capítulo 12

1.7K 187 75
                                    

Amélia

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

Amélia

Rhysand fechou a porta da frente, a qual ficava na pequena antecâmara de madeira e mármore, que dava para a rua além dela. Rhysand me observou, logo antes de andar em minha direção e parar ao meu lado.

— Me desculpe pela Amren, ela gosta de fazer perguntas. — falou.

— Não tem problema. — respondi. — ela provavelmente só quer saber se sou de confiança.

Rhysand assentiu, dando de ombros logo em seguida.

Eu desviei meu olhar de Rhysand para a rua a nossa frente. O Grão-Senhor me seguia conforme eu caminhava. A Luz do sol amanteigada, iluminava nossos rostos, deixando os meus cabelos ainda mais dourados e meus olhos provavelmente mais claros. Havia um pequeno e bem-cuidado jardim na frente, a grama verde envolto por uma cerca de ferro retorcido na altura da cintura, e canteiros de flores vazios, tudo isso seguindo até uma rua limpa de paralelepípedos pálidos. Grão-Feéricos em diversos tipos de vestimenta perambulavam: alguns com roupas leves e frescas, alguns usando moda mortal, outros com couro para cavalgar; todos sem pressa.

Nenhum deles olhou na direção da casa. Como se não soubessem ou não se preocupassem que o próprio Grão-Senhor morava em uma das muitas casas de mármore que ladeavam a rua, cada uma encimada por telhados de cobre verde e chaminés pálidas. Ao longe, crianças davam gargalhadas esganiçadas.

Saí andando para o portão principal, abrindo-o com os dedos ansiosos, dei três passos para a rua antes de parar ao ver o outro lado.
A rua se inclinava para baixo, revelando mais casas bonitas e chaminés, mais pessoas despreocupadas e felizes. E bem na base da colina um rio amplo e sinuoso se curvava, brilhando com um tom de safira profundo,
serpenteando na direção de uma grande extensão de água adiante.

O mar.

A cidade fora construída como uma casca sobre as colinas íngremes que se estendiam
flanqueando o rio, as construções eram feitas de mármore branco ou arenito de tom
quente. Navios com velas de formas variadas estavam atracados no rio, e as asas brancas
de pássaros brilhavam acima deles ao sol.

Eu não consigo dizer como eu havia imaginado que a Corte Noturna seria, mas eu com certeza não tinha imaginado ela dessa maneira.

Senti algo pairando acima, e olhei para o outro lado da rua. Ali, como guardiãs eternas da cidade, erguiam-se, em uma muralha, montanhas de topo plano de pedra vermelha - a mesma pedra que fora usada para construir algumas das estruturas-. Elas se curvavam na beira norte da Cidade, onde o rio desviava em sua direção e fluía para dentro de sua sombra. Para o norte, montanhas diferentes cercavam a cidade do outro lado do rio - uma cadeia de picos afiados como dentes de peixe, que separava as alegres colinas da cidade do mar além delas-.

Corte de Segredos e Estrelas Onde histórias criam vida. Descubra agora