CAPÍTULO 13

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Bora pra leitura!

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ASHLEY

13 de setembro.

Estou assistindo ao lado de Prince os outros alunos dançarem, eu particularmente gosto da sensação de estar analisando cada movimento e sorrio quando percebo Henry fazer o mesmo do outro lado da sala.

Ontem à noite, depois de combinarmos que as próximas semanas seriam diferentes do planejado, Henry e eu resolvemos ir cada um para sua casa, mas depois de deixá-lo na dele, dirigi até a casa de Lucca, passei a noite lá.

Meu melhor amigo estava deitado na cama, abraçando o travesseiro e olhando para a janela, como se esperasse por algo. Desejar contar sobre Henry e toda minha euforia fez com que eu me sentisse uma idiota. Lucca havia reencontrado seu amor antigo, e eu não estive com ele. Dormi abraçada a ele, não dissemos nenhuma palavra, e mesmo que eu fosse um pouco menor que ele, fui a conchinha de fora.

- Não estão detestáveis como eu imaginava - falou Prince. - Muito bom.

Todos sorriram. Vindo de Prince, aquilo era um glorioso elogio.

- Intervalo pessoal.

Madame Prince se virou para mim, um olhar indescritível que só ela sabia como dar e foi embora. Henry continuou parado do outro lado da sala, não se moveu nem quando Prince fechou a porta.

Eu poderia ignorá-lo e fingir que ia comer alguma coisa, mas como minha filosofia sempre diz, quem não é visto não é lembrado, então se joga no crush!

O moreno pareceu entender o tipo de coisa que se passava pela minha cabeça porque começou a rir e vir em minha direção. É estranhamente bom que ele me conheça. Na verdade, só bom.

- Eu não quero nem imaginar as coisas terríveis que passam nessa sua cabeça.

- Você não precisa, eu posso mostrar.

Ele nega, balançando a cabeça para os lados, ficando de frente para mim com um sorriso ladino.

- Temos algum tempo, vamos comer alguma coisa.

- Agora? Podemos sair para comer depois de buscar Jack.

- Não nos encontramos às terças, sabia?

Eu podia sentir a pontada de provocação naquelas palavras, então me aproximei mais, tocando com a ponta dos dedos o seu peito, deslizando devagar até seu abdômen.

- Se eu quiser Henry Daugherty, você é meu todos os dias.

Mostro um sorriso nada adequado para onde estamos e sigo para a saída da sala. Percebo que tenho um costume de jogar as coisas e ir embora. De canto olho para a parede onde é tomada por completo pelo espelho, vejo Henry andar até mim, e tento apertar o passo para fugir, mas inevitavelmente sou pega antes de abrir a porta e correr. Seu braço envolve minha cintura enquanto a mão fecha a porta, sem se importar com o barulho alto que acabara de fazer.

- Acho que está me confundindo com um servo, senhorita Miller. Nem tudo pode ser como você quer e quando quer.

Ergo o queixo, me sentindo ansiosa ao ser prensada contra a porta.

- Isso quer dizer que se eu te pedir para me beijar aqui mesmo, você não vai fazer só para provar o seu ponto?

- Esperta - sorri, aproximando seu rosto do meu. - Mas eu gosto de pensar que beijar você aqui é interessante.

Uma dança para o amor [CONCLUIDA]Onde histórias criam vida. Descubra agora