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"I'm stuck, I'm stuck
That boy he messed me up
I'm a fighter, I'm a champion
But I'm hanging up the gloves
I'm stuck, I'm stuck
'Cause your love has tamed the devil out of me
Stole my heart and pulled the rug under my feet
I was a careless Casanova
But you made my heart go weak
And I'm stuck, I'm stuck

Estou presa, estou presa
Aquele garoto, ele mexeu comigo
Eu sou uma lutadora, eu sou uma campeã
Mas eu estou pendurando as luvas
Estou presa, estou presa
Porque seu amor domou o diabo dentro de mim
Roubou meu coração e puxou meu tapete
Eu era uma Casanova descuidada
Mas você fez meu coração ficar fraco
E eu estou presa, estou presa"

Pov Hanna

Abro os olhos com dificuldade e olho em volta e meu coração bate descompensadamente e eu me levanto da cama em um sobressalto e fico tonta e caio no chão.

Eu olho para as minhas mãos e para os meus pés e depois tento me levantar, eu estava solta, mas estava fraca e meio tonta. Me sentei na cama respirei fundo.

Conhecia aquele quarto muito bem, e isso quer dizer que eu não estou mais no Alasca, e isso quer dizer que o meu pai e o Carson devem está louco agora.

Ele atravessa a porta e me olha por longos segundos e se aproxima.

— Fica longe de mim. - peço.
— Eu não vou te machucar.
— Você não pode me tirar de um país a força e levar para outro lugar. - falo brava. — Isso é baixo Arthur, muito baixo. - falo.
— Precisava agir rápido, e não poderia demorar muito lá. - ele diz como se isso fosse a explicação.
— E o que eu tenho haver com isso Arthur?
— Eu disse que iria fazer diferente.
— Estou vendo você fazer diferente me sequestrando. - esbravejo brava com ele. — Voce acha que isso é fazer diferente.
— Nao, mais foi a melhor opção no momento. - ele diz e olha no relógio. — Nesse momento tenho uma reunião, se precisar de qualquer coisa o Jorge irá te dar. - ele diz e sai pela porta.

Eu respiro fundo e tento procurar algo para me tirar dali, e tento a fechadura da porta e óbvio que está fechada, ele sabe que eu conheço a casa toda, ele não iria arriscar.

Ando de um lado para o outro tentando imaginar algo que me tire dali, mas nada me vem na cabeça, olho para a varanda e quando vou abrir as portas da varanda estão trancadas.

— Obvio que ele pensou nisso também - reviro os olhos.

Eu decidi que eu iria fingir entrar em seu jogo, e quem sabe consegui algo, né?

Ele está convencido que eu irei acreditar nele, então porque não?

Não, o Arthur é um maluco psicopata que ama está no controle de tudo, ele ama isso, é da natureza dele, ele não consegue ser diferente disso.

Eu tomei um banho, me vesti com roupas minhas que tinham dentro do closet e fiquei ali, o Jorge me deu comida, e eu xinguei ele de todos os nomes possíveis, mas eu comi, eu não iria ficar com fome, eu estou em outro país, o meu pai deve está atrás de mim, e eu não vou ficar com fome sem saber que dia vou sair daqui.

Já estava de noite e eu estava cansada de não fazer nada, apenas deitada na cama, sentada na cama, sentada no chão, na poltrona, e andando pelo o quarto.

— Como foi seu dia? - o Arthur chega e senta na poltrona e começa a tirar seu blazer e gravata. — O que foi?
— O que foi? - pergunto e reputo essas duas palavras. — O QUE FOI? - grito
— Sim, o que foi?
— Arthur, você me sequestrou, me dopou e me deixou presa no seu quarto. - falo brava.
— E daí? - pergunta.
— Você é um idiota, um idiota! - falo brava.
— Ja acabou?
— Não, eu quero sair daqui, me deixa sair daqui Arthur. - peço.
— Não Hanna, você não irá sair daqui. - ele diz e vem até mim. — Vai ficar aqui até eu achar que é melhor.
— Melhor, melhor para quê? - pergunto.
— Para nós!

Arthur Franklin        (CONCLUÍDO)Onde histórias criam vida. Descubra agora