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" Part, of me will always just be waitin'
For you to run to me on your own
Without me tellin' you what you should know
But how, am I supposed to live not knowin'
That if we gave it just another chance
It might not have ended in a glance, yeah?

Parte, de mim sempre estará apenas esperando
Para você correr para mim por conta própria
Sem eu te dizer o que você deveria saber
Mas como, devo viver sem saber
Que se dermos apenas mais uma chance
Pode não ter terminado em um piscar de olhos, certo?"

Pov  ARTHUR 

— Você precisa se acalmar Arthur. – Graziella para em minha frente.
— Eu não deveria ter deixado o seu pai cuidar dessa merda, eu deveria está cuidando. – aviso olhando em minha volta. — Cadê a Hanna? – pergunto.
— Está em observação. – ela diz. —Você está muito machucado, precisa se acalmar e se recuperar.
— Eu não posso me acalmar, eu quase morri, e eu deveria está matando o desgraçado que fez isso, mas eu errei o peito. – falo irado de ódio por ter errado.
— Você estava fraco e desidratado, não tinha como acertar, e o meu pai irá cuidar disso.
— O seu pai não irá cuidar de nada, esse desgraçado merece uma morte lenta e torturante e o seu pai não vai dar isso a ele.
— Arthur, pare de pensar nisso pelo menos por um momento. – ela passa a mão em meu rosto e sorrir. – Você está vivo!

Não sei exatamente o que isso queria dizer, mas eu certamente estava grato por isso, mas eu queria matar qualquer russo que aparecesse em minha frente. Eu queria ver a Hanna, mas havia varias agulhas em meu corpo e eu nem sentia meu corpo direito, acredito que seja sedativos para que não sentisse dores por conta dos meus machucados.

Graziella só saiu do meu lado para as minhas irmãs entrarem e choraram demais e eu tranquilizei as duas, depois a minha avó entrou e depois de ter chorado silenciosamente, ela brigou comigo por ter sido tão idiota e depois me parabenizou e eu não entendi o motivo, mas eu acredito que tenha sido por eu está vivo.

...

Depois que eu enfim consegui sair daquele quarto eu fui até o da Hanna que era ao lado do meu e ela estava dormindo, mas eu não vou culpar ela, estava de noite e provavelmente ainda estava cansada de toda a merda.

Eu nunca senti tanto medo como eu senti em ver ela sendo espancada por aquele desgraçado, e eu pedi a todo o momento que aquele covarde batesse em mim, e ele fez, e fez o suficiente para me deixar inconsciente muitas vezes.

Ficamos lá por 7 longos dias e ela foi tão forte, ela aguentou simplesmente 7 dias sem comer e sem beber e eu apesar de saber que isso é uma desgraça, ela foi forte, mas estava tão fraca quanto eu e não resistiu no 7 dia, e desmaiou na mesma hora que a Graziella invadiu o local com uns homens.

Estava me perguntando como eu iria explicar ao pai da Hanna toda essa situação, mas eu iria inventar algo bom, mas no momento eu estava torcendo para que ela se recuperasse rápido.

— Eu acho bom não está aqui quando ela acordar. – Maya disse e eu olho para porta onde ela está parada.
— Não fode Maya. – falo sem tempo para suas grosserias.
— Toda essa merda é culpa sua, toda! – ela diz brava mais contida para não acordar a amiga. — Arthur, deixa ela sair dessa porra enquanto ainda dá tempo, não ver que já fez estragos demais nas nossas vidas? – ela me olha séria.
— Não me interessa. – me levanto da poltrona onde estava sentado. – Sua amiga assinou a porra de um contrato, e ela mesma me deu de brinde – aviso e ela arrega olhos.

Não sei porque ela está surpresa, ela sabe do contrato, ela sabe de tudo, então porque está surpresa?

— Mais agora é diferente, e..
— Maya, por favor. – Hanna diz e a amiga olha para ela.
— Você está sentindo dor? – ela diz me tirando de sua frente.
— Não, eu só quero que pare o que quer que deseja fazer. – ela olha para a Maya. — Eu e o Arthur passamos por uma grande merda, por favor, não estrague o meu sossego – ela pede.
— Tudo bem, eu sei, desculpa. – ela diz e abraça a amiga. — Você não pode se estressar, tem que ficar de repouso e..
— Eu já sei disso. – ela diz.

Arthur Franklin        (CONCLUÍDO)Onde histórias criam vida. Descubra agora