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Um ano depois

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Um ano depois...

- Essa merda não abre! - Disse Daryl, socando a máquina de refrigerante.
Me aproximei e olhei ele. - Hum?
- Tara pediu aquela merda, mas como vou abrir isso?
- Eu te ajudo. - Disse Rick, se aproximando.
Assenti e deixei os garotos trabalharem.
Dei a volta á loja, procurando coisas que pudéssemos levar, mas assim que cheguei na parte de trás, algo bateu em mim com muita força, me fazendo cair e caindo sobre mim.
Em cima de mim, ao nivel dos meus olhos, estava um par de olhos incrivelmente azuis. Era a única coisa que eu conseguia ver, já que ele trazia o rosto tapado. Isso e seus cabelos compridos.
Franzi o cenho e empurrei ele, que levantou. Me coloquei na sua frente e ele deu de ombros.
- Foi mal, gata. Eu estava fugindo.
Olhei para trás dele. - Fugindo de quê?
- Nesse momento? De você.
Ele me empurrou e passou por mim, correndo, na direção de Daryl e Rick.
- Hey! - Gritei, correndo atrás dele. - Daryl! Rick!
Assim que dei a volta, Daryl estava mirando a cabeça dele com a besta, e ele estava de braços no ar. Seu olhar encontrou o meu.
- Esperta, você. Podia dizer que tinha companhia.
- Quem é você? - Perguntou Rick.
- Paul Rovia, mas meus amigos me chamam de Jesus. E por falar em amigos, eles estão me esperando e eu tenho de ir.
- Nem mais um passo. - Disse Rick.
Estreitei os olhos. - Jesus... Pffff. Jesus não fica por aí, jogando pessoas no chão.
Percebi ele sorrindo por baixo do lenço.
- Tem certeza?
Ergui a mão para pegar a katana, mas senti a mão de Rick no meu pulso.
- Calma.
Jesus puxou o pano para baixo, revelando que tinha um rosto até que bonito... se não fosse um idiota.
- Eu tenho mesmo de ir.
Rick trocou um olhar comigo e com Daryl, mas eu neguei com a cabeça. O xerife não se importou com nossa opinião.
- Escuta, você quer vir com a gente?
- O quê? - Daryl olhou ele. - Ficou maluco? Quer levar esse cabeludo com a gente?
Rick olhou Daryl. - É uma pessoa. - Ergueu a mão indicando o homem. - E sabe lutar, pelos vistos.
Olhei Jesus, que dava alguns passos atrás, lentamente. Guardei a katana e ele percebeu meu movimento, parando. Depois me sorriu e correu.
- Merda! - Falei, correndo atrás dele.
Jesus tentou subir na caminhonete que a gente tinha achado, cheia de comida, mas eu agarrei ele pela perna e puxei, fazendo ele cair.
Logo ele se levantou e eu desviei seu punho.
- Eu não gosto de bater em mulher. - Falou, enquanto desviava meus socos. - Quer fazer o favor de parar?
- Isso não é seu!
Ele sorriu. - Não vejo seu nome escrito, então não é de ninguém.
Jesus me empurrou e eu caí no chão.
Ele subiu, deu a partida e saiu dali.
Mas escutei uma barulheira infernal e percebi que Rick e Daryl tinham amarrado a caixa dos refrigerantes na caminhonete.
Levantei a tempo de não ser atingida, corri para o carro que eu dirigira e mandei eles entrarem.
- Ele levou nossas coisas! - Disse Rick no banco de trás.
- Sério? - Acelerei ainda mais. - Não tinha percebido. Porque vocês ficaram brigando feito criança?
- Rick queria levar ele. Olha só! Nem pensar! - Disse Daryl.
Rick negou com a cabeça.
Mais na frente, peguei a mão do Daryl e coloquei no guiador. Ele me olhou confuso.
- Dirige.
Abri a porta e saí do carro, rolando pelo chão, depois levantei e corri. Jesus deixara a caminhonete e corria agora na minha frente.
Escutei ele rir, me olhando por cima do ombro. - Você não desiste?
- Nunca! - Gritei.
- Você é lenta!
Corri ainda mais. - Lenta é a sua mãe!
- Hey!
Quase peguei ele, mas Jesus fugiu de novo.
Daryl correu atrás dele e foi quando percebi que tinha zumbis ali.
- Merda.
Sem parar de correr, tirei a katana e rodei ela, passando por um zumbi e cortando a sua cabeça.
Depois vi Jesus e Daryl lutando na caminhonete e o Rovia mirou uma arma na cabeça de Daryl.
- Não! - Gritei e corri.
Daryl abaixou e um zumbi, que estava atrás dele, caiu no chão.
O caipira puxou Jesus para fora da caminhonete e socou, mas algo aconteceu.
Jesus se libertou no exato momento em que a caminhonete começou a se afastar, sozinha, em direção de um lago.
- Não, não, não... - Falei, correndo.
Jesus correu também, mas cheguei nele e agarrei, jogando no chão, e o desgraçado bateu com a cabeça, ficando desacordado.
Levantei, vendo nosso achado indo direto para o fundo do lago.
Daryl ficou em silêncio, atrás de mim e Rick colocou as mãos na cintura, negando depois com a cabeça.
Depois se aproximou. - Vamos, me ajudem a colocar ele no carro.
- Deveriamos deixar ele preso a uma árvore. - Disse Daryl.
- Rick tem razão. - Falei. - Se ele estava tentando roubr nossas coisas, ele deve ter um grupo. Ninguém se dá a tanto trabalho para roubar isso tudo, só para si.
Daryl me olhou, deu de ombros e depois segurou uma perna do Rovia, enquanto Rick segurava a outra, e os dois puxaram ele pelo chão.
Segui atrás, amaldiçoando ele às profundezas do inferno.

Estava sentada em frente da mesa  escutando Rick falando, com minha filha nos braços.
Daryl, do meu lado, mexia na mão dela e ela achava graça.
- Deveríamos falar com ele. - Disse Rick.
- Eu vou. - Disse Daryl. - Eu faço ele falar.
- Não. - Olhei Daryl. - Eu vou, você vai acabar matando ele.
- E daí?
Suspirei. - Se ele tem um grupo, deveriamos saber, aliás, temos de saber com o que estamos lidando. Além disso, imagina que eles têm algo que nós não temos?
Rick franziu o cenho. - Tipo coisas que dê para trocar?
Assenti.
Abe riu e ergueu o dedo para mim.  - Voto em você para presidente.
Revirei os olhos.
- Tá, vai lá então. Mas toma cuidado.
- Isso é uma idiotice. - Disse Daryl quando entreguei Bri para ele.
Sorri e olhei Rick. - Pode deixar, sei me defender. - Beijei Daryl e saí, indo na direção da cave.
Abri a porta e entrei, vendo que ele já estava acordado.
Jesus revirou os olhos e sorriu.
- Esperava todo o mundo, menos você. Mentira, esperava o cara que quase me matou na porrada. - Sorriu. - Como vou atacar alguém, se esse alguém é você?
Puxei uma cadeira e rodei ela, sentando e encarando.
- Você tem informações que eu quero, então vamos fazer o seguinte: eu vou perguntar um monte de coisas e você vai responder. Nem mais e nem menos. Se tentar me atacar ou fugir, minha amiga aqui vai adorar separar sua cabeça do seu corpo.
Ele sorriu. - Brava você, hein?

 - Brava você, hein?

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