Epílogo

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Quatro anos depois

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Quatro anos depois...

O cheiro de grama aparada e terra molhada, entrava pelas portas francesas que dão para o jardim. A chuva de verão tinha dado uma trégua a poucos minutos.

Lívia olhou as horas na tela do celular, constatando que está bem na hora. Olhou para trás por cima do encosto do sofá, vendo Ivan entrando em casa. Sua atenção foi tomada de volta para fora de casa, nos  jardins onde se ouviu um grito acompanhado de uma gargalhada infantil. Foi impossível, não rir com a cena. O pequeno Atlas, esfregando as mãos sujas de lama, misturado com tinta na camisa polo  cor de creme, que vestiu a 10 minutos atrás.

— Meu Deus! — disse Ivan sentando-se ao lado de Lívia. — Não era para ele estar pronto?

— Ele está pronto.

Ivan arrastou a mão para o lado, até suas mãos se roçarem, num carinho sútil.

— Tem certeza? — Novamente a criança gritou, agora passando as mãos nos cabelos. — Que desastre.

Riram.

— Se tivesse chegado a 10 minutos atrás, ele estaria limpinho e cheiroso.

— Trânsito.  — deu de ombros se inclinando sobre ela, beijando-a carinhosamente.

— Essa é uma boa desculpa. — Liv esforçou-se para levantar-se, mas logo teve ajuda.

— Acha que vai ser hoje? — Perguntou olhando para enorme barriga dela. 

— Se tudo der certo, sim. — ele concordou sem tirar os olhos dela. — Não precisa ficar assustado. — Segurou o rosto do seu marido entre as mãos. Acariciou-lhe as maçãs do rosto. — Dessa vez vai ser mais rápido. Sem todo o drama "estou chegando, mas espera aí!"

Apesar de seu primeiro parto não ter tido complicações, durou cerca de 16h00. E tendo o histórico famíliar não muito favorável, Ivan ficou apavorado e nessa segunda vez, talvez não seja diferente.

— Mamãe? Já vamos? — Atlas perguntou correndo, parando com um pulo aos pés dos pais.

— O que acha de tomar outro banho?

— Não! — O garotinho exclamou desviando das mãos do pai e correndo pela sala.

— Onde  ele consegue tanta energia? — Ivan  perguntou a ninguém em particular, se divertindo com a cena do filho, sujando boa parte da sala.

— Não falta a quem puxar. — Eles se deram as mãos, entrelaçando os dedos e segurando apertado, numa frase silenciosa.

— Olívia já está chegando, falei com ela no caminho para cá. — apertou novamente a mão dela, se aproximando, beijando-a com devoção. — Vou dar banho na Ferinha de novo e já vamos. Com certeza, minha mãe já deve estar preocupada.

— Não inventem uma brincadeira.

— Quando fazemos isso? — riu se afastando. Atlas passou engatinhando entre as pernas dele, dando-lhe chance de pegá-lo. Jogou a criança sobre o ombro, que gargalhava pedindo mais.

Com um sorriso no rosto, Lívia ficou olhando-dos subirem os degraus na maior zorra. Seu bebê mexeu acompanhado de uma contratação, segurou-se no móvel mais próximo.
Repassou na cabeça cada detalhe do que precisará e o que tem que fazer, até finalmente ir ao hospital. Com mais um pouco de experiência, não se precipitara a correr para o hospital.

— Oi! Cheguei! — Gina falou alto ao entrar. — Não sabe o que eu fiquei sabendo! — Lívia ainda se segurando no móvel, respirou fundo tentando arrumar postura. — Você está bem?

— Ahan! Estou.

— Com essa cara? — Gina  apontou para ela? — Está longe de parecer  bem. Cadê  meu irmão? Já foi levar o Atlas?

— Está lá em cima, dando banho nele.

— Banho? — Foi até a cunhada conduzindo-a o sofá mais próximo.

— Sim. Ele se sujou enquanto esperava.

— A primeira foi agora? — perguntou agachada na frente de Liv, anotando no celular a "evolução" do parto.

— Sim.

— Ok.

— Não conta para seu irmão ainda. — Gina tirou a atenção da tela do celular, olhando para sua cunhada. — Ele vai ficar apavorado. Sabe como ele é...

— Sugestivo a emoções.

Riram.

— E o que ficou sabendo?

Gina olhou para a cunhada, principalmente para a barriga enorme, preste a dar à luz.

— Não sabe quem foi preso.

— Não sabe quem foi preso

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O que esse foi o fim! Quero agradecer a todo mundo que acompanhou até aqui

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O que esse foi o fim! Quero agradecer a todo mundo que acompanhou até aqui.
Me desculpem a demora para terminar, mas acontece dessas coisas.
Dedico esse final a minha amiga DanielaCamargo128 e é uma leitura especial que acompanha desde a primeira história da Rebecca RosanaLeal4 . Obrigado e qualquer dúvida, falem comigo.

Inevitável paixão (concluída)Onde histórias criam vida. Descubra agora