capítulo 01

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Amélia

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Amélia

Acordei em um pulo, sentindo meu coração disparado e sentindo o suor descendo por minha testa. Eu havia sonhado. Sonhado com aquele homem estranho deitado no sofá de minha casa, ele estava ferido, assim como ele tinha aparecido na nossa porta. Mas no sonho ele tentava nos matar, corria atrás de minha avó e eu tentava ajudar ela, mas não conseguia.

Tinha sido um sonho terrível, ainda conseguia sentir a adrenalina correndo pelas minhas veias.

Eu olhei pela janela de meu quarto, o sol já começava a nascer. Logo depois olhei a hora em meu celular. Ainda faltava duas horas para minha aula começar, eu ainda não tinha decidido se ia ou não para escola. Não queria deixar minha avó com um completo estranho sozinha, apesar de saber que ela poderia matar ele com apenas um gesto de suas mãos. Mas mesmo assim, tenho medo das consequências que poderia nos trazer apenas por termos ajudado ele.

Aquele homem em nosso sofá poderia ser um assassino, ou um fugitivo da polícia, que estava fugindo dela e acabou aparecendo na porta de nossa casa.

Minha avó era tudo o que eu tinha, a única pessoa que me amava e que cuidava de mim. Eu não poderia perder ela também, eu cuidaria dela até o meu último suspiro.

Me levantei rapidamente da cama, indo em direção do banheiro, onde tomei banho, escovei os meus dentes e lavei o meu cabelo. Vesti uma roupa leve, ainda iria decidir se iria ou não para escola, então vesti uma roupa qualquer. Depois voltei para o meu quarto e arrumei meus cabelos loiros, secando eles com um secador. Assim que fiquei pronta, sai de meu quarto e fui até a sala, onde o cheiro de café e panquecas estava presente.

O primeiro lugar para qual olhei foi para o sofá, onde o homem ainda estava deitado inconsciente. Ele parecia melhor do que ontem, sua pele não estava mais pálida ou suja de sangue.

— bom dia, querida. — minha avó falou, enquanto terminava de arrumar a mesa do café da manhã. — Por que não está arrumada para a escola?

Desviei o olhar do homem deitado e olhei para a minha avó, abrindo um sorriso fraco para ela. Andei em sua direção e deixei um beijo em sua bochecha, o que a fez sorrir lindamente para mim.

— Não irei hoje. — falei. — Não vou deixar você sozinha com um homem que não fazemos ideia de quem é.

— Mas você tem prova de Física hoje. E você passou a semana inteira estudando, não quero que você perda algo importante apenas por minha causa. — Minha avó disse. — Eu irei ficar bem. — Ela ergueu uma de suas mãos, balançando seus dedos levemente, o que fez uma luz amarelada surgir. Era seu poder, mas que logo sumiu quando ela fechou as mãos.

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