Arthur Franklin (CONCLUÍDO)

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" Selfishly, don't wanna give you
Time to be on someone else's lips (ah)
But I'll take three short hours over three long weeks
Pretendin' like we don't exist, hmm (ah)

Sendo egoísta, não quero te dar
Tempo para ir beijar outro alguém
Mas eu vou tirar três curtas horas durantes três longas semanas
Para fingir que não existimos, hmm (ah)"

Pov Hanna

— Arthur, o Charlie é o meu melhor amigo - falo e ele rir.
— Ele está doido pra enfiar o pau dele em você. - ele debocha.
— Não seja ridículo.
— Hanna, você acha que conhece tudo da vida, mas na verdade você não conhece nada, e o seu amigo que você diz que é seu amigo, está doido pra te comer a tempo, eu vejo isso.
— Você é ridículo e sem noção. - reviro os olhos.
— Como foi sua conversa com o seu pai? - pergunta.
— Bem, ele está sedendo. - dou de ombros.
— Isso é o que você pensa, na verdade ele quer me ver bem longe de você.
— Isso até eu. - dou de ombros.

Arthur é mais rápido que eu, ele me pegou pelo braço e me puxou contra si, fazendo eu bater bem forte em seu peito e segurou meu rosto apertando minhas bochechas.

— Se fazer tudo ir por água a baixo, eu juro que acabo com você Hanna. - ele diz sério.
— Tá me machucando. - falo assustada.
— Eu espero que esteja mesmo, pra que você veja, o quanto você é indefesa comigo. - ele diz.

Ele me larga rápido né jogando em minha cama e meu rosto arde e eu passo a mão para tentar diminuir a dor mais não adianta nenhum pouco.

Arthur é um bandido, o que eu esperava dele? O meu pai está mais que certo em se preocupar com tudo isso, mas eu assinei um maldito contrato, se eu contar, eu perco tudo, não é só de dinheiro que estamos falando, estamos falando de toda a minha liberdade e a confiança dos meus pais, a tão falada confiança.

Minha mãe morreria de desgosto e vergonha, e o meu pai jogaria em minha cara para o resto da minha vida, o que minhas ações causaram, o que eu tanto queria, a minha liberdade me levaria a ruína da minha família.

— Se arruma, vamos sair com a sua prima e seus amigos. - ele diz.
— Tudo bem, eu vou me arrumar. - falo indo pro closet sem olhar para ele.

Espero que isso não me deixe marcas, porque eu não saberia como explicar aos meninos sobre isso. E amanhã vamos voltar para New York e eu estou meio temerosa para essa viagem, não para New York, mas para o México, eu não quero ter que mentir para mais gente, já basta está mentindo para a minha família e para a dele.

Se bem, que a metade de sua família já tem custume disso, mas isso não vem ao caso...

Escolho uma roupa bem bonita e me maquio para ficar bem bonita. O Arthur saiu do quarto, ele foi atender algumas ligações e como ele já estava arrumado, me deixou para terminar de me arrumar.

Depois de está completamente pronta, eu me olhei no espelho e me desejei, eu era linda e eu sabia disso, e sabia como usar isso a meu favor, e eu vou usar.

Os meus amigos estão com a gente e o Arthur provavelmente vai passar a noite desconfortável não só pela minha roupa, mas pelo o Charlie. Não sei porque ele insiste nisso, sendo que ele finge está com ciúmes de mim, sendo que ele joga na minha cara que não temos absolutamente nada.