Se encontraram na rua do meio

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Alexander

Alec acordou cedo no sábado. Hoje seria seu encontro com o lindo asiático que ele não conseguia tirar da cabeça, não conseguia nem dormir à noite esperando que o dia amanhecesse e pudesse começar a preparar as coisas. 

Por um momento o Alec estranhou a si mesmo por isso, ele nunca se sentiu assim com nenhum outro cara, nunca quis tanto que uma noite desse tão certo e que pudesse vê-lo outras vezes. 

E por Deus, Magnus era lindo, mas ainda sim era só um garoto. 

Ele não deveria nem estar permitindo se envolver com um rapaz tão jovem assim. 

Pelo pouco que percebeu Magnus era gay ou um bi não assumido, e sabia que era por causa da família.

Ele deveria correr desse tipo de coisa, já que passou metade da vida lutando contra os próprios pais homofóbicos. Percebeu logo de cara que Magnus não era nada imaturo para a idade que tinha, e muito focado. 

Esperava que Magnus desse realmente uma chance para se conhecerem e quem sabe ele até poderia fazer o asiático entender mais os sentimentos em relação a sua sexualidade. Não poderia julgar um garoto de 22 anos por não conseguir se assumir. 

O moreno sentia a necessidade de pegar Magnus entre seus braços e nunca mais soltar, proteger do mundo e dar a ele tudo que ele pedisse. 

Pelo anjo eu só posso estar louco, eu só o vi duas vezes na vida – Alec pensou.

No começo Alexander só queria o conhecer, poderia até ser como amigo. Agora era mais que isso, uma vontade e um desejo incontrolável de ter Magnus por perto, ele não queria nem deixar ele entrar naquele bar na noite passada, queria continuar ali conversando ou até mesmo parado só olhando.  

Quando chegou em casa ele pesquisou na internet o horário que o bar fechava, pensou muito em ir até lá buscar Magnus e deixar ele em casa em segurança e como consequência poder passar mais um tempo com ele, mas mudou de idéia não queria assustar o garoto que já é desconfiado. 

Ele saiu do quarto e ligou para uma agência de limpeza, contratou alguém para dar uma geral na casa. Não era uma mansão, mas era uma casa grande e espaçosa, ele não recebia ninguém a não ser Izzy e Jace, como morava sozinho não viu a necessidade de contratar um funcionário fixo até porque gostava de ficar sozinho e manter tudo do seu jeito, mas essa era uma ocasião especial. 

Pensou em contratar algum chefe de cozinha para preparar o jantar, mas achou muito exagero, o asiático parecia ser um menino simples e isso também poderia assustá-lo e o deixar desconfortável então ele mesmo cozinharia para eles essa noite. 

Por isso, assim que confirmou que a equipe de limpeza iria até lá, pegou as chaves do carro e foi até o mercado. 

Não sabia bem o que faria, mas imaginou que comida italiana não tinha erro, todo mundo gosta de massas; então faria um ravioli de frango com catupiry ao molho de tomate, iria levar um vinho, suco e refrigerante já que não sabia do que o asiático gostava. Em seguida passou na floricultura e comprou algumas rosas para decorar a mesa, o moreno queria muito que Magnus gostasse. 

Magnus

Magnus estava trancado no seu quarto com a cara nos livros estudando para a semana intensa de provas. Acabou de lembrar do jantar e mandou uma mensagem para Clary avisando que não iria poder cantar a noite – era um combinado entre ele que isso seria extra e que quando Magnus quisesse ficar em casa poderia – Clary sabia que não era justo explorar o garoto só porque ele precisava do trabalho, e ela realmente gostava dele, o achava muito responsável para tão pouca idade. 

De Repente, Você - Malec Onde histórias criam vida. Descubra agora