouso. Sei que tem a vida corrida, principalmente sendo mãe solteira, mas é para o bem de vocês.

— Sim.

— É falta pouco.

— Menos de duas semanas. — sorrir.

Estou de quase nove meses. Mal posso esperar chegar hora para ver o rostinho do meu bebê. Com certeza parecera com o pai, assim como a maioria dos bebês, a mãe carregou por nove meses, sentiu as dores do parto e a cópia fiel do pai. Sorrir com o pensamento.
Falando nele, faz tempo que não o vejo pessoalmente, desde que foi embora, voltou para seu apartamento. Liga dia, sim, dia não para saber como estamos.
Não sei o que falar em relação ao que aconteceu, mesmo a explicação sendo óbvia e simples. Tive um pesadelo e canalizei a coisa toda para a  situação que estávamos vivendo e sobrou
para ele. Foi difícil voltar a vê-lo como o Ivan  de sempre. Quando pensava nele, ficava assustada, uma angústia terrível. Tudo o que falei para minha irmã, em relação a ele, em relação como me sentia com ele foi verdade, é verdade, mas tem uma diferença em admitir e ter coragem de seguir em frente. Não tive coragem de colocar os meus medos e angústias de lado e conversar com ele.
Também não acho que seja necessário pontuar algumas coisas, principalmente agora. Agora que estou mais tranquila e... como que minha vida foi vira de cabeça para baixo, em tão pouco tempo?

...

Gina correu até mim, assim que entrei na butique. Com ausência da minha irmã, ela que está me ajudando. Sou muito grata, aliás. Estamos bastante próximas e ela virou uma verdadeira amiga.

— Então? Como está meu amorzinho? — Perguntou com o rosto bem próxima da minha barriga. Ouvir uma risada, olhei  direção que era uma cliente. — Mamãe mandou perguntar, se está livre hoje? Quer dizer... Ela quer  jantar  com você. Não necessariamente sair já que, Ainda precisa de repouso. Principalmente agora, que a coisa mais linda do mundo... — novamente se agachou falando com minha barriga. — Está pronto para sair do forno.

— Se ela não se importa em ir me visitar.

— Ótimo! — Bateu palma. — Então vai ser uma noite de garotas, o que acha? Ligo para Rebecca também?

— Pode ser.

Ela sorriu indo atender devidamente a cliente.

Fizemos algo parecido, a umas duas semanas atrás. Foi divertido, mas  sentir falta de alguém. Peguei meu celular clicando na agenda, deslizei o dedo  sobre a tela até clicar no nome dela... meus olhos se encheram de lágrimas olhando para o nome brilhante, com foto de fundo. NDois dias depois da  "conversa", com Olívia ela mandou mensagem, dizendo "que estava chateada e que precisava se recompor longe e que não sabia quando iria voltar, e se fosse voltar". Eu já estava mal com tudo, quando li sua mensagem foi pior.

Inevitável paixão (concluída)Onde histórias criam vida. Descubra agora