Arthur Franklin (CONCLUÍDO)

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"I still see your face when I go to sleep
I'll always love you, will you always love me?
I hate that all these memories are so persistent but now I know
(I know, I know)
I know how hard it is to move on with my life
When all of thеse daydreams come back to mе at night
I hate that it'll take time to forget this, but now I know
It's better to love you from a distance
To love you from a distance

Eu ainda vejo seu rosto quando vou dormir
Eu sempre vou te amar, você sempre me amará
Eu odeio que todas essas memórias sejam tão persistentes, mas agora eu sei

Eu sei como é difícil seguir em frente com minha vida
Quando todos esses devaneios voltam para mim à noite
Eu odeio que vai demorar para esquecer isso, mas agora eu sei
É melhor amar à distância"

Pov Hanna

Foi tudo tão rápido, depois que ele fechou os olhos eu só vi muito borrão e comecei a gritar desesperada e a ambulância chegou e eu agarrei o corpo dele contra o meu e apertei firme e lamentei.

Nem sei como o meu pai parou tão rápido ao meu lado, mais quando foram para colocar o Arthur na maca, o meu pai estava ao meu lado e me segurou firme e eu desmoronei em seus braços e disse que iria com ele, mas o meu pai não deixou.

— Ja é tarde demais minha filha. - ele diz baixo para mim. — Eu sinto muito.
— Não, você não sente nenhum pouco. - falo tentando me afastar dele. — Você fez isso, a culpa disso é sua!
— Hanna, eu estava te provendo, eu..
— Se o Arthur morrer eu vou odiar vocês para o resto da vida. - falo firme me levantando do chão e olhando frente a frente para o Carson que me encara ainda sem falar nada. — Me leve para o hospital agora Jorge - grito e sigo em direção do Jorge.

Eu nunca tinha visto ele andar tão rápido em um carro, mas chegamos bem rápido, acho que no mesmo momento que a ambulância chegou também, e o Arthur foi descido em uma maca e levado para sala de cirurgia e eu fiquei na sala de espera surtando com o Adam e o Jorge.

Jorge disse que avisar a família e eu continuei ali, depois de muitas horas sem notícias o Adam começou a fazer escândalos e gritar querendo saber notícias mais ninguém falava nada. Depois também a família do Arthur já estava quase toda ali, e Aria me abraçou firme e choramos juntas.

Eu sei que o Arthur não era o melhor homem do mundo, mas ele era um ser humano, e eu o amava.

Sim, eu o amava, eu o amo!

Ele não pode me deixar, não agora, não depois de tudo, ele não seria louco, eu acabaria com ele.

Já se passaram 5 horas pelas contas do Adam a e nada nem ninguém avisou nada, e isso tudo estava acabando comigo e com o meu psicológico, e eu não conseguia mais esperar notícias. Fui atrás do médico responsável e me seguraram firme para que eu não entrasse na sala de cirurgia.

— Você não pode entrar, então no meio de uma cirurgia de risco. - uma enfermeira grita comigo.
— Eu quero saber como ele está, me diz como ele está.
— Não podemos, a cirurgia está sendo feita e no momento não podemos dar nenhum de agnóstico.

Me tiram dali e eu volto mais derrotada do que eu entrei, e o Jorge me abraça forte, e eu chorei em seus braços.

Pelo menos eu sabia que ele ainda estava vivo, e isso era o que eu estava me agarrando nesse momento, então estava me agarrando nisso com todas as forças que ainda me restavam.

— Hanna, vá para casa, você está exausta e ainda vai demorar. - Gisele a tia do Arthur diz.
— Eu só irei sair daqui quando eu tiver notícias dele.
— Hanna, você não está bem, você não se alimentou e precisa se recuperar. - Adam diz.
— Eu só irei sair daqui quando aquele médico me falar que está tudo bem. - falo firme.