Arthur Franklin (CONCLUÍDO)

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"I used to wanna be
Living like there's only me
But now I spend my time
Thinking 'bout a way to get you off my mind (yeah, you!)
I used to be so tough
Never really gave enough
And then you caught my eye
Giving me the feeling of a lightning strike (yeah, you!)

Eu costumava querer
Viver como se existisse somente eu
Mas agora eu passo meu tempo
Pensando em uma maneira de tirar você da minha cabeça (sim, você!)
Eu costumava ser tão durão
Nunca retribuí o bastante
E daí você chamou minha atenção
Me dando o sentimento de um trovão (sim, você)"

Pov Arthur

Não está morto é uma responsabilidade muito grande, eu nunca tinha sentido isso, nunca tinha quase morrido como agora.

Já tentaram quase me matar diversas vezes mais ninguém teve quase sucesso como esse, e concesso que quis saber o nome desse homem, mas o Jorge matou ele logo em seguida que me atirou.

A Hanna esteve ao meu lado em todo o momento e isso quer dizer que ela relamente me aceitou, ou está com pena, não acho que ela esteja com pena, e por isso quero dar uma trégua com o seu pai.

Não gosto do Christian assim como ele não gosta de mim, mas se eu quero ficar com a Hanna, ele vai ter que me aceitar, porque eu não pretendo sair da vida dela tão cedo. E ele sabe muito de mim, assim como eu sei muito sobre ele, então uma mão lava a outra.

A Hanna não pediu que ele viesse aqui então eu pedi que o meu pai falasse com ele agora Christian Gray está bem aqui em minha frente com cara de poucos amigos e com os braços cruzados próximo a janela do quarto.

- O que quer ? - ele pergunta em um tom rude.
- Eu quero firmar uma trégua entre nós. - falo e olho em sua direção. - Não vou te perdoar pelo o que fez comigo me fazendo achar que a Hanna estava morta, e por ter armado para mim, mas posso tentar passar uma borracha nisso.
- Eu não quero que faça isso, eu estava protegendo a minha filha, se tivesse um filho saberia muito bem disso. - ele diz rude e eu sorrio de lado.
- Eu quase soube o que era isso. - falo e ele fecha ainda mais a cara. - Sua filha quase me deu esse prazer!
- Não vou deixar a Hanna com você, e eu não irei permitir essa tolice.
- Então acho bom permitir, porque a Hanna e eu iremos ficar junto sim, com ou sem sua permissão. - falo e tento me ajeitar de um jeito que me deixe confortável na cama. - Você pode aceitar essa merda e conviver com sua filha e ser presente na vida dela, ou pode simplesmente da as costas e não nos incomodar, eu particularmente queria a segunda opção, mas eu sei que a Hanna ama vocês mais que ela mesma, e por isso eu estou tentando isso agora. - aviso.

Ela quer fazer diferente ela disse que vai recomeçar do 0 e vai viver sua vida de onde parou ou pelo menos tentar, então ela vai continuar a fazer sua faculdade e terminar o seu sonho.

A Hanna não quer ir embora e eu não quero que ela vá, então ou ele aceita isso, ou ele nunca mais vai ver a filha dele, e não é por que eu vou fazer algo, mas porque ela não vai aceitar que ele fique tentando acabar com a nossa relação.

O Christian Gray é um homem esperto, ele sabe que a filha faz o que ela quiser.

- Não vou deixar a minha filha se envolver com um bandido. - ele diz.
- Mais melhor se envolver com um bandido do que com o sadomasoquista, não acha? - pergunto e ele arregala os olhos. - A Hanna sabe o que você é, ela sabe dos jogos que você gosta, eu admiro muito esses porte, não que eu seja, mas eu admiro, mas a sua filha não curtiu muito saber que o pai e a mãe tem esses desejos...
- Como ? - pergunta.
- A faz muito tempo, da última vez que tive em Seattle com a Hanna, quando fomos na sua antiga casa, nós vimos o seu quarto. - falo.
- A Hanna nunca falou nada sobre isso. - ele diz.
- Eu pedi que ela não falasse, mas ela se sentiu muito incomodada, sabe como é. - dou de ombros e sorrio. - Não é todo o dia que uma filha descobre que o pai gosta de agredir a mãe até sentir prazer.
- Nao faço mais isso a muito tempo. - ele diz firme.
- Tem provas disso? - pergunto sorrindo. - Porque aquele quarto é uma prova de que você ainda não saiu daquela vida!