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"I know what you mean when you act like that
But you don't know it's breaking my heart
Said that it was just never gonna happen
Then almost kissed me in the dark
Every time we talk, it just hurts so bad
'Cause I don't even know what we are
I don't even know where to start
But I can play the part

Eu sei o que você quer dizer quando age assim
Mas você não sabe que está partindo meu coração
Disse que isso nunca iria acontecer
Então quase me beijou no escuro
Toda vez que conversamos, dói muito
Por que eu nem sei o que somos
Eu nem sei por onde começar
Mas eu posso interpretar o papel"

POV Hanna

Acordo e olho em volta e novamente ele não está, acho que ele gosta de fazer isso, de sair me deixar igual uma idiota quando eu acordo.

Eu tomo um banho e visto uma roupa e saio do quarto, ainda está um pouco cedo, creio que ainda tem gente dormindo e por isso eu coquei na cabeça que irei dar uma caminhada, peguei os meus fones de ouvido e um tênis que trouxe e sai do quarto.

Já estava abrindo a porta quando alguém pegou em meu braço e virei pra trás e me deparei com Guzmam, o pai do Arthur.

— Vai caminhar? - pergunta
— Sim, eu quero me exercitar um pouco.
— Tudo bem, quer que eu avise o meu filho? - me pergunta curioso.
— Ah, o senhor sabe onde ele está? - pergunto.
— Ele saiu, acho que não demora. - diz.
— Não, eu mando uma mensagem a ele. - sorrio de lado. — Até da qui a pouco. - aviso me afastando.
— Tudo bem, tome cuidado, leve dois seguranças. - ele pede.
— Não precisa. - falo saindo já correndo.

Quando cheguei no portão os seguranças da casa abriram pra mim e eu saí, eu sabia que aqui próximo tinha o central park, e então eu iria pra lá.

Na minha caminhada eu pensei muito na noite de ontem, em como o Arthur sempre me faz fazer tudo o que ele que, sem me faz comer em suas mãos, e me faz ser sua submissa de certa forma.

Não gosto disso, não gosto dos meus sentimentos por ele, apesar de eu gostar tanto dele, eu sei que isso jamais daria certo, isso nunca pode dar certo, Arthur aparentemente ama o crime, e eu não nasci pra ser mulher de bandido, mesmo que agora eu esteja me sujeitando a isso.

Isso tudo por uma bebida, escutem mulheres, não aceitem bebidas de estranhos, mesmo que vocês achem que conheçam, nem todos são tão perfeitinhos, o meu erro foi confiar em alguém que eu não conhecia por achar ele lindo e maravilhoso, e olha onde me encontro.

Ainda quero saber quem é Aurora, ela aparentemente é alguém importante pra ele, pra ele não ter falado nada dela pra mim, só pode que é.

Arthur não me conhece, ele pode até achar que eu vou me submeter a tudo o que ele quer só por que ele está me ameaçando, mas nem tudo vai ser como ele quer.

Ontem foi tão intenso, porque ele não poderia ser diferente comigo? O que eu fiz pra merecer alguém tão ruim?

Estava distraída correndo e ouvindo música quando um homem esbarrou em mim sem querer.

— Desculpe, eu juro que foi sem querer - falo bem rápido.
— Não, tudo bem, eu que esbarrei em você. - fala sorrindo e nossa, que sorriso.
— Ah.. - falo sem graça. — Eu estava distraído. - Falo e ele rir.
— Eu também. - ele mostra o fone e eu os meus. — Desculpa. - ele diz.
— Tudo bem, acontece. - falo.
— Nunca te vi correndo aqui, você é daqui ? - pergunta me acompanhado.
— Ah não, eu sou de Seattle. - explico.
— Amo Seattle, clima tão perfeito quanto o de New York. - ele diz sorrindo.
— Você é daqui mesmo? - pergunto.
— Não, eu moro aqui a algum tempo, mas eu nasci na Inglaterra. - ele explica.
— Uau.. - falo surpresa. — Qual o seu nome?
— Carson Kennedy. - ele diz sorrindo. — E o seu?
— Hanna Gray. - falo.
— Um prazer Hanna. - ele diz sorrindo.

Arthur Franklin        (CONCLUÍDO)Onde histórias criam vida. Descubra agora