CAPÍTULO 3

1K 158 34
                                    

ATENÇÃO: Não esqueça de votar (clicando na estrela) e de comentar muuuito! Compartilhe nas redes sociais e com amigos.

Bora pra leitura!

♡♡♡

HENRY

Eu não podia acreditar, mas era isso que estava acontecendo. Encaro nervosamente a tela do meu celular, enquanto desço do ônibus. Sejamos sinceros, eu não deveria estar aqui cedendo ao capricho de uma garota rica que não quer dançar com o mala do parceiro da Briana.

Respiro fundo, escondendo as mãos no bolso do moletom, forçando meus pés a cada vez mais perto do endereço marcado por Ashley. Paro em frente ao porteiro, há olheiras abaixo dos olhos. Ele parece doente, seu rosto está pálido, os cabelos estão desarrumados, nada em sua aparência parece bom.

- Boa noite, rapaz.

- Boa noite, senhor - aceno com a cabeça. - Ashley Williams está me esperando.

O homem franze a testa.

- Você quer dizer Ashley Miller, não é? - pergunta, fungando. - Entendo, o padrasto dela vive colocando o sobrenome dele sempre que pode.

- Senhor, pode liberar minha entrada? É urgente.

- Só um momento, qual o seu nome?

- Henry.

Mordo o interior da bochecha, mantendo o suspiro irritadiço por dentro. Ouço-o dizer o nome dela, e então sorrir. Isso não me parece bom.

- Certo, garoto - olha para mim. - Pode entrar.

Sigo meu caminho, checo novamente a tela do telefone, não busco por absolutamente nada, mas olhar para ele me traz uma pequena ocupação e me permite fingir que não estou nervoso com a possibilidade de seguir para o apartamento de uma garota.

Não uma garota qualquer, não, eu não teria tanta sorte.

Quando volto a razão, estou pulando para fora do elevador e seguindo até sua porta. Bato apenas duas vezes, torcendo para que ela tenha caído no sono ou na banheira.

Eu não deveria estar aqui.

Ouço o barulho da porta sendo destrancada, é agora que desejo ter um super poder ou ter a capa de invisibilidade do Harry para sumir.

- Graças a Deus!

Primeiro encaro os seus olhos, eles costumavam ficar ainda mais bonitos quando ela insistia em ficar perto da janela apenas para observar o movimento das pessoas do lado de fora. Agora estou sendo observado por ela, e consigo enxergar o nervosismo neles e o alívio por saber que não falhei com ela.

- Por que estou aqui? - questiono, impedindo-me de continuar admirando seu rosto bonito ao ponto de me perder completamente.

- Nem um "oi, Ashley" para mim?

- Você tem 5 minutos - ela suspira.

- Você não tem senso de humor, bailarino.

Decido não responder à acusação óbvia em seu tom de voz. Espero que ela me dê espaço, e quando o faz me sinto um pouco aliviado por não ter que olhar em seus olhos por mais tempo.

Olho ao redor, o estilo de Ashley é simples. As paredes são da cor cinza, assim que entra é possível ver o sofá cinza largo e atrás dele uma espécie de mural com fotos de pessoas que suspeito serem sua família. As únicas pessoas que reconheço são os seus pais e sua irmã.

Uma dança para o amor [CONCLUIDA]Onde histórias criam vida. Descubra agora