1 ano e 4 meses depois…
Alec terminava de colocar as últimas malas no porta malas do carro, olhou para trás e viu Magnus se aproximando com Max no colo segurando seu ursinho.
— Estamos prontos? – Perguntou, olhando Magnus que estava com um bico nos lábios. Suspirou esfregando o vão entre as sobrancelhas com a ponta do indicador.
— Você tem certeza que isso vai dar certo? Acho melhor esperarmos mais um tempo, Max é tão pequeno. E se ele sentir a nossa falta?
Alec revirou os olhos e se aproximou dos dois, Max foi logo esticando os braços na direção de Alec pedindo colo.
— Magnus, Max não vai sentir nossa falta, tenho certeza que ele gosta mais dos tios do que de nós, já que somos nós que ditamos as regras enquanto eles dão tudo o que Max quer – Alec disse, abrindo a porta do carro, sentando Max na cadeirinha de segurança e ajustando o cinto.
— Eu sei Alexander, mas sempre estivemos perto se alguma coisa acontecesse. Essa é a primeira vez que ele vai dormir fora sem nós dois. É o nosso bebê, você não está preocupado? – Magnus perguntou, não achando possível que só ele estava pensando em todas as coisas que poderiam acontecer em um fim de semana.
Alec deixou um beijo na testa de Max e fechou a porta do carro. Se virou e encarou um Magnus com uma carranca esperando uma resposta. Se aproximou de Magnus e segurou no maxilar olhando nos seus olhos.
— Não, eu não estou. Max está acostumado com T.K e Carlos, não é como se fosse alguém estranho, eu confio neles. – Alec suspirou — Vamos, baby, faz tanto tempo que não temos tempo pra gente desde que Max nasceu. Você me fez gastar muito dinheiro naquela casa, então você vai entrar no carro, vamos deixar Max e ir para a praia.
Magnus estalou a língua no céu da boca e o olhou com surpresa. Ele estava me dando uma ordem? – pensou.
Alec prendeu os lábios para não rir da expressão chocada de Magnus, normalmente era ele quem ditava as coisas, nunca o contrário.
— Se você quiser, é claro – Alec disse suave. Magnus quem se controlou para não rir dessa vez.
— Espero muito que nada dê errado nesse fim de semana, porque caso contrário, se considere um homem morto – Magnus disse, e ficou nas pontas dos pés para deixar um beijo nos lábios de Alec.
Alec empurrou Magnus até a porta do carro e abriu pra que ele entrasse, deu a volta sentando-se atrás do volante, esperou Magnus verificar a cadeirinha de Max para ver se ele estava seguro. Alec fazia o mesmo processo todos os dias ao levá-lo para a creche ou quando tinha que resolver alguma coisa e sair com Max, mas Magnus ainda verificava todas as vezes.
Magnus se ajustou no banco e ligou o som em melodia baixa. Alec, finalmente, ligou o carro e saiu.
O último ano desde o nascimento de Max tem sido agitado, mas até que estavam conseguindo conciliar e dar conta de tudo. Não estava sendo fácil, mas com alguns ajustes aqui e ali tudo estava indo bem.
Alec depois de alguns meses em casa se acostumou tanto com a rotina diária de pai com seus dois garotos que estava sendo difícil deixá-los e voltar a trabalhar.
Tinha deixado a empresa totalmente na responsabilidade de Jace, às vezes ia quando era necessário. Jace o enviava através do seu assistente vários papéis ao qual ele teria que assinar. Sabia que uma hora deveria voltar a trabalhar, mas por incrível que pareça não estava sentindo falta de nada, nem mesmo das suas peças mecânicas que era sua paixão, o que ele não imaginava nunca que aconteceria. Então, quando Max completou seus 8 meses decidiu que tiraria oficialmente um ano sabático, dedicaria seu tempo totalmente a Max e Magnus.
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De Repente, Você - Malec
CasualeAlexander não acreditava em destino ou coincidências, mas tudo mudou quando por destino ele esbarrou com um lindo jovem que por coincidência morava a duas ruas da sua casa. Enquanto Alec já tinha alcançado e realizado quase todos seus sonhos, Magnu...