20

136 9 3
                                    

"How can one become so bounded by choices that somebody else makes?
How come we've both become a version of a person we don't even like?
We're in love with the world, but the world just wants to bring us down
By putting ideas in our heads that corrupt our hearts somehow

Como alguém pode ficar tão limitado pelas escolhas que outra pessoa faz?
Por que ambos nos tornamos a versão de uma pessoa de quem nem gostamos?
Estamos apaixonados pelo mundo, mas o mundo só quer nos derrubar
Ao colocar ideias em nossas cabeças que, de alguma forma, corrompem nossos corações"

Pov Hanna

Rindo de nervoso com o que a Hailey falou, e obvio que eu estou paranoica, não que eu acredite que estou gravida, porque eu sei que isso não tem muitas chances de acontecer, e se acontecesse, eu seria uma mulher morta, e disso sim eu tenho a maior certeza do mundo.

O Arthur não me deixaria cair na bobagem de não tomar esse remédio direito, ele deixou bem claro que não quer ter nenhum filho e ainda mais comigo, mas não sei porque eu estou pensando nessa tolice, eu não quero ter um filho desse doente do Arthur.

Não vou nem meu tempo me preocupando com isso, estou preocupada mesmo é com o que está em mim, esse negócio não está legal, e eu estou sentindo coisas nada legal, e se eu pudesse, eu já tinha tirado isso do meu rabo.

Ele fica com essa cara de namorado perfeito e atencioso quando eu sei que em quatro paredes ele só não me mata porque não pode. Mais Deus sabe que se ele querer isso, ele consegue, porque a surra que ele me deu hoje, foi para me deixar bem intimidada.

Quando chegamos na boate, eu saí completamente desajeitada do carro, minha bunda ainda ardia e como o banco do carro era de couro, ficava colando por causa da pomada que o Arthur me arranjou para passar e era desconfortável demais isso.

- Não saia de perto de mim. - ele diz sério.
- Não tentei. - reviro os olhos.

Dois dos seus seguranças checaram o local e as meninas já foram entrando sem se importar, elas queria relmente se divertir.

Quando entramos no local, estava bem cheio, uma música bem alta e bem animada, e as meninas foram logo atrás de bebidas e até me trouxeram uma.

Ficamos na ária vip e óbvio que também havia bastante gente, mas eu não deixei de ver os olhares cobiçado das mulheres a nossa volta, e o Arthur também pesebeu, ele ainda acenou para uma delas.

Revirei os olhos para essa falta de noção dele e tentei me destrair com as irmãs dele, afinal eu tinha aceitado vir, e eu não iria ficar aqui só de cara pra cima, eu iria me divertir.

- Ah que gato. - a Hailey fala e eu procuro a pessoa que ela falou, mas não acho.
- Não vi. - falo e ela aponta.
- É gato mesmo. - Aria diz e eu óbvio que concordo.
- Muito gato.. - falo.
- O que disse Hanna? - Arthur aperta meu braço e eu olho para ele.
- O que foi Arthur, olhar não tira pedaço. - reviro os olhos.
- Não seja ciumento meu irmão, nós sabemos que ela é toda sua. - Ária rir.
- E eu vou ser daquele cara. - hailey diz e sobe no meio do povo.

Rimos dela e Aria e eu pedimos mais uma bebida e começamos a dançar juntas e rimos igual duas idiotas enquanto o Arthur também sumia no meio da multidão.

Arthur Franklin        (CONCLUÍDO)Onde histórias criam vida. Descubra agora