capítulo 23

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Amélia

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Amélia

Tinha se passado dois dias desde que voltamos da Corte Diurna, os últimos dois dias passei a manhã e um pouco da tarde treinando meus poderes com Amren. Já estava conseguindo ver um progresso, já estou liberando mais do meu poder e não sinto ele tão pesado em meu corpo, como se lutasse para sair. E além disso, já fazem dias que não tenho nenhuma alucinação, então posso encarar isso como um bom sinal.

Hoje, o meu treinamento com Amren durou menos do que os outros dias, quando terminamos ela se levantou e disse que precisava ir a algum lugar, não fazia ideia de para onde ela ia, e também não perguntei, até porque sei que ela não responderia. Então depois que terminamos de treinar, eu sai da biblioteca e comecei a andar pela Casa do Vento, esperando Rhysand por algum acaso aparecer. Mas ele não apareceu, então simplesmente continuei andando.

Eu subi as escadas, andei pelos corredores e subi outro lance de escadas, até que cheguei em um corredor extremamente aberto, onde no final do corredor havia uma abertura para algum lugar ainda mais aberto, um lugar parecido com um pátio ou algo do tipo. Eu estava provavelmente no último andar da casa.

Vindo daquela direção consegui escutar as vozes de Cassian e Azriel, seguidas de sons de lâmina de espadas, risadas de escárnio e Cassian e sua respiração ofegante conforme riam de algo.

O que eles estão fazendo?

Franzindo o meu cenho de forma confusa, cruzei meus braços e comecei a caminhar até o final do corredor, indo em direção da abertura a poucos metros de distância.

Eu não disse nada, nem mesmo tentei ousar respirar alto, quando encostei um de meus ombros no batente da abertura do pátio ainda com os braços cruzados, e observei com admiração Cassian e Azriel.

Eles estavam em um ringue de luta no centro do pátio, ambos segurando espadas, suas asas abertas e postura reta, eles usavam apenas as calças de couro do uniforme que sempre usavam. Suor escorria por suas costas e por suas barrigas, a luz do sol invadia todo o pátio, iluminando suas asas e corpos. Eles se movimentavam com destreza pelo ringue, era como se compartilhassem da mesma dança. Cassian atacava, Azriel defendia com sua espada, e então Az atacava Cassian e algumas das vezes ele girava em volta do próprio corpo, logo antes de sua lâmina tocar a lâmina da espada de Azriel.

Desviei meu olhar do ringue onde eles estavam, apenas para olhar para o meu lado esquerdo, onde em uma mesa enorme estavam sendo expostas diversos  tipos de armas. Espadas, Arco e flechas, machados e muitas outras armas que eu não faço ideia de quais sejam os nomes. A minha frente, ao lado do ringue, havia sacos de pancadas, alguns mais velhos e outros que parecia novos. Não muito longe dos sacos de pancadas havia uma outra mesa, nessa havia garrafas de água, toalhas brancas e as camisetas de Azriel e Cassian estavam logo ali.

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