bônus

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Alguns anos depois.

Ajeitei o casaco vermelho em meu corpo enquanto caminhava pelas ruas de Paris, estava fazendo frio aquela amanhã e não existe nada melhor do que o frio de Paris quando você sabe que quando passar pela porta de casa será recebida por braços calorosos e um sorriso perverso da sua noiva. Lalisa adorava me abraçar apertado todas as vezes que eu chegava, mas ela sempre tinha um sorriso no rosto, sempre ficava desconfiava pois eu sabia que os gatinhos gostavam de fazer bagunça com meus perfumes.

Acenei para o homem que usava uma boina azul e estava sempre ali tomando seu café favorito, café esse que tinha receita exclusiva por Park Jisoo.

  — menina. — Jisoo disse assim que me viu passar pela porta do café, ela me puxou pela mão até a cozinha e então cruzou os braços. — a Roseanne já me contou.

  — sua mulher é uma baita de uma fofoqueira, jesus Cristo. — digo sentindo o cheirinho de café e bolos quentinhos.

  — quando vai contar a Lisa que você vai estar em todas as propagandas da rosinha? Ou como acha que ela vai reagir quando estiver voltando do trabalho e ver uma foto sua enorme no outdoor.

  — ela vai me achar muito sexy, vamos para o quarto e só sairemos de lá no dia seguinte sem força alguma para ir trabalhar. — digo sugestiva enquanto roubo um morango de um pedaço de bolo que estava na mesa da cozinha.

  — provavelmente isso que vai acontecer mesmo, mas as fotos já foram feitas?

  — ué, a fofoqueira da Rosé não disse essa parte não?

  — não...

  — Je veux une Rose Fleurs — um homem nos chamou atenção e Jisoo olhou para o garçom que rapidamente foi fazer o trabalho.

  — hmm... Eu preciso ir, preciso fingir para minha noiva que eu não sei que o Léo derrubou meu perfume. — digo enquanto sorria. Beijo a bochecha de jisoo e então dou uma piscadinha.

  — pobre gatinho, tão desastrado. — jisoo disse e negou com a cabeça dramaticamente.

Eu ri de minha amiga e então sai do café, praticamente corri para casa assim que notei que iria chover, ninguém merecia chegar em casa toda molhada de um temporal de chuva.

Assim que eu subi as escadas até a porta de casa tirei meu casaco e entrei em casa sentindo cheiro de comida quentinha.

  — a casa foi invadida por um chefe de cozinha novamente?

Eu perguntei, mas não tive respostas e por isso caminhei até a cozinha notando a mulher de cabelos curtos e loiros de costas para mim. Ela estava de fones de ouvidos com uma taça na mão enquanto mexia algo no fogo.

Eu apreciei a cena por alguns longos segundos até ela finalmente notar minha presença ali, tirar o fone e o deixar em cima da mesa junto do vinho. Ela veio até mim.

  — por que estou ganhando isso? — perguntei e ela revirou os olhos divertida. — eu sei que Leo quebrou meu perfume, está tudo bem.

  — me desculpa?
 
  — deixa o Léo longe do nosso quarto até ele ficar maiorzinho, ele ainda tem que se adaptar ao nosso apartamento, veja a Lily ela não quebra nada mais. — falei e Lisa concordou nos rodando na cozinha e então me beijou apaixonada, uma das coisas que mais amo em nossa relação foi o fato de que nossos beijos sempre são apaixonados, talvez até mais do que antigamente.

  — tudo que você quiser, minha nini. — disse em um francês baixinho em meu ouvido, eu odeio essa mulher.

  — não faça assim, sabe como me deixa. — digo e ela sorri sabendo que me afetou.

  — fazer o que, Kim? — dessa vez suas frase veio mais carregada do sotaque francês. eu subi em seu colo e beijei seus lábios com vontade nem mesmo ligando para qual era de fato o intuito de lisa ter usado aquele sotaque comigo. Ela caminhou comigo em seu colo até o fogão, onde desligou o fogo e depois caminhou em passos atrapalhados até o sofá da nossa sala, era o mais longe que íamos chegar aos beijos daquele jeito.

Não demorou muito para que lisa intensificasse nossos beijos, aquela altura só nos afastavamos para respirar, porém em questão de segundos voltamos ao nosso ritmo. Lisa me sentou no sofá e então se separou de mim, ela tirou seu moletom e rapidamente a camiseta que usava por baixo também já estava no chão, foi questão de tempo para que ela também tirasse minha blusa e sentasse no sofá me puxando para o colo dela.

  — sabia que havia motivos para usar o sotaque daquele jeito. — digo ofegante e Lisa beija o vale entre meus seios e aperta minha bunda com vontade.

  — sempre tem, não é? — sua voz estava rouca e arrastada e como lisa me deixava em um estado deplorável só falando daquela forma.

Eu desejava mais dela, eu sempre deseja mais dela e eu sabia que ela também desejava mais do meu corpo, ela deixava bem claro com seus olhos admirando todo meu corpo.

  — você é tão linda...  — ela disse baixo e me deitou no sofá ficando por cima de mim. Ela beijou meu pescoço e minhas mãos foram para as costas dela arranhando de leve enquanto eu sentia minha respiração pesar com os toque molhados dos lábios dela em minha pele.

  — desce mais. — falei com a respiração ofegante e ela obedeceu.

Lisa desceu os beijos pela minha barriga fazendo questão de passar a língua em casa pedacinho do meu corpo, ela tirou minha saia e junto minha calcinha, e sem exitar ela passou a beijar a parte interna de minhas coxas e logo depois eu senti ela começar a me chupar de um jeito tão habilidoso, seus movimentos eram perfeitos me fazendo gemer cada vez mais alto, lisa sabia usar a língua e por deus como ela me fazia gemer alto.

  — Lalisa... — seu nome saiu como um gemido agudo da minha boca e eu sabia que ela ia aprontar, por que ela introduziu apenas um dedo tão devegar que eu arranhei  sua nuca e vi ela sorrir sem sair de entre minhas pernas.

Ela movimentou seu dedo devagar enquanto sua língua passou a fazer movimentos circulares que mais pareciam uma provocação a minha pessoa.

  — você me paga. — eu digo e então Lalisa se ajeita melhor ficando com o rosto próximo ao meu, ela me beijou com vontade e mordeu de leve meu lábio inferior.

  — eu já estou pagando, amor. — sua voz rouca em um francês tão baixinho era minha perdição, lisa passou a movimentar o dedo mais rápido e então introduziu o segundo dedo sem pena alguma da minha pessoa.

  — desgraçada. — falei escondendo meu rosto em seu pescoço e a prendendo mais contra mim sentindo seus dedos se movimentando rápido e tão forte.

  — sua. — disse em meu ouvido. — desgraçada que vai fazer você gozar.

Lisa não parou até que eu finalmente gozasse em seus dedos, eu estava ofegante e Lisa não estava muito diferente de mim. Seus olhos até mesmo pareciam mais escuros toda vez que ficávamos, era incrível meu poder sobre ela.

  — feliz aniversário de namoro. — ela disse e eu sorri. Ela havia lembrado.

  — feliz aniversário, eu te amo.

  — eu te amo. — ela se jogou ao meu lado assim que acabou, deitei a cabeça em seu peito e sorri feito uma idiota.

  — eu fiz o jantar para você, mas queimou.... Consegui dar um ótimo presente?

  — O melhor, Manoban.

my (fake) brideOnde histórias criam vida. Descubra agora