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"It's crazy when
The thing you love the most is the detriment
Let that sink in
You can think again
When the hand you wanna hold is a weapon and
You're nothin' but skin

É uma loucura quando
O que você mais ama é o que te prejudica
Pense um pouco nisso
Você pode pensar de novo
Em quando a mão que você quer segurar é uma arma e
Você não é nada além de pele"

POV HANNA

Não, não e não...

Sua idiota de merda, como que você vai falar dos seus sentimentos para alguém que não tem sentimentos?

O que você acha que ele iria te falar? O Arthur é um escroto filho da puta, " que Hillary me perdoe por isso", mas o filho dela é um idiota.

Eu sei que ele não gosta de mim, mas aí dizer para mim que é para mandar os meus sentimentos para o inferno, é muito sacanagem da parte dele, o que ele pensa? Ele acha que é simples para de gostar de alguém ?

Não estaria nessa situação se ele mesmo não tivesse me colocado, ele viu que eu fiquei afim dele e por isso me obrigou e me ameaçou a aceitar esse contrato, então não é tão simples assim parar de sentir o que eu sinto por ele, porque o que eu sinto já está maior do que o ódio que eu sinto por ele.

Tento ignorar essa merda que acabou de acontecer e cato minha roupa no chão e começo a me vestir, não vou ficar aqui para ser humilhada novamente, pode não parecer mais eu tenho vergonha na minha cara.

Depois que eu já estava corretamente vestida só que sem a minha calcinha, eu organizei o meus cabelos e peguei meu salto e minha bolsa, e quando eu estava saindo, ele me puxou para dentro do seu quarto novamente.

- Para onde pensa que está indo? – pergunta e eu encaro seu rosto.

- indo embora, não está na cara?

- Hanna, chega de drama e tira essa roupa e volta a se deitar. – ele diz sério. – Você não vai sair daqui e muito menos essa hora, a Maya deve está dormindo e eu estou com problemas no Galpão, então para de ser irritante e volta para a porra daquela cama.

- Então eu irei para um quarto de hospedes, posso dormir com a Maya sem problema. – falo tentando me soltar dele.

- E o que acha que a Aria vai falar ? – pergunta sério. – Esqueceu que temos um acordo ?

- Ela entender que brigamos como qualquer casal e saberia muito bem o motivo.

- E qual seria o motivo? – ele me olha confuso.

- Não está claro Arthur?

- Não Hanna, não está, qual seria o motivo?

- Graziella Thompson te diz algo?

Ele me olha por alguns segundo e depois sorrir, e não é um sorriso normal como os sorrisos que ele as vezes me dava quando estava ao lado da sua família, mas sim um sorriso debochado e com isso ele se afasta de mim só de toalha e é impossível não olhar para suas costas largas, e depois de pegar novamente a garrafa de Whisky, ele se senta na mesma poltrona de antes e me encara.

- Andou pesquisando bastante sobre a vida da Graziella, não é mesmo?

- Eu só achei ela família demais quis saber quem era..

- Não se meta com ela, não procure saber dela, isso pode custar sua vida. – ele diz sério.

Ele novamente com suas ameaças, só que agora por causa de uma mulher, outra mulher de seu passado, alguém que visivelmente ele tem sentimentos, e ainda diz que não pode ter por mim, que grande idiota.

Arthur Franklin        (CONCLUÍDO)Onde histórias criam vida. Descubra agora