CAPÍTULO 5

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Bora pra leitura!

♡♡♡

ASHLEY

Deitada em minha cama, eu ainda esperava por uma mensagem de Henry. Assim que voltei para casa ensaiei por mais algumas horas, tomei um longo banho e me dei o privilégio de tirar um cochilo que, na verdade, durou mais do que eu gostaria. Eram 20:00 da noite e nenhuma mensagem de Henry havia chegado.

Pedi pizza por estar cansada demais para fazer alguma coisa na cozinha e, sendo sincera, eu e a cozinha temos uma péssima relação. Acho que ela me quer morta. Tia Carla me olharia com vergonha, já que ela me ensinou até as coisas mais fáceis de se fazer.

Mais uma vez encaro o celular. Há notificações do Instagram, Twitter e WhatsApp, até e-mail tinha, mas nenhum sinal de Henry. O que ele estaria fazendo naquele momento ou em cinco minutos livres que ele não podia simplesmente resumir o que o levou a aceitar dançar comigo?

Mordo os lábios em ansiedade, esperar por ele era angustiante. O som alto do toque de notificação me fez saltar de novo na cama e segurar o aparelho com as duas mãos. Se eu pudesse me ver agora, sabia que meus olhos estavam felizes em ver o "Minha queda diária" na tela.

"Desculpe, estive meio ocupado hoje. Pode abrir para mim?"

- Ele veio até aqui?!

Jogo-me para fora da cama, tropeçando em meio a coberta e indo de encontro ao chão. Seria incrível se não acontecesse nada do tipo, é claro que tive que herdar as trapalhices de Dona Isabela.

Ergo-me de novo, resmungando ainda pela cabeça dolorida pela queda. Não perco tempo em calçar nada e nem de me olhar no espelho. Eu corro, Henry parece ser do tipo de pessoa que vai embora quando não tem uma devida resposta ou sempre que pode, então eu meio que preciso ter certeza de que ele não fará isso de novo.

Atravesso a sala e seguro a maçaneta da porta. Minha cabeça ainda dói, mas o que é isso perto do que estou prestes a ver, não é? Abro a porta, encarando o rapaz com a mesma roupa do dia, pela expressão, chuto que suas últimas horas não foram nada agradáveis.

- Você está bem? - perguntou, dando espaço para que ele entre.

- Vamos falar sobre hoje.

É claro que ele não responde à minha pergunta e passa por mim, sussurrando um "com licença". Meu cérebro ansioso já estava calculando todos os tipos de coisas que ele diria e sei que nenhuma dela é em como sou bonita.

- Desistiu?

Ele me olha.

- Joguei o meu desejo de continuar invisível pro ar, acha que eu desistiria depois dessa? Eu precisaria de um emprego novo.

- Eu sou seu emprego novo?

- É, sim. Por enquanto, com certeza - aponta para mim, recolhendo o dedo acusador um segundo depois. - Conversei com nossa querida Madame Prince, ela quer me matricular como aluno pessoalmente e tirar meu querido emprego para que eu foque.

- Isso não é bom?

- Para quem precisa de salário para viver, não, não é.

Levo o pé para trás, usando-o para fechar a porta. Lá estávamos nós falando sobre dinheiro outra vez.

- Já disse que vou pagar seus serviços. Posso adiantar, se quiser.

Henry não respondeu, continuou apenas encarando o tapete da sala.

Uma dança para o amor [CONCLUIDA]Onde histórias criam vida. Descubra agora