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"I pick my poison and it's you
Nothing can kill me like you do
You're goin' straight to my head
And I'm headin' straight for the edge
I pick my poison and it's you
I pick my poison and it's you

I can feel your whisper
And layin' on the floor
I tried to stop
But I keep on comin' back for more

Escolhi meu veneno e é você
Nada pode me matar como você
Você vai direto para minha cabeça
E estou indo em direção ao limite
Escolhi meu veneno e é você
Escolhi meu veneno e é você

Posso sentir seus sussurros
E deitada no chão
Eu tentei parar
Mas continuo voltando por mais"

Pov Hanna

Abro os olhos com um pouco de dificuldade de levo um susto com o Arthur e o Pablo dentro do quarto e me cubro rapidamente.

— Tome. - o Arthur me dá um copo de água e um remédio. — Tome logo isso. - diz sério e sai do quarto batendo a porta com o Jorge.

Olho para o remédio em minha mão e demoro um pouco para raciocinar o que seja, e quando lembro, eu tomo logo de uma vez e automaticamente fico triste.

Ele não quer correr perigo de que eu engravide novamente...

Entro no banheiro e tomo um banho e arrumo minhas coisas, nós iríamos embora hoje e eu tinha muitas coisas a fazer na Itália. E amanhã eu tenho um desfile para ir com a Lola e ela está me mandando mensagem a todo o momento para que eu não esqueça.

Depois de preparar tudo e organizar minha agenda para amanhã, eu finalizo também o meu plano.

O Arthur não quer que eu me envolva com ele, mas isso é impossível porque eu estou envolvida nessa merda até o pescoço e a única coisa que eu tenho é que arriscar, então é isso o que estou fazendo, chega de ser tão idiota, eu vou ser exatamente o que ele espera que eu nunca serei.

Vou tentar enterrar o meu coração na merda ainda mais só pra conseguir o que eu quero, e eu vou conseguir o que eu quero.

Me preparo mentalmente para encarar ele com a cara de mulher que não está magoada porque ele acabou de me dar uma pílula do dia seguinte.

— Oh meu Deus. - falo olhando o homem que está amarrado todo ensanguentado na sala. 
— Tira a Hanna, Jorge. - Arthur ordena sem me encarar.
— Não, eu...

Eu nem consigo falar, ele me joga no ombro e me arranca dali novamente e vamos para hora do hotel e eu começo a bater nele para me largar.

O Jorge é um sem graça, como que ele faz isso sem me autorização? E ele me joga no ombro como se eu fosse um saco de batata e leve demais.

— Mais que merda Jorge. - grito com ele.
— Não deve subir lá. - ele diz sério.
— É, eu já percebi - reviro os olhos e saio andando.
— Volte aqui garota. - ele diz e não dou ouvidos.
— Se não posso subir, então não irei ficar na frente do hotel parecendo uma idiota, tenho que tomar café. - digo.

Ele me segue e vou no mesmo local que tomei café com o Arthur e o local é super tranquilo e tem uma vista boa do hotel e da torre Eiff.

Olhei para o Jorge sentado de frente a mim e ele estava com cara de poucos amigos e um olhar tipo "Foda-se tudo".
O que esses homens tem que só vivem com cara amarrada?

— Pegaram ele quando? - pergunto.
— No mesmo dia que chegamos. - ele diz.
— E ele estava onde? - pergunto assustada.
— No meu quarto.
— Que merda - falo. — O que vão fazer com ele?
— Acredito que não tenho permissão para dizer isso a você - ele diz.
— Hum.. - dou de ombros. — O Arthur me disse que o Ronald vai ter o mesmo destino que o irmão, e bem, você pode me falar que ele irá morrer, eu estava naquele jantar ridículo. - reviro os olhos.
— Onde o Arthur te conheceu mesmo?
— Porque ? - pergunto confusa.
— Você não faz bem o tipo dele. - diz dando de ombros e eu arregalo os olhos.
— Como é que é?
— Você sabe, a Anya é meio sem classe para a uma mulher rica. - ele diz.
— A Anya não tem nada haver comigo. - falo séria.
— Hum.. claro que não. - ele diz. — Mais com o Arthur sim, né?
— O que está dizendo?
— Você sabe Hanna, não é inocente, sabe que o Arthur ainda come aquela puta. - da de ombros.

Arthur Franklin        (CONCLUÍDO)Onde histórias criam vida. Descubra agora