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Younghoon Narrando

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Younghoon Narrando

Haverá momentos em sua vida, em que você terá que tomar uma decisão crucial para a retomada dela. Somos todos escravos de nossa mente, sem ela, não somos nada. Ela nos faz cair, nos faz levantar, somente com uma escolha. Haverá momentos em que você enlouquecera, irá querer morrer, se matar por dentro em um total desespero. Não podemos evitar, a vida é feita de escolhas. E depende de você fazer a certa ou a errada. No momento, eu não estou no poder de escolher o certo ou errado, estou somente na posição de escolher o que é melhor para os outros. Não quero mais ferir ninguém, e sinto que mesmo fazendo a escolha por outros, isso pode melhor para mim também.

Não importa o quanto eu reveja, eu terei que fazer a mesma escolha. Só espero que tudo possa dar certo.

Como o óbvio, eu escolhi parar de vez com minha carreira. Não tinha mais jeito, só assim tudo poderia se dispensar tranquilamente.

A imprensa chegaria a uma hora, estava me preparando junto com Kevin e os responsáveis por minha carreira. Todos estavam tristes e frustrados. Tudo o que conquistei até agora...

Me tranco no banheiro por alguns minutos, para que eu possa derramar minhas lágrimas antes, sem que tenha o risco de eu derramar elas no momento errado. Eu estava tão confuso, nesse tempo todo fiquei confuso. Era um mistura de sentimentos que deixava um buraco em vácuo dentro de mim. É como se tudo o que eu tivesse de sentir sumisse, deixando só a confusão sem o motivo certo. Eu não conseguia culpar ninguém, nem a mim mesmo. Talvez a culpa não seja de ninguém, na verdade.

Kim Younghoon, sonho conquistado: 2015;
Sonho destruído: 2022.

Me levanto para poder sair do banheiro. Ao abrir a porta, encontro um papel no chão. O que é isso? O pego e o analiso. Vejo que havia meu nome em cima. O abro, examinando tudo com cuidado.

Meu sangue ferve e congela ao mesmo tempo. Não sabia como agir no momento, nem o que pensar, mas sentia uma enorme vontade de correr, correr o mais rápido que eu podia. Correr para ela.

Sem pensar mais, começo a correr. Ultrapassando todos que estavam à minha frente que ficaram confusos com minha pressa. Vou até Kevin e sem pedir permissão, arranco a chave do carro de seu bolso.

⎯ Ei, o que-... o que está fazendo?! Hoon, para onde vai? Kim Younghoon?! ⎯ o ignoro por completo, E somente corro.

Ao chegar no estacionamento, adentro o carro e acelero.

Lá tinha, dentro daquele envelope tinha, uma explicação concreta do que aconteceu. Eu não consigo pensar em mais nada a não ser ir até ela, eu preciso dela, eu necessito. Eu me culpava e me aconselhava ao mesmo tempo. Naquela altura, já não conseguia formular mais nada.

Ao finalmente chegar no hospital, o adentro correndo, indo direto ao seu quarto sem ao menos passar pela recepcionista antes.

Ao chegar no quarto, o encontro vazio. E-Espera... onde ela está?.

Uma faxineira sai de dentro com lençóis nos braços então a paro.

⎯ Onde está a garota que fica aqui?.

⎯ Ela recebeu alta ontem. ⎯ Ela se curva e sai. Alta... ontem... como eu não soube? Por que ninguém me avisou?.

Entro de volta no carro e paro um pouco, pensativo. Se ninguém me avisou, isso quer dizer que ela não quer mais me ver. Um nó se forma em minha garganta, me fazendo segurar o choro. O que diabos eu fiz? Invés de ter conversado com ela, ter resolvido de uma forma melhor... parabéns, seu idiota!.

[•••]

Entro cabisbaixo no prédio. Ainda tinha a imprensa para ocupar. Terei que anunciar minha saída, como um tratado de paz em minha vida.

Vamos pelo menos resolver isso, Hoon, depois vamos atrás dela ⎯ Se tiver como.

Andando pelo local, vejo várias pessoas centralizadas no centro, agitadas. O que estava acontecendo? Estavam quase subindo uns em cima dos outros.

Logo uma voz feminina ecoa pelo lugar, testando o microfone de forma desajeitada. Essa voz... não! Não era uma voz qualquer, era Yiren!.

Corro entre a multidão, tentando de todas as formas chegar na frente, e depois de muito esforço, socos, pisada e chutes, consegui chegar.

E lá estava ela. Linda como sempre. Uma saia de couro preta, com uma camisa rosa goiaba de mangas. Usava uma boina da mesma cor da sua saia e um coturno bege. Seus cabelos castanhos caídos pelos ombros, como uma bela cascata. Ela estava entre os milhares de microfones em uma mesa. Seus olhos estavam inquietos e eu a percebi suar.

Mas o que ela está fazendo?.

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