capítulo 11

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Amélia

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Amélia

Rhysand não estava brincando quando disse que a Cidade era logo a frente. Nós andamos apenas alguns metros, logo antes de Rhysand parar e com um movimento de suas mãos, uma passagem se abrir em uma parede invisível mágica, que parecia se estender para todos os lados. Só foi possível ver a parede por poucos segundos, assim que a atravessamos, a passagem se fechou no mesmo instante, e então a parede sumiu. Foi estranho, mas ao mesmo tempo legal.

Ainda não conseguia ver a suposta cidade que Rhysand disse, tudo que conseguia ver era árvores e mais árvores, e era possível saber que estávamos em uma montanha. Eu segui Rhysand, que ainda segurava minha bolsa, até a beirada da montanha, tentando não tropeçar nos troncos no chão, e tentando enxergar no escuro. E foi impossível não prender o fôlego no peito, quando lá de cima vi a Cidade. Havia pequenas casas nas montanhas, ruas que desciam e levavam para as diversas lojas que haviam lá. Do alto da montanha conseguia ver as luzes desses estabelecimentos acesos. E no céu...

Eu não conseguia explicar o quanto aquele céu era absurdamente bonito. As estrelas brilhavam como vagalumes, as constelações eram diferentes das de meu mundo, elas pareciam estar tão próximas, que poderia achar que se esticasse minha mão para o céu, eu conseguiria tocar em alguma estrela. A Lua estava Cheia e brilhante, ela aparentemente era parecida com a nossa. Aquilo era incrível, era a coisa mais linda que já tinha visto em toda a minha vida.

Tenho certeza que muitos astrônomos dariam de tudo para estarem em meu lugar nesse momento.

Rhysand estava certo quando disse que aqui era bonito, e olha que eu ainda nem tinha chegado na cidade e muito menos visto as lojas lá embaixo. Mas apenas aquelas estrelas brilhando no céu, era possível saber que aqui era tão lindo quanto Nova York. Talvez até mais bonito. Mas não daria a Rhysand o gostinho de saber que eu estava encantada por essas estrelas, assim como ele disse que eu ficaria. Tenho certeza de que ele ficaria me irritando com isso até minha volta para casa.

limpei minha garganta e desviei meu olhar das estrelas e da Cidade.

— Vamos ter que descer essa montanha inteira a pé ? — perguntei, Rhysand já me encarava. E eu me amaldiçoei por ter deixado tão aparente o quão encantada eu estava.

— Não, vamos atravessar até a minha casa na Cidade. —  ele respondeu. Rhysand estendeu sua mão em minha direção, eu segurei sua mão com força, e deixei que ele me puxasse para perto.

Nossos olhos ainda estavam grudados um no outro quando ele me segurou pela cintura e então atravessamos.

Por sorte, essa travessia foi mais rápida e menos enjoativa do que a outra. Em questão de dois segundos já tínhamos atravessado.

— Bem-vinda ao meu lar — disse Rhysand. Me soltando lentamente.

A palma quente de sua mão deslizando por minha cintura conforme ele se afastava. Senti minhas bochechas corarem ao sentir seu toque, pisquei me afastando dele. E então eu olhei em volta, analisando então a casa de Rhysand.

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