Vamos ter um bebê

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Boa tarde, estão bem?

Vim acalmar o coração de vocês 😅

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T.K continuou parado encarando a porta do prédio onde seu pai tinha entrado. 

Se Magnus sair vivo do prédio, ele com certeza o mataria por isso. 

Ele não teve tempo pra pensar no que estava fazendo ou dizendo, sua preocupação com o amigo foi maior, ele precisava avisar o pai sobre as condições de Magnus, era sua obrigação como amigo e paramédico. 

E não é como se ele tivesse percebido a presença de Alec no local. 

Mas agora ele precisava dizer algo ao homem que antes estava desesperado por seu homem, agora estaria por seu filho. 

E o que deveria dizer em relação a isso? Explicar? Deixar que Magnus conte? – T.K não sabia o que pensar. 

Sentiu Carlos tocando no seu braço chamando sua atenção, piscou os olhos rapidamente e voltou ao momento atual. 

Se virou, e lá estava Alec com os braços cruzados, tenso, pálido e preocupado. Não poderia nem julgá-lo por isso, se fosse Carlos agiria do mesmo modo ou até pior. 

— Eu preciso preparar a ambulância. Asmodeus ainda não saiu de lá. – ele disse e foi até onde Tommy estava na porta de uma ambulância puxando uma maca para fora e a arrastando até a porta do prédio. 

T.K fez o mesmo na próxima ambulância, puxou uma maca para fora e deixou próximo a porta, sentindo Alec andar atrás dele e exigir uma resposta. 

— Alec, eu não posso te dizer mais que isso. Você não deveria nem saber por mim na verdade, Magnus vai te explicar sobre isso depois. – T.K tentou dizer com a voz mais leve possível, mas ele estava nervoso pelo amigo, e, ainda estava trabalhando, concentrado em preparar tudo pra quando Asmodeus e Magnus saísse por aquela porta, não tem tempo pra ficar se explicando. 

Alec balançou a cabeça e se afastou, não é como se tivesse o que fazer nesse momento a não ser esperar e ter esperança que seu homem e seu bebê saíssem bem daquele prédio. Mas Alec não era um homem que ficava parado esperando que as coisas acontecessem, ele agia quando precisava agir. Mas agora o que deveria fazer? 

Encostou na lateral da ambulância que estava mais próxima da entrada do prédio, queria ter uma boa visualização de quando Magnus passasse pela porta. Jogou a cabeça para trás tentando respirar e colocar a cabeça no lugar, não poderia agir por impulso, não nesse momento. 

Mas não poderia evitar a raiva e decepção que estava sentindo de Magnus por ter escondido algo tão importante dele. 

Ele estava grávido, do seu filho. Se T.K não tivesse soltado essa informação, Magnus teria dito? Quando?. Ele nem sabia de quanto tempo Magnus estava, e quando descobre é porque ele está em um prédio em chamas. 

Ele ama Magnus para compreender seus motivos em não querer se abrir, dizer o que sente ou até mesmo pedir quando precisa. Mas porra, aquele era seu filho também. Alexander tinha direito de saber. 

Esperava mesmo que Magnus tivesse um bom motivo pra esconder isso dele. 

A porta se abriu e Tommy aproximou a maca. 

Um dos bombeiros saiu segurando Asmodeus, e o colocou cuidadosamente na maca. Estava apagado e com grandes queimaduras, a cena não era agradável. 

Tommy cobriu ele com a manta térmica e o levou até a ambulância com a ajuda de T.K. 

Alexander deveria se preocupar com o padrasto de Magnus, independente de qualquer coisa era uma vida, mas vendo o jeito que ele saiu apagado do prédio, não sabia se estava vivo ou morto, sua preocupação com seu garoto aumentou. E se Magnus estivesse morto? Ou com queimaduras tão graves quanto as dele.  

De Repente, Você - Malec Onde histórias criam vida. Descubra agora