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AUTUMN LARSEN

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AUTUMN LARSEN

Eu não tinha muita certeza se chegaria em casa com ânimo o suficiente para preparar o jantar, pensei em passar em algum lugar que vendesse fast food, mas ninguém naquela sexta-feira parecia solícito em estender mais um pouco o horário de funcionamento. A chuva tinha interferência nisso tudo, mas eu teimei em acreditar em uma alma boa que ainda pudesse estar com o estabelecimento aberto aquela hora.

Então, cansada de toda a rotina desgaste e que sugava todas as energias do meu corpo, eu terminei o caminho que me levava ao meu apartamento, arrastando-me debaixo do guarda-chuva, resmungando de segundo a segundo, reclamando daquele dia que estava terminando ainda mais estressante.

Passei pela portaria do prédio, entrando no elevador, sentindo meus olhos pesarem de tanto sono. As horas gastas entre o trabalho, a faculdade e o estágio, comiam meu cérebro e pareciam cada vez mais sem fim, já que minha formatura estava com o pé na porta e as atividades acadêmicas se acomulavam antes mesmo que eu pudesse me livrar de uma.

Em alguns meses, eu largaria o café definitivamente e passaria a frequentar o estágio em dois turnos, ficando ainda mais próxima do fim do curso de fisioterapia.

Assim que o elevador parou em meu andar, eu sai pelo corredor, buscando as chaves dentro da bagunça que minha mochila havia se tornado. Havia de tudo no interior da bolsa, desde livros, até roupas.

Antes que eu alcançasse a porta do meu apartamento, senti meu corpo colidir-se em uma pessoa. Levantei meus olhos deparei-me com o peito desnudo de um homem.

— Ah, me desculpa! — ele exclamou antes que eu pudesse mandá-lo ao inferno.

Sua voz era grossa, potente e sexy demais. Movi meus olhos para seu rosto e afastei-me dele. Quase caí para trás, quando percebi que ele usava apenas cueca. Seu peitoral era largo e definido, assim como o abdômen, as cochas grossas, sendo que a esquerda tinha uma tatuagem de uma espécie de taça. Seu cabelo era loiro, os olhos azuis e uma barba cobria seu maxilar. Ele era bonito, não tinha como negar.

— Certo. — fechei os olhos e andei em frente, finalmente chegando a porta do meu apartamento.

— Ei! — ele gritou. Virei-me meu pescoço. — Você pode me fazer um favor? — ele andou até chegar onde eu estava parada.

— Depende. — virei-me totalmente para ele.

— Eu posso entrar com você no seu apartamento? — franzi a testa, sem saber onde ele queria chegar.

— Não?! — respondi, vendo-o fazer cara de suplica.

— Por favor! — colocou as mãos em oração.

— Por que eu deixaria um desconhecido entrar em meu apartamento? — cruzei os braços em frente ao peito.

Ele riu e passou a mão sobre os fios loiros.

RUMORS | JORDAN HENDERSONOnde histórias criam vida. Descubra agora