Arthur Franklin (CONCLUÍDO)

03

"Cómo me miran, es obvio
Ven, marca tu territorio
Este secreto entre los dos
Sé que te dan ganas de tenerme (te dan ganas de tenerme)

É óbvio como me olham
Vem, marque o seu território
Esse segredo entre nós dois
Sei que te deixa com vontade de me ter (te deixa com vontade de me ter)"

Pov Hanna

Ai meu Deus onde merda eu me meti?

Eu aqui achando que esse Deus grego queria um lance casual, uma trepada sacana como diz minha mãe, mas aí ele me apresenta esse maldito papel com um contrato de um ano e que só pode ser quebrado se ele supostamente enjoar da minha cara?

Que tipo de pessoa faz uma coisas dessas, ou faz uma proposta dessa a uma mulher?
E quem ele acha que eu sou para aceitar isso?

E eu? Eu estava aqui igual uma idiota apaixonada porque eu sinto coisas por esse homem que eu nem conheço direito, mas que me faz sentir como se eu estivesse nas noves só de olhar para ele.

Desde que ele esbarrou em mim eu senti coisas estranha, sonhei com ele igual uma adolescente apaixonada, eu estava doida para tacar uns beijos e tentar a sorte, mas pelo visto ele não quer só uns beijos, e claro que eu pensei que ele não iria querer apenas isso, mas daí me apresentar um contrato com esse?

Olhando para essa cara de mal não tem nada haver com o lindo, gostoso e sexy que vi dias atrás naquela boate, ele esta com uma cara de quem não esta nem aí para mim, e que também não está para brincadeiras,  e que só quer o meu corpo e pronto. Se eu conto isso para o meu pai ele é até morto por me fazer essa proposta completamente indecente.

A única opção que tenho é sair daqui correndo e rezar para chegar em casa viva, mas tendo em vista o tanto de seguranças que tem nessa fortaleza, está pior que a escala, a antiga casa dos meus pais...

Olho para ele sem saber o que fazer e nem como vou sair daqui e olho bem os seus olhos e tento ganhar tempo para fugir, mas sou completamente pega de surpresa com sua voz grossa.

- Nem pense em fugir, não passará nem da porta principal. – ele avisa.
- Porque eu? – pergunto com a voz arrastada.
- Porque não você? – ele me lança um sorriso.
- Eu não sou alguém que pode te satisfazer em o que quer que você queira. – falo rápido.
- Não tem problema, eu posso te ensinar – ele diz.
- Eu não quero participar disso, já falei, eu não vou assinar nada. – falo me levantando e ele vem até mim novamente.

Ele apenas sorrir e puxa meu braço e me joga no sofá da sala e eu olho para ele assustada, ainda mais do que eu já estava. E ele pega outro copo de bebida e me entrega e eu nego, mas ele me força a pegar da sua mão e eu sem escolha aceito e ele se senta na mesa de frente para mim e pega os documentos na mesa.

- Não tem escolha. – ele diz apenas isso. - E nem precisa mais assinar. - da de ombros.
- Está maluco? Claro que eu tenho escolha, todo mundo tem escolhas. – ele sorrir e eu fico sem entender.
- Mais você não tem – ele da de ombros. - Quer dizer, não mais.
- Não irá me obrigar a aceitar esse contrato e muito menos a assinar, eu não te conheço, eu não sou idiota, não vou fazer isso e ser submissa de você, NUNCA.. – falo quase gritando por fim.
- Como eu disse, você não tem escolha, até porque você já assinou.. – ele diz e me mostra novamente o documento que eu li e eu pego para olhar e PUTA MERDAAA...

Estava ali o meu nome escrito a caneta e ali estava a minha caligrafia, mas como merda eu assinei isso?

Ai toda a merda do dia do desfile da PRADA, onde eu encontrei ele e o amigo dele, quando ele nos chamou para beber e com certeza me dopou, porque isso simplesmente justificaria tudo o que aconteceu aquela noite.

Sabia que isso estava estranho e eu disse para a Maya que aquilo estava muito estranho, não fazia nenhum sentido a gente não se lembrar do que tinha feito na noite anterior, e ter chegado em casa e meu pai, ele deve ter abusado do meu corpo...