•A viagem•

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  Opa gente bonita, cá estou eu, mil desculpas pelo atraso nas atualizações eu estava com muita dor de dente desde quinta feira. Mas bora lá.

  Boa leitura!

                        POV SARAH

       Sete meses, vocês tem noção disso? O meu filho já tem sete meses, é praticamente um homenzinho.

        Ah, esqueci de falar, eu vou ser mãe de um menino. Descobrimos isso já faz um tempinho, ainda não temos um nome pra ele, toda vez que eu penso nele me vem milhares nomes na cabeça, mas nenhum me agrada tanto assim.

         Uma coisa eu tenho certeza, eu não vou deixar a Juliette decidir o nome sozinha, ela tinha ideias de nomes muito... Vamos se dizer que diferentes.

         Ela queria homenagear o pai dela, não acho isso ruim, mas o nome José Lourival não me agrada muito, a criança já ia nascer com setenta anos de idade. Também cogitou os nomes José Francisco, José Felipe, José Bento, eu sinceramente não sei o amor que ela tem pelo nome José.

         Bom, então diante todas essas opções de nomes, decidimos que vamos deixar pra escolher depois.

          Todos da família dela, e da minha também, ficaram super felizes em descobrir o sexo do bebê. Minha mãe estava explodindo de felicidade, disse que vai fazer várias roupinhas de tricô pra ele. Meu pai já me puxou para um canto pra dizer que eu precisava educar muito bem esse menino, disse que eu tinha que ensinar meu filho a respeitar as mulheres, trata-las como se fossem rainhas, colocá-las sempre em primeiro lugar.

...

        Já faziam alguns dias que eu a Juliette não nós víamos, ela como já estava com sete meses de gestação, já estava com a barriga beeem maior do que antes, parece que nesse último mês a barriga dela triplicou de tamanho. Enfim, por estar com a barriga maior, ela estava se cansando bem mais rápido e decidiu ficar mais por casa durante um tempo.

          Essa semana meu pai estava muito mais agitado do que nos outros dias, ontem eu vi ele falando todo animado com alguém no celular, passa o dia inteiro trancado dentro do escritório.

          Eu estava dentro do meu quarto deitada na cama olhando pro nada e pensando em nada quando ouvi batidas na porta.

          - Princesa do pai, ta aí? Posso entrar? - ele perguntou colocando a cabeça pra dentro do quarto. Logo eu me sentei na cama e disse um "entra".

          - E aí filhota, ta fazendo o que aí?

          - To fazendo nada não pai, agora entendo quando o senhor falava que a vida seria chata sem a minha mãe ao seu lado, parece que quando eu tô longe da Juliette não consigo fazer nada, parece que eu não penso direito.

          - Sei como é, a minha vida sem a sua mãe seria totalmente bagunçada e sem sentido. - ele disse dando um sorriso sem mostrar os dentes. - Eu acho tão bom que você esteja feliz, esteja namorando, com a pessoa que você ama, por mais que você seja nova, mas ta construindo sua família.

           - A única coisa que você falou pra mim não fazer eu fiz, um filho logo cedo. - falei e dei uma gargalhada, meu pai não se aguento e riu também.

            - Você não toma jeito mesmo né, mas to feliz, vou ser o vovô mais babão de todos e... - não dei tempo dele terminar a frase, pois já dei um abraço apertado nele, não sabia porque, mas eu senti muita vontade de fazer isso.

            - Eu te amo muito pai, você é o meu melhor amigo, meu herói. - nem percebi que eu estava chorando, eu nunca fui de muita emoção, mas agora eu só queria chorar e declarar meu amor a ele.

Uma vida de lembranças •interssexual•Onde histórias criam vida. Descubra agora