Capítulo 38

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Sentir algo incomodar na minha mão, apertei os dedos o incômodo continuar

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Sentir algo incomodar na minha mão, apertei os dedos o incômodo continuar. Com muito esforço abri os olhos, o ambiente não está totalmente na claridade, mas dá para distinguir que não estou na minha casa. Pisquei algumas vezes na tentativa de focalizar a visão, virei a cabeça para o lado vendo que Ivan está sentado, numa cadeira próximo onde estou. Respirei fundo, engolir a saliva que desceu rasgando. O que o fez despertar. Sua reação de imediato foi de alívio, depois o sorriso que sempre estar nos seus lábios se fez presente e nesse momento me veio toda a lembrança do último dia, o que me fez ter vontade chorar. Ele se aproximou.

— Você acordou. — beijar minha testa, cada lado do rosto e tocou gentilmente minha barriga e sentir o bebê mexer. — Vou te dar um pouco de água. — Balancei a cabeça concordando, deu as costas rapidamente para mim, pegou sobre a mesinha do lado, um copo com canudo e me ajudou a tomar. Notei que lhe Tremiam as mãos.

— Onde estou? — minha voz soou falha.

— Na casa nova.

Casa nova? Qual... A!

— Há quanto tempo estou dormindo?

— Um dia apenas. — Ivan aproximou
novamente o copo e tomei mais um gole, também me ajudou a me sentar encostado na cabeceira da cama.

— O que aconteceu? Porque estou aqui?

— Depois que te tiramos de lá, te trouxe para cá. O médico examinou e ao bebê também, te colocou no soro, está tudo bem com vocês. Tirando apenas o estresse. Te receitou repouso, por isso te trouxe para cá também. Assim ninguém te incomoda. Estará segura.

Enquanto ele falava eu balançava cabeça concordando, mas sem realmente ver o sentido de estar aqui e não no meu apartamento. Tentei levantar da cama, quase todo meu corpo protestou, mordi o lábio também fechando
os olhos e me sentir...

— Eu quero ver... — voltei a me encostar na cabeceira da cama. — Quero ver minha irmã.

Quero ver um rosto amigo que não seja o Ivan, porque apesar de tudo, ele não é mais que o pai do meu filho.

— Olívia veio te ver hoje de manhã.

— Ligar para ela ou... Scott.

— Fica calma. Você não pode se estressar. O que aconteceu ontem já vale por uma vida. — Apertei os olhos para evitar chorar. Não quero lembrar de ontem, mais do que já estou. Quero que alguém me abrace forte. Quero... Quero que Ivan me abrace forte e ele não fez isso ainda, mas também quero que ele... — Está tudo bem, amor.

Fiz uma longa inspiração, não serviu para se acalmar nem afastar as lembranças e esses sentimentos que ele me causa quando está perto. Não me movi.

— Me ajuda a levantar. Preciso me mexer um pouquinho. — Sentei-me na beirada da cama, meu corpo protestou querendo voltar a deitar e esconder-se debaixo das mantas, mas continuei sentada, agora a testa apoiada no peito dele, segurando firme em seus braços que também seguram os meus.
Soltei ma inspiração nervosa, ou talvez uma risada histérica, apertei mais os dedos na pele dele.

Inevitável paixão (concluída)Onde histórias criam vida. Descubra agora