hora dourada

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Oioi!
Quase esqueci de atualizar, mas acontece.
Como vcs estão? Me contem, quero novidade.
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J I M I N3 de agosto, 8:47am

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J I M I N
3 de agosto, 8:47am

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Jimin estava em seu quarto no andar superior do apartamento. Yoorin partiu depois daquele desentendimento e agora, ele estava sozinho. As janelas do teto ao chão com vista para o mar estavam abertas e as cortinas pesadas de linho estavam puxadas para que não escondesse um centímetro sequer da paisagem e se olhasse na direção leste, poderia observar o píer e os surfistas que se aventuravam nas ondas pela manhã.

Ele ainda estava na cama, com o edredom enrolado nos pés e o tecido bem preso entre os dedos frios. Havia um amontoado de colcha no chão ao lado da cama e algumas almofadas espalhadas ao redor.

Um caos.

O único travesseiro que usava estava preso atrás da cabeça, encostado na cabeceira de camurça da cama e cheirava a amaciante. A única pessoa que entrava em seu apartamento além de Yoorin, era a empregada semanal que deixava o apartamento impecável, mas tinha o péssimo costume de colocar amaciante em tudo.

Os dois se falavam por mensagens porque Jimin sempre estava fora de casa quando ela aparecia e isso dificultava que se encontrassem. Ela era uma mulher na casa dos quarenta anos que trabalhava como faxineira para ajudar na renda familiar — e mesmo que não usasse aliança, Jimin supunha de antemão que ela era casa e tinha no mínimo, três filhos.

Fechou os olhos e afastou de sua mente os  relacionados a vida pessoal da faxineira, apenas para dar lugar aqueles que eram relacionados a Taehyung. Ou melhor, V de Vingança.

Como pôde deixar aquilo ir tão longe?

O correto seria contar a Taehyung quem era, explicar que tudo não passou de um mal-entendido e que os dois nunca mais iriam se ver. Jimin marcara o contato dele e não tivera coragem de mandar mensagem desde que ouvira seu nome, o rapaz com a voz grave e pele bronzeada era seu cliente e tinha-lhe confidencializado coisas pessoais e agora, ambos tinham transado no banco do motorista de um carro esportivo.

Para se livrar do tormento de sua própria mente, se levantou e foi até o closet no intuito de escolher uma roupa para o luau. Abriu as portas duplas do cômodo e encarou os inúmeros armários de roupas e suspirou, com preguiça de escolher duas peças entre várias.

Tinha muitas roupas — muito mais do que julgava necessário —, tantas coisas, acessórios, calçados e bolsas. Muitas delas nunca chegara perto de usar. Acumular roupas talvez fosse uma maneira de ocupar a mente e não enlouquecer com o que ouvia no clube, ou gastar dinheiro com coisas que um dia podiam ser necessárias.

Venus Is A Boy | pjm + jjkOnde histórias criam vida. Descubra agora