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AUTUMN LARSEN

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AUTUMN LARSEN

Duas semanas passaram com uma velocidade que eu nem acreditava que era possível. Eram duas semanas em um relacionamento falso, com um jogador de futebol que eu nem sabia que existia a meses atrás.

Como nossa relação era uma tremenda mentira e fazíamos parte de um acordo, passamos a circularmos juntos, sendo percebidos pela mídia. Começavamos a sermos parados em alguns lugares, muitos falam que éramos um casal bonito.

Então o dia da viagem para Helsinque. Dawson tinha mandado um e-mail com a foto do convite de casamento e Yohana pediu para ser sua dama de honra. Respondi que aceitava e iria levar meu namorado. Meu irmão obviamente ficou muito animado em ter um cunhado, pois segundo ele, eu não tinha dado essa oportunidade muitas vezes a ele. Eu ri, mal sabia ele que meu namorado era um jogador de futebol e que ele ficaria animado com isso, já que gostava do esporte.

Nosso voo para a Finlândia foi muito tranquilo, Jordan estava prestes a voltar aos campos e a viagem estava sendo boa para ele esquecer um pouco da ansiedade.

Meu pai foi nos buscar no aeroporto, logo que ele viu Jordan, eu soube que se houvesse uma escolha, o jogador seria o salvo.

— Finalmente, minha filhota está de volta! — me puxou para um abraço.

— Senti tanta saudade, pai. — lhe dei um beijo na bochecha. — Esse é o Jordan, meu namorado. — apontei para o jogador.

— Você não tinha nos dito que ele era um jogador de futebol, Autumn… — meu soltou e estendeu a mão para Jordan.

— É um prazer conhecer o senhor. — meu pai o abraçou, deixando-o surpreso.

— Sem formalidades, rapaz. — pediu dando um sorriso. — Me chame somente de Eike. — soltou Jordan, que deu um sorriso fraco.

— Certo. — murmurou e olhou para mim.

— Podemos ir? Estou morrendo de fome. — falei, fazendo meu pai rir.

O percurso do aeroporto até a casa dos meus pais foi rápido. Meu pai começou a perguntar um monte de coisas sobre a vida de jogador de Jordan. Eu vi em seus olhos e como ele falava sobre aquilo com paixão. O Liverpool era sua equipe a dez anos, ele tinha herdado a braçadeira de capitão de Gerrad. Era extremamente bonito, o entusiasmo que ele colocava em cada detalhe que dizia.

Quando chegamos, meu pai disse que iria levar nossas malas parar dentro e pediu para entrassemos, avisando que minha mãe estava na cozinha fazendo o jantar.

Engoli em seco ao notar que estava nervosa para entrar depois de tantos anos. Era como se eu fosse uma intrusa em minha própria casa. De soslaio, vi Jordan parar ao meu lado e me observar com aquelas írises azuis, notando tudo que acontecia comigo.

Por alguns segundos notei que ele me enxergou por dentro, reconhecendo o dilema que se conflitava em minha cabeça, me transformando numa bagunça que poderia me afundar se eu não tivesse uma mente equilibrada.

RUMORS | JORDAN HENDERSONOnde histórias criam vida. Descubra agora