Boa noite...
Aviso⚠️: Homofobia explícita.
Deixando claro que não estou romantizando esse tipo de situação, mesmo que o mundo esteja mais aberto ainda acontece.
Espero que gostem 💕
🔸
Magnus girou as chaves e entrou no apartamento.
Agradeceu aos céus por não encontrar Asmodeus, pelo jeito esse seria o primeiro fim de semana que não estaria bebendo e se estivesse pelo menos estaria no quarto.
Foi até a janela ao lado do sofá e a fechou.
O apartamento estava limpo e cheiroso. Asmodeus tinha suas crises de sujeira e bebidas, mas ele mesmo odiava sujeira e sempre limpava a bagunça depois.
Comemorou cedo demais.
Assim que entrou no seu quarto, Asmodeus estava parado próximo a janela de costas para a porta.
Magnus entrou e deixou sua mochila na cadeira de rodinhas que tinha em frente a mesa de estudos.
A porta do quarto sempre rangia com o movimento, Asmodeus sabia que Magnus estava lá, continuou esperando.
Asmodeus quem estava ali, ele que deveria dizer alguma coisa.
- Então o que toda a cidade está comentando é verdade? - Asmodeus disse com a voz baixa olhando pra janela.
Se virou lentamente e encarou Magnus com a expressão fechada e fria, a mesma de sempre quando direcionada ao enteado, dessa vez mais frio que o comum.
Magnus arqueou a sobrancelha sem saber exatamente o que a cidade estava comentando, ele imaginava, mas queria ouvir Asmodeus dizer pra ter certeza.
- Fala Magnus! - Asmodeus aumentou a voz a deixando mais grossa, ainda não gritava, mas era alta o suficiente para fazer o garoto estremecer e segurar a ponta da mesa com força o suficiente para seus dedos ficarem brancos.
Asmodeus andou a passos lentos parando perto de Magnus.
- Você é a porra de um viado? - Magnus sentiu todo o sangue do seu corpo gelar. Queria dizer alguma coisa, mas sua voz tinha travado e não conseguia.
Ele nunca teve medo de Asmodeus pelo fato dele nunca ter o batido ou tentado, agora já não tinha certeza do que o padrasto faria.
Asmodeus gargalhou alto, fazendo Magnus saltar do lugar.
- Eu esperava qualquer coisa de você menos que seria tão nojento e desprezível assim. - Asmodeus dizia ainda com a voz baixa como se estivesse fazendo um grande esforço pra isso.
Apesar de quase todos na faculdade saberem sobre a sexualidade de Magnus, o garoto nunca tinha recebido um insulto diretamente a ele, e ouvir isso vindo do padrasto, o homem que um dia ele admirou como se fosse seu pai, estava doendo mais do que deveria. Ele sabia o que Asmodeus pensava e já estava preparado pra isso, mas olhando agora, talvez ele não esteja tão preparado assim.
Estava tão acostumado que achou que nada mais o surpreenderia.
Magnus evitava pensar na mãe nos últimos anos.
Sentia tanta falta dela que evitava pensar, e nas vezes que a imagem dela surgia na sua mente procurava algo pra fazer e esquecê-la.
Síria era muito protetora com o filho e qualquer coisa que chegasse perto de incomodá-lo ela resolveria, Asmodeus nem se atrevia a levantar uma única voz que seja para o menino quando Síria ainda era viva, ela não permitiria, e ele de fato nunca tentou.
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De Repente, Você - Malec
RandomAlexander não acreditava em destino ou coincidências, mas tudo mudou quando por destino ele esbarrou com um lindo jovem que por coincidência morava a duas ruas da sua casa. Enquanto Alec já tinha alcançado e realizado quase todos seus sonhos, Magnu...