MagnusAssim que Magnus entrou no bar – atrasado – deu de cara com Carlos sentado no balcão do bar com uma porção de batata frita.
Ele foi rapidamente guardar sua mochila no fundo, pegou seu avental, enrolou na cintura e foi para trás do balcão.
Às sextas-feiras como o movimento era maior ele trabalhava junto com Simon.
Simon é um amigo da faculdade de Magnus.
Clary precisava contratar alguém para trabalhar aos fins de semanas, e Simon estava procurando um trabalho extra, então o asiático falou com Clary.
Uma das qualidades da ruiva é que ela sempre buscava dar chances a quem precisava, ela não se importava em contratar sem experiência por tanto que se dedicasse ao trabalho e fosse responsável. Ela já se arrependeu muito disso por um tempo, contratou muitos que sempre a deixaram na mão, mas Clary tinha bom coração não sabia dizer não.
— Quem era o gato que estava com você lá fora? – Simon sussurrou no ouvido de Magnus enquanto enchia uma tulipa de chopp.
Magnus por pouco quase deixou que outro copo escorregasse da sua mão – isso estava acontecendo muito e se continuasse quebrando copos assim não sobraria um para os clientes – mas conseguiu pegar a tempo.
— Não sei do que está falando. – o asiático de fez de desentendido.
Simon era um cara legal, mas ele tinha uma tendência a ser fofoqueiro se soubesse que teria um encontro Texas inteiro saberia no outro dia.
— Magnus, não se faça desentendido todo mundo viu. – o asiático que até então estava de costas para o balcão se virou quando ouviu Carlos.
Ele ficou constrangido no mesmo momento, Carlos, T.K e sua amiga Izzy eram os únicos que Magnus teve coragem de contar que gostava de homens.
Também não era algo que ele sabia disfarçar muito bem vistos que todos suspeitavam. Na verdade ele nem se esforçava muito pra esconder, ele só não gostava de expor isso com medo de que chegasse ao ouvido de Asmodeus.
Asmodeus já é duro demais nas palavras sem saber disso, se soubesse que Magnus é gay tudo iria piorar e ele gostaria de evitar Asmodeus já o odiava ele não queria dar mais um motivo.
— Jura, Alexander Lightwood, dono da maior empresa de tecnologia e robótica dos EUA. Não sabia que gostava de um sugar Daddy. – O policial disse escondendo o sorriso atrás de uma caneca de cerveja.
Magnus revirou os olhos para o amigo.
— Não gosto, eu nem sabia que ele era tão… Rico assim. – o asiatico respondeu.
— Ele não é rico, ele é milionário – O policial explicou — Você não acha que ele é muito…
Magnus o cortou sabendo o que iria dizer.
— Velho demais pra mim? Sim, acho – ele disse simplesmente, não queria entrar em detalhes sobre o que achava, ainda mais agora que descobriu que Alexander tinha tanto dinheiro.
Ele queria sair com o empresário e saber como era pela primeira vez estar com um homem.
Mas agora se preocupou um pouco, ele já achava estranho um cara tão experiente como Alec querer sair com um garoto tão novo e… simples como ele. Agora entendia algumas coisas.
Magnus não é um idiota, ele nunca esteve com um homem, mas ele é universitário. Conhecia muitos garotos que saem com caras ricos e mais velhos como Alec. Ele sabia bem que um cara como Alexander jamais assumiria qualquer tipo de relacionamento com ele; caras como Alec apenas usavam jovens iguais a ele como objeto sexual, um segredo sujo.
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De Repente, Você - Malec
AcakAlexander não acreditava em destino ou coincidências, mas tudo mudou quando por destino ele esbarrou com um lindo jovem que por coincidência morava a duas ruas da sua casa. Enquanto Alec já tinha alcançado e realizado quase todos seus sonhos, Magnu...