Jungkook só quer entender porque seu namoro acabou. O mar, a areia, o vento - nenhum deles lhe trouxe a resposta. Vivendo em um trailer nos fundos da casa de sua única amiga, ele tenta seguir seus dias acinzentados e sem expectativa enfiado em livro...
═════ Oioi! Então, semana passada não consegui atualizar porque tava com bloqueio e também, tô trabalhando em outra fanfic minha que tá sendo adaptada pra original então tô meio sem tempo. Não esquece o voto é o comentário pra fazer uma autora feliz. ═════
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
J I M I N 3 de agosto, 7:32pm
🌌
Jimin abriu os primeiros botões de sua camisa e sorriu ao sentir a brisa fria que vinha do mar atingir seu peitoral. Ainda estava envergonhado por acabar com o look do rapaz enquanto tentava seguir Rose até a areia onde aconteceria uma brincadeira envolvendo tequila e limão. A essa altura, Marte deveria estar pensando que Jimin era um completo destrambelhado.
Talvez fosse.
Mas tal acidente lhe rendeu uma troca de olhares inesquecível. Pôde ver através da iluminação amarelada das lanternas marroquinas, do som alto da música que trepidava em seu peito, além do aroma salgado que vinha do mar e impregnava em sua pele, tremendo quando tudo ficou em câmera lenta e tudo o que existia era o olhar impenetrável de Marte. E ele era tão bonito que Jimin sentia borboletas no estômago toda vez que pensava em seu rosto.
Queria se desculpar pelo incidente apenas para olhá-lo outra vez.
No entanto, enquanto essa oportunidade não aparecia, ele enfiou as mãos nos bolsos da bermuda, onde encontrou três baseados enrolados à mão, um isqueiro e um pacotinho com pó.
Ele sacou o baseado no exato momento em que uma onda atingiu seus pés e o acendeu. Deu uma tragada profunda, prendeu a fumaça por alguns segundo e soltou. Em seguida sorriu para Rose e Mark que se divertiam com as ondas do mar e fez um aceno com a cabeça, torcendo para que não lhe puxassem para a água também.
— Jimin, você precisa experimentar isso — disse Rosé, vindo em sua direção com uma pequena dose de tequila. Ela estava com as bochechas coradas, as pálpebras pareciam pesadas demais para se abrirem completamente. — É a melhor tequila que eu já tomei.
Sem tanta vontade, resolveu provar e sentiu a garganta arder.
— Forte — murmurou em meio a uma crise de tosse.
Rose gargalhou.
Jimin devolveu o copo a ela e a viu voltar correndo para Mark em busca de mais uma dose. Ambos sabiam se divertir; corriam pela areia, pulavam ondas e bebiam do copo de todo mundo enquanto ele estava em pé encarando o mar escuro, tentando acompanhar com os olhos a linha do horizonte bem onde a lua beijava a água.
Sua mente estava cheia demais para dar espaço a qualquer tipo de diversão. Yoorin parecia vigiá-lo porque sempre ficava em um local onde pudesse vê-lo e seus amigos, cultivavam um universo somente deles regado a álcool e dancinhas vergonhosas.
