Despertei e está tudo silencioso. Uma pequena fresta de luz entrando pela, a cortina da janela. Esfreguei os olhos bocejando. Ivan está deitado de costas para cima, com o rosto virado para o outro lado. Pela frequência da respiração dele, está dormindo. Olhei debaixo da coberta, rir, vendo que estamos sem roupas e rir mais ainda ao lembrar como passamos a noite. Foi uma noite agitada e muito, muito boa. Ivan resmungou algo. Me virei para ele que agora está se virando de lado. Arrastei-me sobre ele, ficando com as pernas cruzadas ao lado da sua cintura. Ele apertou minha bunda conhecendo a beijar-me no pescoço.
— Bom dia! — enterrei as mãos nos seus cabelos o puxando para me olhar.
— Quanto tempo dormimos?
— Pouco. — mordi o lábio rindo.
— Gostei do seu tom. — inclinou o quadril para frente, fazendo-me sentir sua ereção na minha bunda.
Praticamente me contorci para pegar na gaveta de baixo, na mesa ao lado da cama um preservativo e o vidrinho de lubrificante. Sei onde encontrar, por que depois de transarmos duas vezes no sofá, vinhemos para quarto e transamos mais. Ele abriu a camisinha se prevenindo sem precisar que eu saia de onde estou, me lambuzou toda antes de deslizar para dentro de mim. Gemi lhe mordendo a orelha. No início foi devagar, estou dolorida o que fez uma mistura de dor e prazer. Ivan levantou minhas pernas com um braço o outro passou por baixo da minha cintura, assim tendo mais controle das estocadas que aumentaram de força e ritmo. Agarrei-me a ele gemendo alto sentindo cada célula do meu corpo rumo ao precipício. Gozei me apertando a ele gemendo seu nome, ele continuou sem vacilar o que já estava me fazendo ir novamente rumo ao um orgasmo.
— Não para. — pedi em súplica. E novamente explodir em um orgasmo o que o fez também chegar no seu.
— Você está bem? — perguntou me ajudando a me acomodar melhor. Se livrou da camisinha, puxou o cobertor para cima da gente.
— Bem... — minha voz soou arrastada. Meu corpo está relaxado e saciada. Mas a vida não para. — Que horas são? Preciso trabalhar.
— Ainda temos tempo. — ele me puxou para seu peito, o rosto entre meus cabelos.
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Inevitável paixão (concluída)
RomanceDepois de tudo que Lívia passou, nunca imaginou que algo assim poderia acontecer. Um acordo casual, que abriu brecha para um coração sofrido e remendado. Ivan no auge da juventude, se vê numa luta interna entre se entregar a uma paixão, que o levará...