capitulo 07

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Amélia

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Amélia

Eu estava sentada na mesa do café da manhã, bebendo chá que minha avó tinha preparado e comendo torrada. Rhysand e minha avó estavam em pé na sala, conversando, minha avó estava agradecendo Rhysand pela ajuda durante todos aqueles dias que fiquei no hospital.

Ontem a noite, quando Rhysand disse que ia embora, minha avó pareceu ficar triste com a notícia, mas ao mesmo tempo feliz, porque aquilo significava que estávamos seguras de novo. Não tinha conversado com Rhysand direito desde a última noite, por algum motivo, saber que ele iria embora me deixou um pouco triste, porque apesar de amar morar com a minha avó e apesar do Max estar aqui quase todos os dias, sem Rhysand a casa estará vazia. E durante esses dias acabei me acostumando com a sua presença aqui, e agora que ele vai embora, será apenas eu e minha avó de novo.

— falem para Max que eu adorei conhecer  ele. — falou Rhysand. Sorrindo para minha avó. Ele estava feliz por estar voltando para casa, o que é bem compreensível.

Rhysand caminhou em direção da mesa onde eu estava, nossos olhos se encontrando no mesmo instante. Minha avó assentiu, vindo logo atrás dele, seu olhar passando entre ele e eu.

— pode deixar, quando ele chegar mais tarde eu mesma falarei para ele. — Rhysand desviou seu olhar para minha avó, abrindo um sorriso para ela.

— obrigado por ter me ajudado aquela noite que fui atacado pelos homens de Hybern, obrigado por ter me deixado ficar aqui durante esses dias e... — Rhysand virou o rosto em minha direção novamente. — Obrigado Amélia, por ter feito a espada. Agora que tenho a espada temos uma chance de vencer a Guerra. — assenti para Rhysand, abrindo um sorriso fraco. — Obrigado, de verdade.

Seus olhos violetas brilharam. Brilharam de Gratidão, seus olhos eram lindos de se olhar, e saber que não veria outros olhos como os dele em nenhum outro lugar do mundo, fazia meu coração apertar um pouco.

Rhysand respirou fundo e olhou para minha avó de novo.

— Mas isso não é um adeus, não é? — ele sorriu fraco. — Vocês podem visitar a Corte Noturna quando quiserem, as portas de minha corte estarão abertas para recebê-las. E posso voltar aqui para visitá-las algum dia. Talvez o Ano que vem.

Achava difícil dele se lembrar de nós daqui dois ou três meses. Tenho certeza que ele não irá se lembrar de nós logo mais, e eu não poderia julgar ele se esquecesse. Rhysand tem mais de 500 anos de idade, já conheceu muitas pessoas, ele é o Grão-senhor de uma das cortes de Prythian, tem uma guerra se aproximando, acho difícil ele ter tempo para lembrar de nós com todas essas preocupações nas costas.

— Não estaremos aqui Ano que vem.— falei, bebendo um pouco de chá. — Minha avó e eu estaremos nos mudando quando eu me formar na escola, talvez vamos para Nova York. Vou fazer faculdade lá, se tudo der certo, e eu não vou deixar ela sozinha aqui.

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