- the fair play series #2
Autumn Larsen detestou Jordan Henderson desde o primeiro instante que o viu. Talvez fosse pela forma como foi abordada ou pelo pedido que ele a fez.
Entre tantos encontros, os rumores se tornam frequentes, imagens começam a...
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AUTUMN LARSEN
Domingo era meu único dia de folga da semana e por isso eu aproveitava para fazer nada. Geralmente passava metade do dia dormindo e o resto eu dividia em fazer trabalhos da faculdade e em tentar zerar todos os filmes disponíveis no catálogo da Netflix.
Mas como minha vida era ridicularizada pelo destino, naquela manhã de domingo, fui acordada contra a vontade. Eram seis e meia da manhã e alguém tinha resolvido me atazanar, afundando o dedo na campainha de maneira insistentemente, quase ensurdercendo-me, com o barulho irritante.
Encarei o teto sobre mim, travei a mandíbula, pronta levantar e ir até a porta socar quem quer que fosse. Depois eu teria que ter uma conversa com o porteiro para impedir que alguém subisse aquela hora em pleno o domingo.
Saí do quarto, marchando forte até a porta, preparando meu punho para que trabalhasse logo cedo. Não dei nem o trabalho de checar pelo olho mágico, antes de abri a porta.
Quando meus olhos ainda cheios de remela focaram a figura de Jordan, senti vergonha por ele me ver de pijama e horrivel daquele jeito. Os fios do meu cabelo estavam para o alto, como se eu tivesse sofrido uma descarga elétrica, o pijama que eu vestia era branco, com bolinhas rosas e meus rosto estava muito amassado.
— Bom dia, Autumn! — ergueu duas sacolas de papel para mim.
Esfreguei meus olhos e arregalei os olhos para vizualiza-lo melhor.
Era muita sacanagem a disposição e a elegância que Jordan tinha aquela hora da manhã em pleno o domingo. Ele trajava uma calça de moletom azul escura, tênis da Nike, uma jaqueta com o símbolo que eu julguei ser do Liverpool e o cabelo estava perfeitamente penteado formando um topete assutadoramente intacto.
— O que você acha que está fazendo? — interroguei arqueando a sobrancelha.
Um vinco formou-se sobre sua testa.
— Vim devolver as roupas e pensei que poderia te recompensar com um café. — disse de forma óbvia, mostrando as sacolas.
Tomei as duas sacolas de suas mãos, ouvindo sua risada soar. Joguei a que tinha roupas bem longe e em seguida dei uma olhada na sacola que tinha dois copos de café e bolinhos.
— Não poderia ser mais tarde? — deixei-o parado no corredor e fui para a cozinha.
Ele entrou pelo apartamento, fechou a porta e seguiu para onde eu estava, como se estivesse familiarizado.
— Não. — respondeu simples. — Eu caminho cedo aos domingos para não pegar muito calor. — cruzou os braços e encostou no batente da cozinha.
— Corajoso em acordar cedo em um domingo. — olhei para ele e retirei os copos de café e os bolinhos da sacola.
Ele riu e balançou a cabeça.
— Sou um atleta, linda. — comentou. — Mesmo longe dos gramados, tenho que manter o físico. — movi as sobrancelhas.