capítulo 27

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Rhysand

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Rhysand

Acordamos antes do alvorecer. Velaris continuava abafada e quente, assim como na noite anterior. Mesmo que estivesse extremamente cedo, ainda era possível sentir o ar abafado do verão.

Apesar de Cassian, Mor e eu, termos acordado antes do alvorecer, o navio que nos levaria para Cretea apenas começou a se afastar da praia quando o primeiro raio de Sol iluminou o céu. Lá debaixo, era possível ver toda a Cidade. Era possível ver as casas no alto das montanhas, a Casa do Vento, o famoso Arco Íris e o quarteirão dos Artistas, assim como era possível ver o Teatro mais famoso da cidade, onde levei Amélia uma noite.

Eu não trocaria essa cidade por nada.

Cassian e Mor estavam na minha cabine do navio, Cassian estava sentado em uma poltrona com os pés jogados sobre uma mesa de centro, onde uma vasilha com frutas e uma bandeja com comidas, estava colocada sobre a mesa. Mor estava sentada na cama de solteiro que estava não muito longe de Cassian, enquanto eu estava em pé, próximo a janela redonda e grande do Navio, observando Velaris sumir lentamente conforme nos afastavamos e a luz do sol começava a ficar mais forte.

Quando entramos no navio o Capitão nos garantiu que as nossas cabines eram as melhores e a maiores que haviam no Navio. Mas para ser sincero, não me importava com nada disso, com tanto que tivéssemos aum lugar para passarmos um dia e uma noite, estaria de bom tamanho.

Ficaremos em alto mar durante o dia inteiro e durante a noite inteira, chegaremos em Cretea na manhã seguinte. Apenas em pensar que ficaremos aqui esse tempo todo, já me causa uma certa agonia, odiava esperar e com certeza ficaria ansioso para que chegássemos logo.

— A sua cabine tem uma vista melhor do que a minha e não havia todas essas comidas também. — resmungou Cassian, jogando amendoins em sua boca. — Eu deveria reclamar com o capitão por tratarem um dos melhores amigos do Grão-senhor dessa maneira.

Soltei uma risada, sabendo que Cassian estava obviamente brincando e não falando sério. Ele era assim, era brincalhão e irônico, às vezes era até difícil saber se ele estava falando a verdade ou sendo irônico.

Mor bufou de onde estava sentada.

— Tire os pés da mesa. — Ela disse, se levantando de onde estava e caminhando em direção de Cassian. Mor empurrou as pernas de Cassian com as mãos, fazendo seus pés atingirem o chão com força. — Seu porco.

Cassian a ignorou por completo, abrindo um sorriso provocativo antes de colocar mais algumas quantidades de amendoim na boca. Mor se inclinou, pegando da vasilha uma maçã. Minha prima deu uma mordida na fruta, logo antes de caminhar em minha direção e ficar ao meu lado.

Ela olhou para a janela, em direção da nossa casa, que já ficava pequena e distante.

— Então, qual é o plano? — perguntou, ainda olhando para a vista. Os cabelos dourados de Mor estavam amarrados no topo da cabeça, talvez por conta do calor, deixando então completamente a mostra a lateral de seu rosto. Mesmo estando olhando para o perfil de seu rosto, conseguia ver a expressão de seriedade nela.

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