Arthur Franklin (CONCLUÍDO)

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"Seven months and a day
But you're still keeping me in the grey
Don't know why you never stay
Shouldn't touch if you know it could break
'Cause you fuck with my time
Are you fucked in your mind?
Are you okay? Oh
Every piece that you take
Leaves the rest of me fading away

Sete meses e um dia
Mas você ainda está me mantendo no cinza
Não sei porque você nunca fica
Não deve tocar se você sabe que pode quebrar
Porque você fode com o meu tempo
Você está fodido em sua mente?
Você está bem? Oh
Cada peça que você pega
Deixa o resto de mim desaparecendo"

Pov Hanna

Nenhum homem que eu me envolvi foi tão escroto, toxico, idiota, sem noção, bandido e mafioso como o Arthur, nenhum homem que um dia passou por minha vida me fez duvidar tanto de mim mesma e dos meus sentimentos, nenhum nunca me machucou tanto quanto ele.

O meu pai sempre me disse que eu seria brilhante em tudo o que eu fizesse, porque eu era perfeita e inteligente, porque eu conseguia arrancar o melhor de todo mundo, até do coração mais machucado.

Hoje eu vejo o quanto ele estava errado, porque é visível que o Arthur tenha um coração machucado e que ele tenha uma dificuldade em amar, mas eu só queria ele, eu queria conquistar ele aos poucos e tentar conquistar a sua confiança.

Eu esqueci e me fiz sega de quem ele é, de como ele é, só que agora eu vejo, o que ele fez comigo, o que ele está fazendo e do feitiço que ele me jogou, porque não faz sentido uma pessoa ser tão sega por outra sabendo o problema que a outra é.

Deus sabe o quanto eu tentei para que ele me amasse, para que ele demonstrasse que pelo menos se importa, e quando eu achei que ele estava afim de mim, ele me trata mal, ele me xinga, ele me bate e me humilha.

Eu estava disposta a deixar tudo por meu filho, para poder dar uma vida boa a ele e longe do pai de merda, mas aí ele foi tirado de mim, e é tudo culpa do Arthur, o meu bebê morreu porque ele me tratou como um lixo, ele fez isso pra me mostrar que eu não sou ninguém para ele, que ele não está nem aí para mim.

Depois que tive alta do hospital eu evitei ele de todas as formas, e pedi que as irmãs dele me ajudassem e impedissem ele de me ver, porque eu não queria olhar na cara dele, eu não queria lembrar daquele dia.

Eu sei que o bebê ainda não estava formado, mas já era um feto e estava crescendo dentro de mim e eu já me sentia especial por ter ele ali, e eu ia dar todo amor e carinho que ele merecia.

- Falou com sua mãe? - Aria me olha.
- Sim, pedi que ela não viesse, fim uma chamada de vídeo para mostrar que eu só tinha machucado o braço. - falo olhando pra janela.
- Ela ainda não sabia?
- Não, só o meu pai, e só Deus sabe em como eu dei o meu melhor para demonstrar que estava tudo bem para que ele não viesse.

O meu pai estava com medo, com razão, mas eu pedi que ele não perdesse o controle que estava tudo bem, e que o culpado foi prezo e que o Arthur estava cuidando disso tudo.

- Pelo menos ele está preso. - falo ainda olhando para a luz que vem de fora.
- Amiga, eu sei que eu não deveria falar isso agora e ainda está de repouso e se recuperando, mas o homem provocou o acidente está morto.
- O quê? - pergunto agora olhando para ela.
- O Arthur matou ele...

Eu não acredito no que ele fez, ele nem gostava desse bebê, porque ele matou uma pessoa por causa dele?

Eu odiei esse homem por ter feito eu perder meu bebê, mas eu odeio mais o Arthur por ter me feito sair da casa dele tão alterada e tão desequilibrada. O homem teve culpa, mas o Arthur foi o maior culpado de tudo!